Capítulo sete: Amor à primeira vista

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Sugawara

— Tooru, gira logo isso! – Iwazumi reclamou, pela quinta vez naquela hora.

Todos já estávamos reunidos em um lugar isolado do resto dos convidados. No fim acabamos vindo para uma das casas de Tooru. No andar de cima tinham vários quartos e, por coincidência, tinha um para cada casal. O que ele tá tramando?! Daichi estava ao meu lado direito e Hinata ao meu lado esquerdo. A roda continuava por Noya, Tanaka, Kageyama, Asahi, Ennoshita, Tendou, Akaashi, Semi, Shimizu, Lev, Bokuto, Shirabu, Yachi, Yaku, Iwazumi Kenma, Tsukishima, Oikawa, Kuroo e por fim, ao lado de Daichi, Yamaguchi.

Sim, eles resolveram vir. Kei não iria perder a oportunidade de desbocar alguns amigos quando pedissem verdade para ele. Parecia que ele tinha um estoque infinito de perguntas vergonhosas e constrangedoras.

— Kageyama pergunta à Akaashi.

— Verdade ou desafio?

— Verdade. – Kageyama aumentou o sorriso malandro que havia formado em seus lábios.

— É verdade que você pensa em Bokuto quando se toca? – Mas já começou assim?!

— Ka-Kageyama! – O rosto do moreno virou uma pimenta e Kotaro só fez sorrir de alegria. – É-é verdade… – Akaashi não disse mais nada, apenas girou a garrafa, que parou em Tsukishima perguntando à Asahi. Olha aí a merda começando a acontecer.

— Verdade ou desafio, Asahi-sensei? – Era perceptível o sorriso no rosto do loiro. Ele sempre acha uma oportunidade para nos constranger.

— Verdade. – Disse após soltar um longo suspiro e eu pude perceber Noya ficando nervoso.

— É verdade que você e Noya ficaram dentro do armário de limpeza da cafeteria por quase uma hora? – Nessa hora o rosto do Yuu já era tão vermelho que um tomate teria inveja da cor.

— Sim, é verdade. Estava ajudando Noya a arrumar o armário, que estava uma bagunça. – Então por que caralhos ele me disse que tinha ido no banheiro?!

— Ho… – O loiro estalou a língua, decepcionado e Asahi girou a garrafa, parando em Hinata para Kuroo.

— Verdade ou desafio, tangerina?

— Desafio! – Acho que ele não faz ideia de como o Kuroo é.

— Te desafio a sentar no colo do Tobio e beijar ele, mas não vale selinho. Tem que ser de língua. – Não sei o que foi mais engraçado: a cor que Hinata ficou ou Kageyama engasgando com a bebida.

Hinata e Kageyama se olharam, pensando se realmente deveriam fazer aquilo. Eles gostavam um do outro e talvez um beijo daquele tipo acabasse dando a linha para pular da amizade para um relacionamento. Hinata, com o rosto mais vermelho que um pimentão, se levantou do meu lado e andou até Kageyama, que estava completamente nervoso. Se sentou no colo do moreno e segurou seu rosto com as mãozinhas pequenas que ele tinha, beijando Tobio com apenas um selinho, o qual esse foi mudado para um beijo quando Kageyama levou suas mãos à cintura do ruivo.

— Uou, isso foi melhor do que imaginei. – Comentou, vendo Kageyama e Hinata agora quase se comendo ali mesmo, no meio de todo mundo. – É… Se quiserem pular pra outra parte, façam isso lá em cima.

— Tobio-chan. Chibi-chan. – Mostrou em sua mão uma chave com uma etiqueta escrito 01. Ambos os dois se olharam e levantaram com pressa, caminhando para o andar de cima. – É… Um já foi. Quem é o próximo?

— Você é o próximo Shittykawa! Era pro Hinata girar, mas ele não está mais aqui, então gira você! – O moreno deu um tapa na cabeça de Tooru.

Sensei e ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora