Capítulo doze: Visita indesejada

164 15 0
                                    

Hinata

Eu ainda estava preocupado com Kageyama, já que Suga-san realmente quase matou ele enforcado. Yamaguchi também estava preocupado com Tsukki, já que ele tinha sido enforcado por Suga-san também. Estávamos andando até a casa dele, já que a minha seria preciso subir a montanha e nós deixamos as bicicletas na faculdade.

— Kageyama… Você tem certeza que tá bem?

— Que tipo de pessoa você acha que eu sou, Hinata boke?

— Oe! Eu estava preocupado com você, bakageyama! Se você não quer nada comigo, não diz que me ama!

— Por que isso agora?! – Entrou primeiro, tirando os sapatos. – Estou em casa! Miwa?

— Tobio! Que bom que chegou! Eu já estou de saída, vou ficar fora até amanhã de manhã. Mamãe e papai precisam de ajuda com o casamento da tia Yuko. Não espere por mim. Oh, Shouyo-chan!

— Yo Miwa-senpai.

— Mande um beijo à tia Yuko por mim e felicidades.

— Hai hai. Bye bye Tobio. Shouyo. – Fechou a porta, nos deixando sozinhos.

Desde aquele dia, na festa do Grande Rei, Kageyama e eu transamos e ele se confessou pra mim. Eu fiquei feliz em saber que o amor era recíproco, afinal eu também gostava dele. Agora só faltava ele me pedir em namoro. O que? Eu não iria fazer isso! Quem tem que fazer isso é ele! Mas sabendo que ele era bem fechado, com certeza ele não iria fazer isso, a menos que ele me amasse muito pra me querer como namorado oficial.

— Vou tomar um banho se você não se importa. – Peguei minha mochila, subindo as escadas até o banheiro do quarto de Kageyama.

De tanto vir na casa dele eu sabia decor e salteado onde ficava cada cômodo. A casa dele era grande por conta de seus pais serem um tanto ricos, mas Kageyama odiava essa fama toda. Ele sempre quis algo comum e simples como um apartamento no centro ou uma casinha no interior. Eu não tiro a razão dele, lugares assim eram melhores. Eram mais calmos, tinham uma vista incrível e alguns deles eram extremamente bonitos.

Enquanto entrava no chuveiro, fiquei pensando no dia que Kageyama tirou minha virgindade. Sim, eu era virgem com vinte e um anos, não me julguem! Eu ainda não tinha encontrado alguém! Foi a melhor experiência da minha vida. Mesmo sendo aquele rabugento e sem paciência que ele é, Kageyama soube cuidar muito bem de mim e me proporcionou um prazer tão incrível que sempre que eu lembrava, um calor descomunal subia pelo meu corpo, me fazendo querer mais.

Nem me dei conta quando Kageyama entrou no banheiro e sorriu de forma maliciosa ao me ver nu, embaixo do chuveiro.

— Que visão mais linda, ver minha tangerina tomando banho. Me dá vontade de te agarrar aí mesmo.

— Ka-Kageyama! Pa-para de olhar! – Me virei de costas para o moreno, o que não ajudou em nada, já que ele tinha a visão perfeita da minha bunda.

O que mais me interessa não está na sua parte da frente, boke. – Senti um arrepio percorrer minha espinha quando ouvi sua voz rouca em meu ouvido e sua mão grande em minha nádega esquerda, dando um aperto. – Você gosta, não é Shouyo? Gosta quando eu te toco, não é? Eu percebo que você fica completamente derretido aos meus toques.

O que não era mentira. Até toques mais simples como abraços e carinho no cabelo me deixavam completamente derretido por esse levantador egocêntrico. Já fazia um tempo que eu gostava do Kageyama e quando descobri que ele sente o mesmo por mim, me senti feliz. Quer dizer, não é todo dia que seu crush tem um crush em você também, não é?

Sensei e ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora