Parte 3.

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Quando a porta da sala de poções foi aberta de repente, Severus se assustou com a entrada abrupta do primeiro ano grifinório entrou parecendo feliz e animado, Barthy estava olhando incrédulo para o menino e quando olhou para si, pareceu atordoado, e Severus sabia o motivo, ele não estava mais parecendo um menino pois a poção havia acabado seu efeito! Barthy parecia estar atordoado e o encarando de modo incrédulo.

Severus sentiu seus olhos marejados e seu coração estava acelerando de um modo alarmante, foi quando ele percebeu que estava tendo um inicio de ataque de panico! Merda, isso não poderia estar acontecendo.

Iam descobrir, iam descobrir que ele era nojento, que ele era uma menina, que ele era tudo o que sempre apontavam para ele, que ele havia sido feito para ser uma esposa troféu! Ele caiu no chão sentindo uma dificuldade enorme em respirar, de repente, braços magros e quentes envolveram seu pescoço e sem perceber, Severus prendeu a respiração.

— Tá tudo bem, mãe, você está segura, ninguém vai te machucar, eu tô aqui agora, eu prometo. — A voz do menino soou suave em seus ouvidos e Severus não soube que precisava ouvir aquilo, até o menino dizer isso para si.

Severus não soube que estava chorando até sentir outros braços o envolvendo, ele reconheceu imediatamente quem era e acabou se agarrando nos braços do amigo.

— Shi... Está tudo bem, eu tô aqui, tá bom? — Barthy sussurrou e Severus sentiu as mãos pequenos do menino secando suas lágrimas e encarou os olhos semelhantes ao seu o olhando assustado.

— Não chora, mãe, vai ficar tudo bem, tá? Eu prometo que vou te proteger, mesmo que você não me queira e nem me ame, não vou deixar aqueles meninos malvados te machucarem que nem o Dudley faz comigo, tá bom? — O menino falou e Severus franziu o cenho.

— Quem? — Questionou confuso e odiou como sua voz saiu tão feminina, fraca e chorosa naquele momento.

— Dudley, meu primo. — O menino respondeu dando de ombros. — Quer dizer, ele não é meu primo de verdade! Ao que parece, eu nem tenho tios! Eu não entendo o que aconteceu para mim ter ido parar com aquelas pessoas.

— Do que ele está falando? — Severus questionou confuso ao amigo mais novo.

— Pelo que entendi pela nossa breve conversa no corredor, ele é do futuro. — Barthy respondeu dando de ombros e Severus olhou alarmado para o menino a sua frente.

— O que? Como diabos isso aconteceu? — Questionou assustado.

— Bem, eu... Eu fui mandado aqui pelo Lord das Trevas. — Respondeu parecendo envergonhado por algo e Severus se lembrou que ele havia lhe dito que havia sido ele, e ele não era a merda do Lord das Trevas!

— Você..

— Bem, não me culpe! Eu não podia dizer isso na frente de um monte de gente. — O menino se defendeu e Severus o avaliou.

— Você é mesmo da Grifinória, só Harry? Isso é bem Sonserino da sua parte. — Barthy questionou o cutucando no peito e Harry sorriu sem graça.

— Considerando que o chapéu seletor tentou me colocar na Sonserina, então, sim, eu sou meio Sonserino, tanto por sangue quanto por questões. — Harry respondeu dando de ombros e isso deixou os dois mais velhos a sua frente confusos. — Isso é história para outra hora. — Acrescentou.

— Eu não estou entendo nada. — Severus murmurou confuso.

— Mãe, olha, eu sei que você não me ama e nem me conhece, mas, olha, eu... Eu quero te conhecer, eu não tive essa oportunidade de verdade, quer dizer, você era malvada, mas era bem legal quando não tinha ninguém por perto, mas eu nem sabia que você era minha mãe! — Harry continuou a falar. — E pelo que o Senhor Voldemort disse, nem você sabia! Pois foi atingida por um tipo de feitiço estranho que o meu pai usou em você sem querer! Fora um monte de coisas malucas sobre o avô dele possuindo o corpo dele e querendo dizimar mais de 7 bilhões de trouxas, nascidos trouxas e meio sangues. Fora que ele tentou me matar quando era um bebê e matou meu pai e a pessoa que eu pensei ser a minha mãe. Eu e um monte de gente na verdade.

Ele... é ela?Onde histórias criam vida. Descubra agora