Capítulo 35

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Boca 🚀

Eu literalmente estava em êxtase, nem a melhor droga supera a onde de felicidade que eu tô.

Ela teve que ir embora e claro que fiz ela colocar tudo no lugar, tomei um banho gelado rápido e voltei pra boca, eu ia contar pro meu sogro que ele é meu sogro hoje mesmo, mas antes tenho que ver uma forma de contar isso pro Cauã sem ser morto.

Ele não é besta, sabe que sinto alguma coisa pela irmã dele e já me ameaçou pra caralho pra ficar longe dela, mas quem resiste a Maria provocando da forma que me provocava ?

Desci da moto e entrei na salinha de tortura, a Mayara ta aqui a uns dias já é ta malzona. Ouvi os gritos agudos dela e fiz uma careta, pra que tanto grito gente?

Entrei na sala e vi o momento que um dos menor acertando um cano no rosto dela e ela cuspindo sangue e 3 dentes.

- acredita em mim meu amor, eles estão colocando coisa na sua cabeça pra acabar com nosso amor – ela falou e eu ri.

- você tentou matar meu filho sua puta -Cauã falou pegando o cano da mão do cara.

Até olhei pro lado pra não ver a cena, a mina já tava acabadona já.

- pega o álcool e o extintor pra mim Boca – me pediu quando cansou de bater nela.

Fui até o canto da sala e peguei os dois, não sou a favor de torturar mulher não, mas essa aqui mereceu tudo. Joguei o álcool nela ouvindo ela gritar mais ainda pelos cortes abertos. O Cauã veio com um fosforo e jogou nela, o fogo começou a espalhar por ela inteira e seus gritos podiam ser ouvidos lá do pé do morro.

Peguei a mangueira do extintor e apaguei o fogo por um momento, o menor que tava no canto da sala ligou a mangueira e tirou o excesso da espuma e o Cauã jogou fogo nela novamente, isso se repetiu mais 4 vezes até ouvirmos os gritos dessa vez do lado de fora.

Larguei o extintor e aporta abriu por uma Ana Laura com uma barriga enorme e uma Maria desesperada tentando segurar ela.

- você não pode matar ela, ta achando que é Deus agora? – gritou com o Cauã.

- Sai daqui Ana Laura – Cauã gritou com ela.

- por favor Cauã, vamos comigo- ela pediu e ele olhou pra ela pela primeira vez.

Ela olhou pra cadeira de ferro onde a Mayara estava já sem forças nem para gritar, a pele derretida e todo aquele sangue escorrendo não era uma boa visão pra ninguém.

- vamos – ele falou puxando ela da sala.

- não mata ela – Maria falou baixo e saiu seguindo os dois.

Pra variar a sujeira ficou toda pra mim. Mandei o menor desamarrar ela e chamar mais alguém pra jogar ela na rua da casa dela de madrugada, se morrer vai ser menos uma peste no mundo, se sobreviver fazer o que né.

Fui pra sala do meu sogro e ele tava concentrado olhando alguma coisa no caderno de contabilidade.

- tudo certo por aqui? – me sentei na frente dele.

- essa porra ta muito confusa – jogou o caderno na mesa.

- tu que é velho demais, fiz uma planilha mó bunitinha e você quer viver nos anos da pedra ainda – fali e ele tacou a caneta em mim e eu desviei rindo.

- vem fazer essa porra então – se levantou jogando o caderno na mesa.

- vou bater um rango lá na tua casa a noite em – falei ele me olhou de cima a baixo.

- tem casa não? – neguei rindo.

- to indo pra casa, qualquer B.O me aciona falou e saiu.

Mandei mensagem pro Cauã me encontrar aqui e peguei o notebook na gaveta abri as planilhas que eu fiz e comecei a trabalhar na contabilidade de cada ponto de venda do morro colocando tudo que chegou e saiu de cada uma para ver se os lucros estavam batendo.

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