Parte 12.

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Sirius estava indo em direção a biblioteca quando viu, primeiro ele viu sapatos brilhantes com um pequeno salto, depois meias que se escondiam em baixo de uma saia preta longa que abraçava curvas incríveis, então um cinto fino que abraçava a saia e uma camiseta branca lisa enfiada por dentro, um gravata listrada de verde e preta, um pequeno pingente de cobra que sempre fazia conjunto do uniforme da sonserina, um bordado da dita casa na camisa branca, cabelos negros na altura do ombro e então, a garota que sempre roubava seu ar.

Severin estava diferente, a primeira coisa que percebeu foi que ela não parecia mais estar doente, ela estava corada, saudável de um jeito que Sirius nunca a tinha visto e tinha um sorriso pequeno voltado para a chefe da casa da Grifinória, que estava ao lado dela.

Seus cabelos curtos, na altura do ombro, não estavam mais quebradiços e estavam mais brilhantes e saudáveis, eles caiam em ondas suaves ao redor de seu rosto bonito. O que mais chamou a atenção de Sirius no entanto, foi o fato do nariz dela não estar mais torto. Seu nariz estava reto e empinado, a fazendo parecer uma dama puro sangue na era de glória dos bruxos, mais do que Severin parecia ser quando não era um garoto.

Sério, as garotas e garotos de sua escola eram um povo muito desprovido de beleza, poucos deles se salvavam, ele, James, Peter, Remus, Regulus, Lucius, Narcisa, Bellatrix, Arthur, Molly, os gêmeos Gideon e Fabian Prewett, Barthy, Marlene, Frank e alguns outros puro sangue eram um desses que se salvavam. Os notoriamente mais bonitos eram os mestiços e os nascidos trouxas.

Lily, Alice, Dorcas, Brianna, Yelena, eram as garotas mais bonitas de seu ano e eram nascidas trouxas, já os mestiços, eram Damon George, um sétimo ano da Corvino, Marvin Jackins, um Lufano do sexto ano, Tyler Manchester, um Grifinório do quarto ano, e claro, Severus Snape, o garoto mais bonito até então de seu ano.

Aos olhos de todos, o único ponto negativo em Snape era o fato dele ser da sonserina e ter seu cabelo oleoso, pois de aparência, uao, o cara dava uma surra no puro sangue mais bonito que tinha em Hogwarts, sério, seu nariz torto era um charme a ser conhecido por todos, sua pele pálida e elegância a ser elogiado, sua maestria em aula e língua esperta era explícito para quem quisesse ver e ele nem se gabava disso.

Geralmente Snape era um cara recluso e fazia o melhor que podia para não chamar a atenção de ninguém, principalmente dos marotos, o que, claro? Não dava certo.

Além disso, o poder que Snape emanava era tão forte e poderoso, que parecia seduzir a maior parte da escola, mas todos eram hipócritas e fingiam não sentir isso, os marotos inclusos nisso, Sirius não ia limpar sua cara só porque agora era amigo de Severin, ele era tão indigno como todos de ter a atenção dela, Severin merecia mais, mas Sirius era muito egoísta para perdê-la agora que a tinha.

Ele estava batalhando muito pra pelo menos a ter como amiga, mas, céus! Era difícil com tudo isso sendo exposto para ele, sério, como uma única pessoa poderia rivalizar com a própria beleza?

Ninguém deveria ser capaz de tal proeza, mas Snape parecia ser capaz de quebrar todas as normas.

— Severin? — Sirius chamou sem fôlego e quase desmaiou quando encontrou aquelas duas jóias de ônix o olhar e um sorriso ser aberto naqueles lábios rosados.

Céus! Ela... Ela poderia rivalizar com a beleza daquela Rainha Má do conto trouxa, a Branca de Neve. Sirius gostava particularmente da versão sombria da história, onde a Branca de Neve traia a confiança da Rainha Má, contando um segredo para a mãe da Rainha, onde resultou na morte da pessoa que a rainha mais amava.

