𝑴𝑬𝑺𝑬𝑺 𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺

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Thaysa – Se passaram dois meses depois daquele baile, sai pra mais algumas festinhas apenas em bairros nobres, cumprindo o meu juramento de não pisar mais na favela, tamy nunca para de falar que muitas lá do tal morro ficaram com inveja porque dormi com o dono do morro, se soubessem que perdi a virgindade morreriam, eu só olhava e ria porque ela falava um monte de gírias agora, mas sentia um misto de medo e pavor só de lembrar do cara, obviamente que não falei pra ela.

***

Me levantei da cama indo fazer minhas higienização matinal, voltei pra cama e deitei de novo estava muito cedo ainda e eu estava com muito sono, aliás esses últimos dias eu só dormia mesmo. Vi as horas passarem e então acordei Tamy, nos levantamos e fomos nos trocar, assim que ela passou aquele perfume nojento senti uma puta ânsia e corri pro banheiro me debulhando em vômitos ajoelhada em frente ao vaso, não me sentindo muito bem, aliás, péssima era a palavra correta pro meu estado.

Tamy - Corri pro banheiro atrás dela e segurei seus cabelos compridos, depois de um tempo ajudei ela a levantar e a mesma lavou a boca me xingando —Ué mas tu sempre usou meus perfumes, principalmente esse – Fiquei quieta assim que um pensamento passou pela minha cabeça mas logo me esquivei dele, ela estava assim a uns dias e eu já estava preocupada — Fica ai, descansa amiga – Falei e foi a mesma coisa que nada, pois com sua infinita teimosia não quis, mas eu estava com ela pra qualquer coisa que precisasse.

Thaysa – Me troquei rápido e fomos pra aula, eu estava extremamente enjoada mas não fiquei no quarto, esses dias estava muito focada nos estudos eles eram o meu principal foco desde que me entendo por gente, eu pretendia me formar uma boa pediatra, então tinha que tirar notas ótimas nesse último ano de ensino médio, pra ajudar meu histórico do ano que vem quando der entrada em uma ótima faculdade aqui da cidade ou até fora do pais, mas eu não tinha que me preocupar, eu tinha dinheiro então conseguiria pagar uma universidade facilmente, caso não fosse tão boa aluna ou com notas não tão altas. Saímos das aulas após o sinal bater e fomos comer algo no refeitório do internato, assim que senti o cheiro do almoço minha boca encheu de água ao ver o que seria servido.

— Hmmmm......canelone ao molho branco – sorri e logo comemos.

Tamy — Minha filha você tá com o que hoje em ? – Ela revirou os olhos.

Thaysa – Escutei tamy dar risada e comentar ao ver o tamanho do meu prato — Ué só estou com fome – Sorri ao terminar de comer, saimos da mesa e voltamos pro quarto. Me segurei na cama logo me sentando após minha vista escurecer, tamy correu me entregando uma garrafa de água, bebi e logo me deitei.

Tamy — Amiga marca uma consulta com seu clínico, ele vai ver o que é isso – Eu tava com uma preocupação absurda, ela geralmente reclamava de tudo, enchia meu saco, reclamava das minha companhias lá do morro, mas nem isso ela fez hoje.

Thaysa – ouvi a tamy falando ainda tentando recobrar minha normalidade e só concordei. Mais tarde ela disse que ia sair, porém logo estaria de volta, fiquei quieta e  peguei no sono.

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R.G - Estava numa discussão terrível com um cara que deu uma facada na esposa lá dentro do morro, ela estava grávida e ele louco de pó, a criança morreu a umas semanas mas ele ia pagar direitinho, ele gastava o dinheiro do trampo na boca e ela passava fome, assim que a situação se controlou o cara me deu um soco, eu tava despercebido mesmo um puta vacilo meu, tava dando moral pra mulher dele me contar a situação, senti meu rosto quente e tirei uma ponto quarenta da cintura e desci o pipoco na coxa dele

— Filho da puta .

Dei uma grana pra mulher dele pra comprar comida pra casa, passei rádinho pros caras e falei pra não soltar droga pra esse desgraçado mais. Sai de lá indo pro meu escritório, sentei e logo ouvi
Roberta enchendo a porra do meu saco, ela já devia tá querendo grana, sentou no meu colo e foi se esfregando, coloquei ela de quatro na mesa e abri minha bermuda, vesti uma camisinha e meti nela ouvindo uma pá de gemido, dei um tapão na bunda dela e depois de uns 20 minutos gozei e joguei a camisinha no lixo, abri a carteira dando 400 reais pra ela e mandei vazar.

O Thiago entrou e me disse que tinha que resolver uma coisa no interior disse que estava indo pra lá com a Tamy mais não ia demorar, liberei ele o resto do dia e ele agradeceu, ouvi o Boca no radinho.

— Solta a voz meu consagrado.

Boca — Eae mano a carga de cesta básica tá aqui no morro morô, a gente já vai começar a tirar do caminhão, e organizar os morador, tamo te esperando.

R.G — Suave, tô saindo – Respondi e fui pra lá.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora