Capitulo 38

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Acordo com um incomodo enorme na bexiga, a mão quente do Cauã está acariciando a minha barriga e sinto nosso filho mexer reconhecendo o pai, pela respiração calma no meu pescoço ele também estava dormindo.
Meu bebe chutou de novo apertando minha bexiga e eu puxei da cama correndo até o banheiro deixando um Cauã acordando assustado, assim que entrei no banheiro senti o liquido quente descer pelas minhas pernas e fechei os olhos não acreditando no que estava acontecendo e aproveitando um pouco do alivio.

- o que aconteceu? – ouvi sua voz rouca atrás de mim.
Tentei fechar a porta antes dele entrar, mas ele colocou a mão na frente e não deixou.

- não acredito nisso – falou comum sorriso.

- para Cauã- falei já tirando meu pijama e jogando no cesto.

- tu mijou nas calças? – deu uma gargalhada.

- seu filha esta esmagando minha bexiga ok?- reclamei andando até o box.

- essa é tua desculpa pra mijar em qualquer lugar? – tirou uma com a minha cara.

- sai daqui, eu preciso tomar banho – falei ligando o chuveiro ainda de calcinha e tampando meus seios que estão bem maiores com os braços.

- como seu eu não tivesse visto você nua antes – revirou os olhos.

- não temos mais nada – retruquei.

- Também não tínhamos antes – ele revirou os olhos.

Se eu falar que isso não me magoou estarei mentindo absurdamente.

Resolvi ignorar ele ali e tirei minha calcinha, mesmo sentindo o olhar dele no meu corpo eu fingi que ele não estava ali. Lavei minha calcinha e deixei no cantinho pra por na máquina depois e peguei o sabote passando pelo corpo.

Meu filho resolveu da sinal de vida de novo e voltou a se mexer, passei a mão na barriga segurando o gemido de dor pelo incômodo e sorri.

- já está querendo brincar meu bebê?- perguntei com uma voz boba e ouvi a risada.

- tenho dó do meu filho de ficar ouvindo essa voz - ouvi a voz do Cauã e revirei os olhos.

- vai demorar muito para escovar esses dentes?- perguntou sem olhar pra ele.

Fui ignorada com sucesso, fechei os olhos e coloquei a cabeça embaixo do fluxo de água, senti mãos na minha cintura e não me mexi e nem abri os olhos.

Senti suas mãos em meus cabelos e logo o cheiro de morango do meu shampoo, dei um passo pra frente dando espaço pra ele no chuveiro e ele continuou massageando meu coro cabeludo.

Quando eu já estava quase dormindo ele puxou minha cabeça para a água, depois de tirar todo shampoo ele passou o condicionador e desembaraçou com cuidado.

- tá mais calma?- falou baixo perto do meu ouvido.

Eu me arrepiei inteira sentindo a mão dele na minha barriga novamente e meu filho voltou a se mexer.

- precisamos escolher o nome dele - falei encostando meu corpo do dele e minha cabeça em seu ombro.

- tu já pensou em um?- perguntou e eu assenti.

- Joaquim- falei olhando pra ele e ele fez uma careta.

- nome de playboy da porra, tem que ser uma coisa mais do povo - falou e eu ri.

- e qual seria ?- perguntei curiosa.

- Darlisson, Adironildo, Raelisson, Wuerventon - falou sério e eu me afastei olhando pra ele.

- por que você odeia tanto meu filho?- perguntei e ele gargalhou.

- nome de cria fia - deu de ombros.

- André Luiz - falei e ele me olhou.

- AL, vulgo maneirinho - revirei os olhos.

- meu filho não vai se envolver com essas coisas - falei e ele me olhou sério de verdade dessa vez.

- sabe que ele é meu primeiro herdeiro, herdeiro desse morro todo - falou ainda calmo.

Resolvi ignorar para não brigarmos e manter o clima tranquilo que estava entre a gente depois de muito tempo, enquadrilhei o rosto dele querendo guardar cada detalhe na minha mente. Desci o olhar pelo sua barba feita, o pescoço grosso, mas não exagerado, parei o olhar no seu ombro e vi a tatuagem com as minhas iniciais.

Passei a mão no seu ombro molhado tocando a tatuagem e sorri e olhei pra ele.

- eu acho tão linda - voltei a olhar pra tatuagem.

- acho que nessa época eu já era louco por tu e não sabia - falou e eu abaixei a cabeça envergonhada.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos, olhei em seus olhos e vi um brilho nele que me deixou feliz.

- você me fez o homem mais feliz desse morro, nunca me imaginei com mulher e filho e tu sabe bem disso- a cada palavra meu coração acelerava cada vez mais - mas contigo é totalmente diferente, quero tu e meu menino perto de mim pra sempre, nosso André Luiz - falou por fim e eu já tava chorando horrores.

Ele me puxou pela cintura grudando meu corpo no dele e eu arfei abrindo a boca e ele me beijou, puxei ele pra mim pelo pescoço sentindo sua ereção rígida entre nos.

- preciso de você -falei abafado com a boca ainda na dele.

Sem me responder ele voltou a me beijar com vontade mostrando que não era só eu que precisava dele. Ele me ergueu me pegando no colo e eu abracei a cintura dele com as minhas pernas afundando as unhas no seu ombro.

Ele desceu os beijos pelo meu pescoço e senti seu pau roçando na minha intimidade, gemi baixo querendo parar naquele momento e nunca mais sair de perto dele.

Ele apertou um dos meus seios que estavam sensíveis, sua outra mão me sustentava afundando seus dedos na minha bunda, sua boca encontrou com a minha no exato momento que ele me penetrou engolindo meu gemido alto.
Suas estocadas eram lentas e fortes e ainda assim ele conseguia ser cuidadoso, sua respiração forte era o que mais me excitava e quando vi eu tava a um passo de gozar.

- preciso de mais, por favor – pedi e ele saiu de mim me soltando no chão com cuidado.

Antes que eu pudesse reclamar ele me virou de costas pra ele e me encostou na parede fria e senti ele me penetrar de novo e um tapa forte na minha bunda e não aguentei segurar o gemido alto que soltei.

Parece que todo prazer que eu estava sentindo triplicou e eu gozei chamando seu nome, ele passou a mão pela minha cintura me segurando e continuou as estocadas e mesmo cansada eu senti todo aquele prazer se acumular de novo e gozei mais uma vez me sentindo fraca.

O Cauã saiu de dentro de mim gozando mas minhas costas e na minha bunda e deu mais um tapa antes de me puxar apara ele e beijar meu pescoço enquanto nos levava de volta para o centro do chuveiro que estava abeto molhando nos dois por todo esse tempo.

- você que vai pagar a conta de agua – falei e ouvi sua risada baixa.

Ele me lavou novamente e eu saí do banheiro deixando ele tomar o banho dele e me deitei na cama sem nem tirar a toalha e peguei no sono de tão exausta que fiquei.

«»§«»

Estou pensando em fazer uma maratona pra adiantar um pouquinho as coisas.

Mas preciso da ajuda de vocês para isso, a maratona vai ser movida por comentários, vou deixar todos os capítulos prontos e assim que a meta bater eu vou soltar.

Espero que tenha bastante interação, vou começar por essa aqui já!!

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