Depois de 15 minutos consegui despistar todos eles e larguei minha moto em uma viela perto da clínica, larguei o capacete duas ruas depois e sai tranquilo em direção a clínica.
Uma viatura passou por mim com 2 gambé olhando tudo atentos e um deles ficou me olhando por tempo demais.
- opa, boa noite - falei me aproximando – vim na casa da minha namorada, mas to perdidão aqui e meu celular descarregou – passei a mão na cabeça – vocês onde ficam a rua Taveiros? – perguntei sabendo que é rua de baixo.
Ele me olhou bem pra mm e falou alguma coisa com o cara do lado e depois voltou pra mim.
- é a rua de baixo, segue reto aqui e vira a esquerda – falou apontando.
- valeu em – falei e sai por onde ele mandou.
Quando se afastaram eu andei mais rápido até a clínica que tava a duas ruas de onde eu tava, quando cheguei na porta a manina da recepção me falou a sala e eu corri pra la, do corredor dava pra ouvir os gritos da Ana.
- qual a sala? – perguntei pra Maria e ela se assustou.
- você chegou! – quase gritou – ela ta aqui – apontou pra sala a sua frente e eu entrei.
- o bebe já está pronto Ana – a doutora falou.
- não vou ter meu filho sem ele aqui – ela gritou e eu cheguei pegando sua mão.
- to aqui vida – falei beijando a mão dela e ela puxou me dando um tapa.
- onde você tava seu filha da puta – gritou comigo.
- eu tava vindo – falei tentando evitar fazer ela passar nervoso.
- sai daqui, não te quero aqui – me bateu.
Olhei pra doutora sem saber o que fazer e me assustei com o grito de dor que ela deu, fiquei do lado dela e segurei sua mão.
- você precisa fazer força Ana – a doutora falou.
- ta doendo muito, faz parar de doer – me olhou chorando.
- faz foça vida, vai passar logo – falei passando a mão no seu rosto.
- eu já to vendo a cabecinha dele, faz mais força – a doutora gritou.
-só mais um pouco amor – falei beijando sua testa.
- nunca mais deixo você fazer um filho em mim – ela falou e eu ri.
Depois de muita força e a mão que ela estava segurando estava quase moída, ela mordeu meu braço abafando mais um grito e eu ouvi o choro fino, mas forte do nosso pequeno.
A doutora entregou ele para uma enfermeira e a enfermeira levou ele até uma maca, vi ela limpar ele com um pano úmido, colocar a pulseira de identificação nele e depois embrulhar ele em uma manta azul trazendo para nós.
- aqui estão o bebe de vocês, ele é lindo – falou e entregou ele para a Ana.
- ele é lindo – falou chorosa.
- não é não – falei olhando nosso filho.
Ele tem uma carinha de joelho.
- sai daqui Cauã – fala me olhou séria.- to brincando vida, ele é a carinha de joelho mais linda do mundo – sorri e ela não olhou mais pra mim.
- agora vamos dar o primeiro banho do bebe e a mamãe precisa descansar -a médica falou pegando o André do colo da Ana.
- quer pegar ele papai? – perguntou e eu neguei.
Minha vontade de pegar meu filho no colo é grande demais, mas o medo de machucar ele ou de deixar ele cair fala mais alto.
- pega ele Cauã - a Ana falou me olhando triste.
- e se eu deixar ele cair ?- perguntei preocupado olhando ele no colo da enfermeira.
A Ana assentiu e a enfermeira colocou ele no meu colo, ele se mexendo até encontrar uma posição confortável, olhar fim ser tão pequeno e saber que eu que fiz é uma sensação muito estranha.
A enfermeira tirou uma foto nossa e levaram ele para o banho e depois levaram a Ana para o quarto, fui junto com ele e mandaram ela descansar antes de trazem o André para ela amamentar.
- preciso de um banho antes- ela falou fazendo uma careta.
- quer ajuda ? – pergunto quandoela tentou levantar.
- só para chegar no banheiro – falou e eu ajudei ela levantar.
Levei ela pro banheiro e ajudei ela a tirar aquela camisola horrível e liguei o chuveiro pra ela.
- tem certeza que não tem outro bebe ai? – perguntei vendo que sua garriga ainda estava grande.
- se liga né Cauã, estou inchada ainda - reclamou se lavando.
- tem que esperar 2 meses pra gente transar mesmo? – ela revirou os olhos.
- posso tomar meu banho em paz? – falou brava.
Dei de ombros e sai do banheiro dando privacidade a ela, quando ela acabou me chamou e eu ajudei ela a se secar, colocar outra camisola e deitar na cama.
- tenho que ir no cartório registrar ele logo, quando você acordar vou estar aqui – falei dando um beijo nela.
Esperei ela dormir e sai do quarto dando de cara com nossa família no corredor.
- cade a foto do meu neto?- minha mãe já veio toda emocionada.
Mostrei a foto para eles e expliquei que a Ana precisava descansar e que logo ela e o André poderiam receber visitas.
Fui com o boca até um cartório que tinha na avenida e registrei meu filho.
- sabe que ela vai arrancar suas bolas fora - ele falou vendo o que eu fiz.
- vai nada - sorri e ele negou rindo da minha cara.
É claro que ela vai me matar quando ver o que eu fiz.
«»§«»
Não me matem, as coisas estão complicadas pra mim ultimamente e eu fiquei com um bloqueio fudido.
Mas prometo que logo trago mais capítulos para vocês ♥️♥️
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Invicto
FanfictionUm bônus de Não sou tão bom assim. (Não é preciso ler os 2 primeiros livros!) "Às vezes sou escroto, não nego Novo luminoso mas sem ego Cheio de mel, reluzente no flow Finalmente chegou o verdadeiro revel" O maior acerto na vida é assumir seu erro...