Quando Sirius desmaiou, James, Remus e Peter, se assustaram e correram até o melhor amigo, eles foram afastados quando Madame Pomfrey correu até eles e os ajudou com Sirius. Ele foi levado para a ala hospitalar, mas os três não puderam entrar, pois não se sabia ainda o que Sirius tinha.
Harry ficou curioso com tudo aquilo, ele queria saber o motivo do garoto malvado ter passado tão mal. Por isso, ele disse a sua mãe que logo voltaria, ela disse para encontrá-lo antes do toque de recolher perto da Biblioteca, Harry concordou e saiu do salão principal. Ninguém prestou atenção nele, ele parecia um primeiro ano qualquer, e isso, o fez agradecer aos céus.
Assim que saiu do salão principal, Harry tirou sua capa do bolso e a vestiu, ele correu até a ala hospitalar e viu os meninos malvados parados na porta, os três garotos estavam sentados um ao lado do outro e pareciam sem paciência, por isso, Harry fez o maior silêncio que pôde antes de entrar na ala hospitalar tomando o maior cuidado para não pisar neles.
Assim que entrou, viu que o menino malvado que havia passado mal, estava deitado na cama que ele geralmente ficava e estava muito pálido, ele parecia muito doente, isso atiçou a curiosidade de Harry e o menino se aproximou da cama sem remover a capa, observando o menino, ele era alto, tinha cabelos negros como a noite na altura do pescoço, olhos cinzas e usava vestes da Grifinória.
— James? — Sirius chamou confuso olhando para os lados, ele podia sentir que tinha alguém ali, porém, a pessoa estava invisível. Ele só conhecia uma pessoa que tinha capa da invisibilidade.
— Não. — Harry respondeu sem se revelar. — O que aconteceu com você? — Questionou curioso.
— Huh... Harry? — Sirius arriscou e Harry franziu o cenho em confusão, ele não lembra de ter se apresentado para esse cara.
— Quem é você? — Harry questionou zangado, não queria perder seu tempo ali. Nem sabia o motivo de estar tão curioso com o bem estar daquele acéfalo, como sua mãe gostava de chamá-lo.
— Você não me conhece no... Futuro? — Sirius arriscou mais uma vez e Harry decidiu tirar o capuz da capa o olhando com confusão.
— Não. Deveria? — Questionou arqueando uma sobrancelha e Sirius quase riu com a semelhança flagrante entre ele e Snape naquele pequeno gesto.
— Acho que sim, bem, eu sou o melhor amigo do seu pai. — Sirius respondeu dando de ombros e Harry se sentiu sem chão, aquele cara malvado que estava machucando sua mãe era... Ele era o melhor amigo do seu pai? Então... Então isso queria dizer que seu pai era um daqueles garotos do lado de fora que também estavam machucando sua mãe?
— Você... — Harry franziu o cenho e negou com a cabeça, não! Ele se negava a acreditar que seu pai machucava sua mãe! — Não. Você está mentindo! — Harry exclamou raivoso.
— Não, Harry, infelizmente não estou. — Sirius respondeu desviando o olhar daquele olhar acusador e cheio de raiva. — Infelizmente, só percebi hoje o quão idiota eu fui com... a sua mãe. — Respirou fundo e vou a olhar para o menino. — Olha, eu sei que não tenho o direito de ser perdoado por tudo o que fiz, eu sei, não sou idiota, mas... Se eu pudesse mudar tudo o que aconteceu desde que nos conhecemos, então, sim, eu mudaria tudo. — Acrescentou esfregando os olhos de modo cansado.
— Não é pra mim que você tem que dizer isso. — Harry apontou o olhando com raiva.
— James é meu melhor amigo, tenta entender, eu cresci em uma família cheia de sonserinos, e eles me xingavam e me destravam como se eu fosse um animal! Então, quando chego no trem, conheço um menino com lindos olhos escuros e me apaixono, James está lá, meu melhor amigo, quase um irmão, e também desmontra interesse no mesmo garoto que eu, porém, uma única fala muda tudo e interesse de James some como se tudo não tivesse acontecido. — Sirius continuou a falar sem prestar atenção na fala anterior de Harry.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ele... é ela?
FanfictionA menina cresceu ouvindo sua mãe dizendo que tudo era sempre muito difícil para mulheres no mundo bruxo, que ser mulher era uma perda de tempo pois elas só serviam para serem uma esposa troféu. Então, foi com 9 anos, que ela, decidiu que valeria a...