Capítulo vinte e seis: Sexcall

115 7 0
                                    

Finalmente eles deixaram o quarto! Achei que não sairiam nunca de lá já que eles estavam no maior love. Hinata parecia feliz quando me ligou e disse que o quarto já estava liberado. Suponho que eles finalmente tenham se resolvido.

— Finalmente um pouco de paz. – Suspirei quando entrei no quarto e o encontrei vazio.

A cama de Hinata estava bagunçada e provavelmente estava suja então eu nem vou me atrever a mexer nela. Apenas deixei minha bolsa do treino em cima do sofá do quarto e peguei uma toalha no armário, partindo para o banheiro. Eu sei que eu já havia tomado banho no vestiário do time, mas só de pensar no que Hinata e Kageyama fizeram nesse quarto, eu já me sinto sujo de novo. Procurei alongar o máximo possível aquele banho, demorando principalmente em meus cabelos. Comecei a ter um cuidado maior com meus cabelos depois que Asahi me disse que gostava deles pra baixo.

Ah, Asahi. Tô com tanta saudade.

Saudade de sentir as mãos grandes dele no meu corpo, a boca quente em cada parte dele, as carícias gentis e acolhedoras depois de uma noite quente de sexo. Ouvir a risada sexy, a voz carregada de tesão quando ele gemia meu nome.

Ah, eu precisava ouvir a voz dele.

Assim que saí do banho, me olhei nu em frente ao espelho e soltei um muxoxo de frustração ao ver as marcas de Asahi praticamente sumindo. Eu adorava vê-las em meu corpo, porque eu podia lembrar das muitas vezes que fazíamos sexo, desde uma rapidinha até um amor lento e duradouro ou um sexo selvagem. Na maior parte das vezes era um amor mais lento gostoso, já que Asahi não gostava de ser muito bruto e eu não vou negar, adorava o jeito carinhoso e protetor dele. Era uma das qualidades que eu mais amava.

Pensando nessas e em muitas outras coisas que eu tive uma ideia maluca que fez aquele tão conhecido calor subir por meu corpo inteiro.

— Qual será a reação dele? – Murmurei.

Não sabia se aquela ideia era realmente boa já que eu nunca havia tentado aquilo com Asahi antes. Quer dizer, pelo menos eu esperava que aconteceria depois da foto que eu pretendia mandar. Resolvi arriscar e sofrer as consequências caso desse errado e corri até o armário onde estavam minhas roupas. Um dia antes da viagem, quando estávamos na casa de Asahi, eu peguei uma camisa dele, sem ele ver e enfiei na minha mochila. Iria levar comigo pra poder dormir com ela, já que eu amava o cheiro do meu grandão e sempre me fez dormir bem. Encontrei a camisa junto com as minhas camisetas e enfiei meu nariz nela, inalando o cheiro amadeirado antes de vestir, ficando sem nada por baixo.

A camisa ficava enorme em mim, então eu tinha que dobrar as mangas até meus pulsos, mas não incomodava. Eu gostava de roupas largas e usar as de Asahi me deixavam feliz. Me olhei no espelho uma última vez antes de tomar meu celular na mão e caminhar até minha cama. A porta do armário tinha um espelho e minha cama ficava perto dele, o que me dava total liberdade para eu me divertir como quiser. E era exatamente o que eu estava fazendo nesse momento: sentado na cama em posição de "W", as pernas meio abertas, os botões da camisa abertos até a metade de meu peito, meu cabelo molhado e uma vontade enorme de transar com Asahi nesse momento, mas não podia já que ele não estava aqui, então tinha que me contentar em provocá-lo um pouco.

Abri a conversa com Asahi, no aplicativo de mensagens e toquei no ícone da câmera no canto da barra de conversa. Apontei minha câmera direto para o espelho e tirei a foto, enviando ela como foto de visualização única. Queria dar um gostinho à ele de me pedir aquela foto de novo.

Foto

"Eu tô com saudade de você, grandão."

Sensei e ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora