Invicto

Capítulo 57

Cauã 🚩

- por que todo esse suspense? – ela perguntou dentro do carro tentando adivinhar pelo caminho onde iriamos.

- por que é uma surpresa – falei e ela bufou.

A uns meses ela me mostrou um restaurante que tem no meio do mato que tem uma pegada rustica e é o olho da cara, do lado do restaurante tem uma pousada que são vários chales individuais que eu sei que ela vai amar.

Passamos o resto do caminho com ela contando sobre um trabalho que vai ter para o mês que vem e de que cursar engenharia civil foi a melhor escolha que ela poderia ter feito.

- já pode fazer nossa futura casa – falei e ela riu.

- acho que a gente em que esperar eu terminar para não ter risco do teto cair na nossa cabeça – falou e eu ri negando.

Peguei a estrada e ela me olhou mais curiosa ainda, mas não falou nada e resolveu ligar para a Maria Lis para saber se o pequeno esta bem.

- oi amiga- minha irmã falou.

- meu baby esta bem? – a Ana perguntou e eu ri.

- vocês acabaram de sair cara, vai aproveitar seu um ano de relacionamento e me deixa em paz – minha irmã falou e desligou.

- você viu isso? – mw olhou indignada.

- curte o momento vida – falei pegando na mão dela e dei um beijo sem tirar o olho da estrada.

Quando entrei no meio do mato na segunda entrada da estrada ela sorriu já imaginando onde iriamos, parei o carro na frente do restaurante e o carinho veio pegar a chave e me deu um cartãozinho de identificação antes de ir estacionar.

Falei meu nome na recepção e a mulher levou a gente até nossa mesa que era bem de frente para a janela que tava visão as luzes o jardim bem cuidado aos fundos do restaurante.

- eu não acredito que você se lembrou desse lugar – falou olhando tudo admirada.

- acha que eu esqueceria uma coisa dessas? – me gabei.

- tu esquece de esvaziar a banheira do André e deixa ela lá por horas – falou e eu ri.

- foi uma vez só – me defendi.

- você é um ótimo pai - falou e eu olhei em seus olhos procurando um fundo de brincadeira.

Mas me surpreendi ao ver toda sinceridade.

- sei que o seu medo era não ser tão bom para ele igual seu pai foi pra você, mas você é melhor, não consigo imaginar pai melhor para meu filho - falou e segurou na minha mão - a não ser o Chris Evans, mas ele ta um pouco fora de alcance - concluiu rindo e me tirando uma gargalhada.

O garçom chegou e ela fez nossos pedidos com um vinho de nome estranho é uma cerveja artesanal da casa para mim.

- e de entrada o que vão querer? - ele perguntou dividindo o olhar entre nós dois.

- eu quero uma porção de canapés de pão de queijo e pra ele um coquetel de camarão - ela falou toda chique.

Ele saiu de perto e eu olhei para ela com um sorriso bobo.

- eu não faço ideia do que você pediu, mas nem pare a menina catarrenta que andava descalça pelo morro - falei e ela riu batendo na minha mão.

- eu não era assim, e todos os filmes que eu assisti valeram para alguma coisa - disse rindo.

Nossas bebidas chegaram e assim que eu dei um gole na cerveja quase chamei o garçom para perguntar se poderia levar um barril desse para casa.

O resto do jantar nossa conversa se baseou em promessas para nosso futuro e lembranças.