Claro, a Branca não teve culpa, ela foi manipulada para contar o segredo, mas a Rainha não sabia disso e era o que deixava mais triste a situação.

A Rainha Má era fenomenal, ela usava roupas de couro pretas, tinha o cabelo escuro como as penas de um corvo, olhos escuros e pele pálida, sério, Severin exalava o mesmo tipo de poder que aquela mulher tinha, só que não era frio e vil, o poder de Severin era como a brisa leve em um dia quente de verão, calmo e adorável em medidas iguais, do mesmo jeito que a Rainha Má era antes de se tornar vilã.

— Sirius! — Severin exclamou animada e correu até ele segurando a saia parecendo uma criança feliz. — O que você acha? Você gostou? — Ela lhe perguntou dando uma volta completa, mostrando toda sua roupa para ele.

— Eu.. Uao, você está deslumbrante. — Sirius elogiou sem conseguir desviar os olhos dela.

Sirius temia acabar como o cavalariço, Daniel, o primeiro amor da Rainha Má, Regina. Morto. Apenas por amar a princesa com uma mãe terrível. Ele não sabia se era possível arrancar o coração de alguém, mas sabia que se ela ainda estivesse morando com seus pais, seu coração não estaria seguro e ela era seu coração.

— Sev, uao, eu tô... Uao. — Sirius acrescentou sem palavras para descrever o que estava sentindo.

Ele só sabia que estava apaixonado por aquela garota, seja Severus ou Severin, ele amava os dois igualmente como uma só pessoa, pois era isso que eles eram, Severus era Severin, e Severin era Severus, e Sirius faria de tudo para manter seus bens mais preciosos seguros.

— Você gostou mesmo? — Severin perguntou tímida.

— Eu amei. — Sirius corrigiu pegando em sua mão pequena em comparação a sua. — Você está absolutamente perfeita. — Acrescentou a girando no lugar e Severin riu baixinho.

— Obrigado. — Agradeceu timidamente. — Vamos para o salão? Harry está esperando por nós.

— Claro. — Sirius respondeu facilmente e se deixou ser puxado pela mais nova.

Minerva, observou os dois adolescentes saírem de mãos dadas em direção ao salão principal, ela nem piscou quando sentiu uma presença ao seu lado e também não se surpreendeu ao ver que era Dumbledore sorrindo divertido ao seu lado.

— Diretor Dumbledore. — Minerva cumprimentou sorrindo contida.

— Vejo que tudo está indo perfeitamente bem. — Dumbledore falou olhando para os dois jovens. — Nosso pequeno visitante está indo bem?

— Perfeitamente. — Minerva respondeu. — Como você sabia sobre Harry? Eu entendo que eles são péssimos sendo sorrateiros, mas eu demorei muito para perceber o menino.

— As alas dispararam de manhã bem cedo e ele veio falar comigo, eu é quem disse onde ele poderia encontrar sua mãe. — Dumbledore respondeu honestamente. — Só espero que ele consiga realizar o que veio fazer aqui sem que a história se repita.

— Não acho que vá. — Minerva murmurou voltando seus olhos para os dois jovens que estavam rindo e falando baixinho um com o outro sem soltar suas mãos.

— Também acho que não, Tom está tomando precauções no futuro e cuidando de tudo. — Dumbledore respondeu mostrando para ela um jornal do Profeta Diário.

"Lord Sirius Black, consegue comprovar de última hora que não era o guardião do segredo dos Potter, pois James Potter sobreviveu ao lado de sua companheira, Severin Black-Potter, e revelou que quem os traiu, era Lord Evan Rosier, mas que o referido Lord Rosier, foi torturado a ponto da exaustão e loucura antes de quebrar." — Diretor Dumbledore, continue cuidando deles, eu ainda não tenho controle total, mas até lá, continuem fazendo o que estão fazendo, já é a quarta matéria diferente do mesmo dia. - TMR.

Ele... é ela?Onde histórias criam vida. Descubra agora