Quando Midnight descobre que vai passar o Natal sozinha, ela resolve sair da sua zona de conforto e expandir seus horizontes.
Determinada a não passar o feriado imersa em solidão e filmes clichês, Mid decide aproveitar a noite em um clube de karaok...
“Como uma força considerável Um oceano poderoso ou um beijo gentil Eu te amarei com tudo o que eu tenho Como uma maré agitada, eu farei uma bagunça Ou como águas calmas, se for melhor para você Eu vou te amar sem exigir nada em troca.”
Two - Sleeping At Last
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27 de Dezembro.
MIDNIGHT
No dia seguinte, aqueles sentimentos não sumiram. Durante toda a manhã, senti como se algo estivesse faltando, como se fosse um desejo não alcançado. Me joguei no sofá e respirei fundo.
Diabos. Eu só posso estar enlouquecendo.
Enquanto as horas passavam, eu fazia tudo que estava programado para o dia, mas algo me incomodava: Eros não tinha mandado nenhuma mensagem.
Eu estava começando a ficar mal-acostumada. Desde que o conheci, acabei me adaptando em acordar todas as manhãs com uma mensagem de "bom dia" e uma foto do gatinho da vizinha idosa dele. Isso tudo era novo para mim, mas eu estava gostando tanto que comecei a realmente sentir falta. E isso não estava nos meus planos.
— O que diabos está acontecendo comigo? – perguntei para mim mesma enquanto esticava a perna na aula online de yoga.
Às três horas da tarde, Eros ainda não tinha dado sinais de vida.
Às seis horas, eu estava começando a me perguntar se seria muito estranho caso eu ligasse para saber se ele está bem.
Às sete e meia, finalmente tomei coragem para mandar uma mensagem.
Perguntei se estava tudo bem com ele e esperei por uma resposta.
Às dez horas da noite, ele ainda não tinha respondido e eu, de fato, senti uma pontada de preocupação martelando em mim. Eu me perguntava internamente se tinha acontecido alguma coisa.
Decidi deitar na cama e selecionei um filme aleatório que não conseguiu prender muito a minha atenção. Eu só conseguia pensar em uma única coisa.
Depois de alguns minutos do filme, meus olhos começaram a se fechar aos poucos. Eu estava prestes a cair em um sono profundo, mas um barulho dos infernos não me deixou dormir.
Continuei imóvel esperando o barulho acabar, mas tudo que eu ouvi foi mais uma pequena batida.
E mais outra.
Mais uma.
— Mas o que diabos…? – sussurrei. E, então, me dei conta de que esse barulho estava vindo da janela do meu quarto.
Levantei de sobressalto da cama e marchei furiosamente até a janela.
— Suas crianças do capeta, vão jogar pedras na janela da mãe de vocês! – gritei. Mas, para a minha surpresa, não havia criança nenhuma.