Capítulo 58

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Ana Laura

Acordei com os beijos no meu pescoço e sorri sentindo meu corpo relaxado pela noite de ontem.

- Acorda princesa, temos uma festa de um ano pra fazer – falou com a voz rouca.

- mas já? Precisamos mesmo ir – falei manhosa e ele riu.

- tem um pinguinho de gente esperando por nós – falou e eu me levantei ainda sentindo meu corpo mole.

Fui até o banheiro e encarei meu reflexo nu com algumas marcas roxas de chupões pelo pescoço e nos meus seios e sorri me lembrando pela noite passada, a melhor noite da minha vida deve deixar claro.

Abri o chuveiro no gelado para esfriar meu corpo e entrei de cabeça sentindo cada gota gelada passar no meu corpo, senti as mãos do meu preto na minha cintura me puxando para ele e encostei a cabeça no seu ombro e sorri para ele.

- pronta para seu dia? - Me perguntou e eu neguei.

- queria mais uns dias nesse pequeno paraíso – falei e ele sorriu me virando para ele.

- prometo que vamos voltar – falou me dando um beijo na testa.

Tomamos nosso banho juntos e me surpreendi ele ter trazido uma troca de roupa para mim e para ele, depois de trocados e de me certificar que não deixei nada para trás enquanto ele levou a chave do chalé na recepção. O caminho até o morro foi tranquilo e fomos direto para a casa dos pais dele onde a tia Quésia já estava de pé na cozinha mesmo estando muito cedo.

- bom dia dinda – falei dando um beijo nela e a abraçando pela cintura.

- bom dia minha flor – falou devolvendo meu beijo.

- curtiram bastante a lua de mel de 1 ano de vocês? – perguntou com um sorriso que me deixou com vergonha e eu me afastei dela.

- não deixa a menina com vergonha mãe – ele falou abraçando ela também.

- vou colocar ele e o Boca pra arrumar la fora e já venho te ajudar – falei e sai da cozinha sendo seguida por ele – chama seu compadre e seus irmãos para te ajudar, te mandei a foto de como tem que ficar – falei dando um selinho nele e ele foi para o quintal ver como seria a decoração.

Subi até o quarto da Maria e vi ela deitada com meu filho que estava acordado olhando para o teto na maior animação.

- cade o bebe da mamãe – falei e ele me olhou soltando um gritinho.

- mamã – falou se mexendo todo e conseguiu descer da cama e veio engatinhando pra mim.

- feliz aniversario meu amor – falei e enchi ele de beijos.

- bom dia – a voz da Maria sonolenta soou pelo quarto.

- bom dia gata, bora levantar daí que a festa do seu sobrinho não vai se fazer sozinha não - sai do quarto e desci pra cozinha.

- tio Beto- falei assim que entrei na cozinha e vi ele abraçado com a tia Quésia.

- pequena Lala- falou soltando a tia e vindo até mim – olha como esse menino esta enorme – falou pegando o André do meu colo e enchendo ele de beijo.

- ninguém me chama mais assim – falei abraçando ele de lado e ganhei um beijo na cabeça.

- cadê o gostoso do seu marido? – me perguntou e eu ri.

- não tenho marido tio – falei e senti uma parte da minha bunda arder.

- não tem não é ? – o Cauã falou atrás de mim e eu me virei pronta pra dar na cara dele.

- seu filho de uma cadela – falei e minha tia cruzou os braços.

- olha ele tia – falei e ele ganhou um tapa estralado na cabeça.

- porra mãe – falou saindo de perto dela.

- cuida do meu filho que eu vou dar ordem lá fora – falei pro tio Beto e sai da cozinha.

- bom dia homens da minha vida – falei pra trindade que estava sentados tomando cerveja.

As 8 da manhã!

- bom dia filha querida – meu pai falou e eu cruzei os braços.

- não acham que ta na hora de irem arrumar as coisas? – apontei pras armações da mesa.

- a festa não é uma da tarde? - tio Dudu perguntou com cara de sono.

- mas até la tem que ta tudo perfeito - falei e eles levantaram.

O resto da manhã se passou com eles pra lá e pra cá igual baratas tontas acabando com a minha misera paciência.

«»§«»

Tô vivaaa!

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