Capítulo trinta e três: Os quietos são os mais assanhadinhos (OsaSuna)

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Osamu

— MIYA ATSUMU! Quantas vezes eu já te disse para não deixar o banheiro PORCO daquele jeito?! – Escutei Kiyoomi gritando do topo das escadas.

Há um ano, Kiyoomi Sakusa começou a namorar meu irmão, mas como eu e ele morávamos juntos, infelizmente o ace teve que vir morar conosco, afinal ele se decidiu a morar com Atsumu no Japão. Só que tem um problema disso: eu estou tendo pesadelos todas as noites porque Atsumu parece uma gazela quando geme. Ah, fala sério! Somos os gêmeos perfeitos, eu sou o Yin e o Atsumu é o Yang. As coisas que ele gosta, eu não gosto, temos posições diferentes, mas sempre nos encaixamos quando jogamos juntos e o principal: eu sou ativo, enquanto ele é passivo.

Viram? Totalmente diferentes, mas que se completam.

— Samu, pode resolver isso pra mim, por favoooor?

Outro detalhe: eu era segundos mais velho, então Atsumu sempre agia como um irmão mais novo chorão e mimado.

— Olha só, Tsumu. Me pedindo para resolver assuntos com o seu namorado? Eu já te ajudei em muita coisa, mais isso, definitivamente, não tem cabimento. – Me levantei do sofá onde estava sentado e guardei o celular no bolso após verificar as horas. – Eu vou sair. Não me ligue e não me procure. Não quero saber de enviar e-mails, mensagens, cartas e nem pombo correio. – Sim, Atsumu faria isso. – Eu vou ficar bem. Quando eu voltar para casa, te dou notícias. Até mais, Tsumu.

— Samu! Não me deixa aqui!

— ATSUMU! VEM AQUI AGORA, SEU PEDAÇO DE ESTRUME!

Às vezes eu tenho pena do meu irmão porque ele sempre acaba fazendo alguma merda que deixa o Kiyoomi irritado. E olha... Devo dizer que Sakusa é bem temperamental. Eu que não iria querer ficar lá quando ele explodisse de ve

Agora eu tinha que pensar em algum lugar para ir e ficar fora até sei lá quando. Eu não era de sair e curtir igual o Atsumu. Na verdade, eu sempre fui mais caseiro, gostava de ficar em casa, assistir um filme, comer besteiras e essas coisas de gente que prefere ficar em casa, mas claro que a minha experiência sexual não é de virgem. Muito pelo contrário, eu consigo fazer qualquer um subir pelas paredes, só que com quem eu me relaciono amorosamente. Não gosto de transar com gente desconhecida ou que eu fiquei uma ou duas vezes. Só no caso de eu estar completamente bêbado, mas isso é história pra outro dia.

— Ouch! Olha por onde anda, inferno! – Acabei esbarrando em alguém enquanto andava pela rua, procurando algum lugar para ir. Ele parecia bem estressadinho.

— Me desculpa, eu realmente não vi por onde andava. – Levantei minha cabeça para encarar o homem à minha frente e eu pude jurar que um cupido acertou uma flecha em mim. Céus, ele era lindo. Seus olhos eram bem puxadinhos e eu fiquei imaginando-o sorrindo. Com certeza seus olhos se fechariam se ele o fizesse. – E-ei, espera! Qual seu nome?

— Por que quer saber? – Era incrível a expressão neutra que ele fazia enquanto digitava no celular.

— A-ah, bom. Eu... Você parecia bem estressado. Aconteceu algo? – Ele mediu seu olhar sobre mim, como se estivesse me avaliando.

— Bem, eu acabei de ser chifrado então é notório minha irritação, não acha? – O moreno sorriu, enquanto olhava pra mim.

— Você levou chifre? Olha, eu não queria falar nada não, mas o seu ex devia ser bem cego pra não ver a beldade que você é. – Seus olhos se arregalaram levemente, como um ato de surpresa.

— Oh, você me acha bonito? – Mordeu o lábio, pensativo. – Tá a fim de beber? Conheço um ótimo bar aqui.

— Hm, claro! – Dei um sorriso, agradecendo o convite.

Sensei e ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora