Capítulo 12

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Boca 🚀

Não conseguir mandar no nossos próprios sentimentos é foda, e essa diaba ainda não ajuda.

Sou sujeito homem pra caralho, louco o suficiente pra assumir ela. Mas quem disse que a demônia quer?

Ela só quer acabar comigo.

- essa porra vai acabar comigo ainda - C2 falou se jogando no sofá.

- eita chá bem dado da porra - tirei com a cara dele.

Ele deu um gole na cerveja e acendeu um, desde o dia que ficou com a mina lá ta nessa de ficar se remoendo por ter gostado e ela ser di menor ainda e os caralho.

- já foi meu filho, tem que ficar nessa não - dei um gole na minha cerveja - vai ter como desfuder ela não - falei e ele fechou a cara.

- sei nem por que falo com tu ainda, moleque pra caralho - se estressou e eu me acabei de rir.

- tu me ama que eu sei, sou família po- dei de ombros.

Meu celular vibrou e era o maluco avisando que a encomenda ta pronta, avisei que ia buscar amanhã cedo e já acertava o pagamento. Maria vai me pagar caro por essa porra, e eu ainda sou besta de fazer as vontade dela.

Ficamos ali mariolando mais um pouco e eu meti o pé pra casa, plantão começa cedinho amanhã.

- falou meu cria - fiz toque com ele.

- amanhã vou precisar que tu vá na fazenda, tenho nem cabeça pra isso- falou e eu assenti.

- cabeção ta vacilando ?- perguntei já sabendo que sim.

- tá mandando metade do produto, até mais insumo mandei pra aquela porra e nada - disse e eu assenti.

- amanhã resolvo isso - fiz o toque de novo e sai.

Maluco comeu a mina, e agora fica ignorando ela por que gostou mais do que deveria.

Cada coisa viu.

Cheguei em casa e tava tudo em silêncio como de costume, fico malzão com isso. Meu sonho sempre foi ter uma família grandona, mas sempre fui só eu nesse mundo.

Vira e mexe eu tô enfiado na casa do Cauã, mas odeio sentir que tô sendo intruso.

Joguei uma água no corpo pra tirar o suor e me joguei na cama peladão mesmo e capotei.

Acordei na força do ódio com a porra do despertador gritando, tomei um banho gelado pra acordar de vez e fui até a casa do mano peguei os RGs e aceitei com ele o pagamento.

Cauã mandou mensagem pra eu já ir pra fazenda mas passar na boca antes, entrei na sala dele sem bater e tava ele e o RK falando alguma coisa no telefone.

- cheguei família - falei chamando atenção pra mim.

- não sei pra que essa presepada logo de manhã, 9 da manhã é hora de ir pra casa dos outros? - falou e eu fui até o C2 fazendo toque com ele - vou arrumar alguém pra levar ela, e ela não vai dormir em lugar nenhum não - falou e desligou. 

- já solta a bomba - Cauã falou pro pai.

- Maria Lis inventou de passar o dia com amiguinha de curso- revirou os olhos. 

- Boca leva ela, ele vai pra fazenda hoje - deu de ombros e eu olhei pro RK.

- tranquilo pra tu?- assenti.

- dependendo da hora que eu voltar busco ela também - falei, tenho que fazer uma média com o sogrão né.

- fechou então, faz uma média de 1 hora ai e vai buscar ela - falou e saiu da sala.

- já resolveu oq vai fazer ?- perguntei pro apaixonado.

- vou falar com ela, mas acho que ta cedo ainda - falou e eu ri.

- vai esperar o cuzão lá levar ela no papinho? - ele fechou a cara.

- ela não é nem louca de se deixar levar por ele- falou bravo.

- ela é novinha Cauã, qualquer um que der o que ela quer vai levar ela no papinho - falei e ele ficou pensativo.

Deixei ele resolvendo os B.O dele e tirei um cochilo no sofá da sala dele, acordei com ele gritando no radinho com alguém e olhei o celular vendo que faltava pouco pras 10hr, esperei ele parar de falar e fiz o toque.

- vou lá buscar a novinha, qualquer coisa te aviso- ele assentiu e eu sai.

Voltei pra casa já que eu estava de moto e descer a serra é melhor de carro, e chama menos atenção também.

Cheguei em casa e fiquei trajadão pra ver minha novinha, tomei outro banho de perfume e coloquei minhas correntes, peguei meu volvo que eu sei que ela se amarra e parti pra goma dela.

Já cheguei entrando de abusado mesmo, ela tava sentada no sofá mexendo no celular com uma mochila, puxei o cabelo dela e ela levou um susto.

- ai seu viado - gritou e eu ri.

- vou te mostrar o viado Jaja - falei e safada sorriu - bora que não tenho todo tempo do mundo - falei e fui me saindo.

- cade minha sogra?- fiz graça e ela fechou a cara e bateu a porta do carro.

- bate essa porra de novo que eu bato você - falei e ela deu um sorriso cinico.

Meti o pé pra descer o morro com o cuidado de sempre pelas crianças que ficam na rua e logo ganhei pista.

- onde essa tua amiga mora? - Perguntei pra saber por onde ir.

- cancelei com ela - falou simples e eu olhei pra ela-  agora a gente pode passar o resto do dia juntos - sorriu e eu neguei.

Porra, não posso levar ela pra fazenda sem que ninguém lá veja e caguete pro RK, nem levar ela de volta pra casa sem ninguém desconfiar de nada.

- caralho Maria, eu tenho que ir pra fazenda cara - passei a mão na cabeça e parei o carro no meio fio.

- é só me levar contigo ué - deu de ombros fingindo que não sabia a gravidade que isso seria.

Mas ela sabe, e seu olhar aflito só confirma isso.

«»§«»

Oh gente, vcs tem que me valorizar muito viu. Pq eu trabalho em balada e ontem teve evento lá, cheguei direto pro meu estágio e ainda fiz um bico de baba agora a noite.

Tô chegando em casa agr e ainda arrumei tempo de escrever pra vcs.

Próximo cap tem um hot boladão 🥵😈

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