𝑶𝑫𝑬𝑰𝑶 𝑷𝑨𝑻𝑹𝑰𝑪𝑰𝑵𝑯𝑨

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Thaysa – Sair do internato era mole mole, jogava um chaveco para o segurança e ele fazia vista grossa pra gente passando por baixo da grade de segurança que dividia a área verde do jardim principal da rua, sempre faziamos isso, mas algo me dizia que hoje não ia dar bom, tinha algo me alertando, como se me mandasse ficar, e outra coisa mais forte ainda me mandando ir, achei estranho pois odiava favelas.

                              ***

Tamy conversou com dois moleques na entrada do tal morro e um deles piscou pra mim e revirei o olhos — tamyres, vamos ! – Falei autoritária e bufei quando ela falou que eles nos levariam até a tal quadra, avistei duas motos grandes que provavelmente era nossa carona, tive que subir na garupa do moreno tatuado com boné, nunca andei de moto então tive que me controlar não conseguindo deixar de gritar quando ele acelerou o mesmo riu quando apertei ele, chegamos num pulo e logo desci, virei para seguir e sinto meu braço ser puxado, me viro, olho ele parando no mesmo instante.

TH - Prazer meu nome é TH, Thiago pros mais chegados – Tirei o boné dando um sorriso, passei a mão no cabelo dela e a mesma se esquivou — Aí paty tu é cheia da marra, mais se pela numa moto né ?

Thaysa – Ouvi ele e apenas soltei uma risada marota — Cala a boca – Ri e entrei com a tamyres, um tempo depois estávamos dançando até o chão, a aglomeração de pessoas me incomodava um pouco mas procurei ficar tranquila, já estava bem alta quando começou a tocar Quando o grave faz buumm.... Rebolei gostoso e sentir alguém me encoxar, me virei e antes de pronunciar qualquer coisa virei o resto da minha vodka e aí fudeu o resto de sobriedade que eu tinha.

R.G - Tava lá no camarote quando vi uma baixinha gostosa, rebolava junto com a tamy, ela adorava vir pra cá e sempre trazia alguém pros bailes com ela, ela é daora. Vi a mina que tava com ela beber vários copos de gole ela já devia tá trilouca, resolvi descer lá. Cheguei bem pertinho e a encoxei gostoso, ela tomou o resto da vodka e assim que terminou beijei ela, e porra que beijo gostoso, puxei ela pra perto e apalpei sua bunda, ela gritou pra tamy que amanhã ela voltava e eu já sai com ela, também já tava bebaço, só sei que levei ela pra minha casa e quando vi ela sem roupa não aguentei, peguei ela no colo ouvindo ela falar embolado e rindo que era virgem, deitei ela desacreditado, fui confirmar, claro que tentei ser gentil mas não tinha como não machucar, depois de um tempo ela já gemia e ria se contorcendo, gozou e eu também, cai ao lado dela e apaguei.

                                         ***

Thaysa – Acordei toda zonza e olhei ao redor, um cara enorme ao meu lado, me desesperei a procura da minha roupa e senti lágrimas molhando meu rosto ao sentir uma enorme ardência em minha intimidade, não tava processando direito aquela informação eu perdi minha virgindade bêbada ? E pra terminar de fuder o cara me rasgou no meio, comecei a me vestir e me virei assim que ouvi a voz rouca e grossa do cara, fiquei parada ouvindo ele.

R.G – Acordei e fiquei quieto pra não assustar ela, depois de um tempo a mina acordou toda maluca e chorando, já imaginei o porque e dei um remédio pra ela — Toma aí, se acalma, tenho doença não viu .

Thaysa – Guardei nem me preocupando em agradecer, provavelmente ele era mais velho e mais inconsequente, sussurrei a palavra pedófilo e senti um puxão no meu cabelo me fazendo cair na cama olhando ele com a maior cara de medo.

R.G – tava sendo até gentil com ela, mas quando ouvi a palavra pedófilo me descontrolei, na moral quem ela tava achando que era, segurei o cabelo dela fazendo ela voltar pra trás.— Olha aqui sua vagabunda, você tava bêbada eu também e você aceitou não te obriguei a nada, tava sendo até simpático pra não te assustar, mas tu tá cheia de marra então não vem de caô não em tio. – Soltei ela e vendo seus olhos lacrimejando, ela se arrumou rapidão e eu desci com ela pra o carro, não acreditei quando ela falou o endereço, fui o caminho todo puxado assunto e nada, liguei o rádio e andei abaixo da velocidade indicada pra não dar bandeira pra polícia, cheguei ao endereço e ela saiu do carro correndo, vi a placa e achei meio estranho o lugar tão bonito ser um internato, vi a Tamy e buzinei picando a mula assim que vi uma viatura passando rádio e aumentando a velocidade, cheguei no morro e fui logo tratar dos assuntos dos quais me rendiam grana.

Léozin — AEEE CHEFIA PEGOU LOGO A PATRICINHA EM....

Entrei com o Thiago e Brunão.

R.G – Dei risada vendo os três comentando  — Calem a boca em vão verificar o estoque de armas bando de vagabundos – Chamei o Gui pelo rádio mandando ele ficar de olho na segurança do morro, lembrei daquela mina fresca e namoral odeio patricinha.

                                         ***

Thaysa –  Assim que cheguei no quarto contei tudo pra tamy, que riu de umas partes e me abraçou quando mostrei decepção por ter perdido minha virgindade de um jeito tão fútil e idiota, ela me consolou e me contou que pegou Thiago e que teve uma noite bacana, fiquei feliz por ela, pelo jeito já estava na dele.

Tomei um banho e me deitei após tomar um remédio da cartela que ele me deu, jurei que não voltaria mais lá e apaguei em poucos minutos, ainda bem que era domingo, poderia descansar e dormir o dia todo.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora