O ruivo corria freneticamente pelos corredores da faculdade, desesperado por ter acordado atrasado. Estava irritado consigo mesmo por ter feito uma burrada dessa logo no dia de uma prova que era muito importante para si. Naquele momento o menor se arrependia amargamente por não ter verificado seu despertador antes de dormir e por ter ficado lendo mangá até tarde da noite.Os alunos ficaram assustados pelo o estrondo repentino que este vinha da porta da sala, era evidente ver o quão o ruivo estava desesperado para não perder aquela prova. Sua respiração estava fora de controle, o coração estava acelerado e seu corpo pingalhava de suor. Em um ato rápido, suas orbes percorreram pelo ambiente à procura da professora, mas ela não estava na sala. Estufou o peito, aliviado por ainda poder fazer a prova.
— Shoyo! — Alguém gritou seu nome, imediatamente identificou quem havia o chamado.
— N-Noya-san! — Gritou de volta com um pouco de dificuldade, por ainda está se recuperando.
Hinata se dirigiu até Nishinoya e sentou ao seu lado. O amigo preocupado, perguntou-lhe o que havia acontecido:
— Hey, Hinata. — Chamou, olhando-o de cima a baixo. — O que rolou com você? Saiu de uma maratona?
— Grande história, Noya-san. — Suspirou, jogando sua mochila na mesa e modelando uma postura de derrotado.
— Pois então me conte! — Exclamou, debruçando contra a mesa e olhando para Hinata.
E assim, Shoyo explica com calma para Nishinoya, que após ouvir tudo, soltou:
— Caralho hein, Hinata. — Deu uma pausa. — Tu é muito burro, moleque. — Julgou o amigo e logo depois caiu na risada.
Hinata indignado começou a discutir com o amigo, pedindo para que não o julgasse pois ele estaria sendo um hipócrita. A discussão foi intervida pela a aparição da mulher que carregava o título de professora. A mulher explicou o motivo do atraso e que naquele momento, estaria começando a prova e pediu gentilmente para que tirassem somente os materiais necessários. Ambos se olharam entre si e suspiraram e começaram a rezar a 30 deuses diferentes, mesmo não acreditando em nenhum.
[...]
— Hinata, tá tudo bem? Você parece pior do que hoje de manhã. — Seu tom transmitiu preocupação, fazendo com que Hinata o olhasse e, no fundo, sentiu uma pontada de tristeza. Não queria preocupá-lo. — Aconteceu mais alguma coisa contigo, irmão?
— Não é nada. — Riu sem graça. — Só estou com dor de barriga e um pouco com dor de cabeça. Deve ser o nervosismo.
— Deve ser isso... — Desviou o olhar, parecendo um pouco pensativo. — Mas ultimamente você vem aparecendo com diversos machucados. Tipo, você tá com um corte pequeno na testa. — Apontou para a testa do ruivo. — Você também está cambaleando. — Agora, apontou para os pés. — E também está com um monte de arranhões e machucados nos joelhos e braços. Você está praticando exercícios? Treinando? Da onde surgiu todos esses machucados? — Manejou a cabeça, Nishinoya estava curioso. Ele havia percebido esses pequenos detalhes recentemente.
Hinata o olhava surpreso pois não achava que o amigo iria perceber tão cedo seus machucados. Bom, ele já havia entrado nesse ramo de super herói fazia uns meses, para ser mais específico, um ano, mas Nishinoya nunca perguntou e nem falou sobre. Não sabia se ele se fazia de cego ou não.
Antes, Shoyo tinha uma desculpa para seus machucados, ele treinava vôlei mas agora, era um homem ocupado, e seu amigo sabia muito bem disso pois Hinata vivia reclamando que não tinha mais um tempo para si. Trabalhava de meio-período em uma loja de artigos esportivo e frequentava a faculdade, e claro, tinha o seu dever de herói.
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Caught in a poorly made tangle; - KageHina
Fiksi Penggemar❝ Pela ausência de inteligência e responsabilidade ao se tratar da figura morena, o herói criou um 𝘦𝘮𝘢𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢𝘥𝘰 𝘮𝘢𝘭 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰 envolvendo o rapaz. Sua impulsividade lhe trouxe o seu maior medo à tona: de ter sua identidade revelada. Us...