Capítulo 2

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Oi ursinhos! Estou de volta depois de um tempo demorado desde a primeira aparição, peço desculpas por isso.

⚠️ Esse capítulo contém gatilhos de violência e presença de sangue. Se não se sentir confortável, por favor, pule essa parte da leitura e se cuide. 。‿。

Boa leitura!

Taehyung corria o mais rápido que podia, e não sabia o motivo

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Taehyung corria o mais rápido que podia, e não sabia o motivo. Os corredores estavam escuros, ele quase não enxergava, girava a maçaneta de todas as portas que encontrava, nunca conseguindo abrir nenhuma delas. Ele só sabia de uma coisa: tinha que encontrar sua mãe.

Ele tentou abrir outra porta, vendo-a vazia e escura por dentro. Correu e mais a frente havia outra, e mais outra... Tantas portas e ele não conseguia encontrar ninguém quando abria, uma por uma. O suor escorria de suas têmporas e a respiração falha de tanto correr.

Um grito veio de algum lugar, em uma daquelas portas que estava no final do corredor. Taehyung sentiu seu coração bater muito rápido. A coragem de seguir em frente era quase nula, mas ele queria encontrar sua mãe, não importa o que acontecesse.

Andando devagar, o ômega foi em direção a última porta daquele lugar escuro e muito frio. Lá de dentro era possível escutar grunhidos e coisas caindo e se quebrando no chão. Assim que chegou perto o suficiente, Taehyung segurou na maçaneta, travando na hora de girar. Não se sentia seguro do que estaria encontrando quando a abrisse, mas ele tinha que fazer aquilo, pelo bem da sua mãe.

Engolindo em seco, ele abriu a porta, causando um ruído horrível que lhe causou arrepios, se sentia dentro de um filme de terror. Mas tudo piorou quando ele entrou no quarto e a porta se fechou atrás dele.

Tudo ao redor continuava escuro e o ar muito gelado. No meio do quarto, na única parte iluminada, havia uma cadeira caída, um homem de pé e uma mulher no chão, deitada de mal jeito. O cabelo dela cobria seu rosto, mas ela chorava muito e havia sangue por todo seu corpo. O homem de pé, segurava uma arma e sua presença era forte.

Taehyung reconhecia aquela presença alfa amedrontadora, passou anos da sua vida sentindo-a.

Suas pernas tremiam, mas Taehyung se aproximou das duas pessoas, até que, quando faltava poucos metros, o homem virou o rosto para o Kim, o sorriso medonho de dentes amarelos e os olhos negros tiraram todo o ar do ômega.

- P-papai? - Taehyung sussurrou, quase não escutou a própria voz.

- Que bom que você finalmente chegou, Taehyung. Eu e sua mãe estávamos te esperando.

- Mãe? O-onde ela...

Foi então que a mulher jogada no chão levantou a cabeça com dificuldade. Taehyung sentiu lágrimas pingarem de seu queixo ao ver o estado da face de Emma, cheio de hematomas e sangue descendo do nariz e no canto da boca.

Um Mafioso, Sua Filha e Eu • TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora