𝑬𝑼 𝑽𝑶𝑼 𝑻𝑬 𝑷𝑹𝑶𝑻𝑬𝑮𝑬𝑹

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Thaysa – Eu desci da moto e subi para o quarto com minhas sacolas, deixei as coisas jogadas na cama e fui para o banheiro fechando a porta, tomei um longo banho e depois me troquei, desci na cozinha, R.G estava estava fuçando alguma coisa no armário, eu passei direto e sem falar com ele, abri a geladeira e peguei um danone, me sentei em uma das cadeiras da mesa e começei a tomar. R.G ficou me encarando o tempo todo e aquilo já estava me deixando agoniada. — Oque foi caralho?.

R.G — Como é que é?, se é doida? Entrou sem falar nada, passou aqui sem falar e não posso nem te olhar? Se liga meu, tu ta achando que o barraco da outra foi culpa minha? Não foi não tá? Ela é obsecada se quer que eu faço oque? Até aqui ela nunca tinha dado motivo pra eu querer matar ela não.

Thaysa — Não é isso, é que parece que só porque eu resolvi ficar tranquila e deixar rolar, ela vem e me fala que você é dela, que é capaz de matar por você, vocês dois tem alguma coisa Renato? Se tiver não tem problema só me fala a verdade.

C.R - Ela te falou oque? Quem vai matar alguém agora vai ser eu, essa vagabunda, que mané tem alguma coisa thaysa, eu só transo com ela... transava, não é nada de mais e outra, ela só quer grana e reconhecimento entendeu? Eu nunca vou dar isso pra ela, nunca mesmo, e eu já falei e disse, se ela encostar a mão em você eu queimo ela viva.

Thaysa – Vi o ódio nos olhos dele quando ele falou em queimar ela. — Você é capaz disso? – Ouvi a risada dele e tentei me manter firme.

R.G — Ela vai ser só mais uma na minha lista do churrasco – Encarei ela e passei a mão em sua barriga. —Como vocês estão hoje? – Me aproximei e sentei do lado dela.

Thaysa – Ouvir ele dizendo daquela maneira simples me fez arrepiar, quando processei a informação o olhei ouvindo sua pergunta. — Estamos bem, eu só com um pouco de pés inchados e ela com fome como sempre – Senti a bebê chutando e puxei a mão dele pro lado que ela chutava.

R.G — Ela já chutou hoje? – Sorri largo pra caralho sentindo minha filha chutar, era uma sensação mó boa sentir que minha filha estava bem e saudável. — Tô podendo em, chutando só quando o pai faz carinho – thaysa revirou os olhos e eu mostrei língua.

Thaysa — Eu estava pensando em alguns nomes....quer ouvir? – Me arrumei na cadeira e fitei seus olhos, ele logo balançou a cabeça positivamente. — Eu pensei em Maitê, Emanuelle e Clara.

R.G — Espero que não tenha pensado em Gema  – Comecei a rir e ela me deu um tapa no braço. — Que violência é essa porra? – Me levantei e peguei ela no colo, fui pra sala e sentei no sofá. — Mais ai gata, eu gostei de Emanuelle.

Thaysa – Me segurei firme e quando ele se sentou no sofá passei os braços pelo pescoço do mesmo, sorri pra ele. — Sério? Foi oque eu mais gostei – Beijei sua bochecha e pousei a cabeça em seu ombro. — C.R....se alguém mexer comigo.....de forma imperdoável, oque você faria?.

R.G — Eu já te disse que eu mato, você carrega meu filho, e tu é mó bacana gata.....não quero que nada te aconteça sabia? Eu vou te proteger, de tudo e de todos – Passei a mão no rosto dela e beijei a cabeça dela. — Mais tá perguntando isso porque? Alguém fez alguma coisa contigo thaysa?.

Thaysa — Na....não eu só perguntei por perguntar, calma, tirando a louca da sua amiguinha sexual ninguém fez nada – Olhei em seus olhos — Mas....tenho que te falar uma coisa muito séria, eu.....eu estou morrendo de fome.

R.G – Olhei pra ela preocupado e ela só me falou que tava com fome. — Caraí se me deixa preocupadão em, vamo lá comer, se tá muito cansada pra ir lá? – Deixei ela no sofá e me levantei. — Vou tomar um banho rápidão pra nois ir lá bele?.

Thaysa — Vai lá, vou me trocar tá? – Subi as escadas atrás dele e entramos no quarto, fui até o closet e procurei uma roupa fresquinha, no Rio de Janeiro faz muito calor, peguei um shortinho jeans e uma blusa de alcinha feita de seda, coloquei uma rasteirinha nos pés e me sentei na cama pra esperar ele. Um dos 4 celulares que estavam ao meu lado acendeu vibrando, exitei por um momento mas acabei pegando, eu não sabia a senha então apenas desci a barra de notificações e vi uma mensagem da Roberta.

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Bloqueei o celular e ele saiu do banheiro, senti uma certa raiva, mais a gente não tinha nada então eu nem poderia sentir ciúmes. Olhei pra ele de bermuda e sem camisa, levantei pegando meu celular, coloquei no bolso do short e fui pra porta do quarto.

R.G — Vai colocar sutiã não? Tá marcando ai ó – Coloquei a camisa no ombro e peguei a arma, travei colocando na cintura, enfiei os celulares nos bolso da bermuda e encarei ela.

Thaysa – Cruzei meus braços e olhei pra ele. — Não vai colocar camisa não? Tá mostrando tudo ai ó –  Falei imitando ele de certa forma e revirei os olhos. — Eu vou assim sim R.G.

R.G — Tá bom thaysa, vamo antes que eu fico puto nessa merda, caralho viu, quer mostrar os bico anda logo sem blusa – Sai andando calado e ela atrás de mim. Chegamos na lanchonete e pedi um x tudo e ela um x burguer, olhei pra ela e os peitos continuavam marcados, tinha dois caras na mesa do lado que não paravam de olhar, peguei a arma e coloquei na mesa, eles desviaram o olhar e eu encarei thaysa de novo. — Vai querer refrigerante ou suco natural?.

Thaysa — Pode ser suco natural, o obstetra falou que refrigerante da gases no bebê e ele acaba tento cólica quando nascer – Falei dando uma leve risada pelo que ele fez. Os lanches chegaram e assim que terminei o meu pedi outro e depois um sorvete grande, nós fomos pra casa logo e eu subi para o quarto assim que chegamos, troquei de roupa colocando uma camisola folgada que marcava apenas a barriga.

R.G – Entrei em casa e fiquei um pouco na sala, olhei a mensagem da Roberta e subi as escadas. — thay vou ter que sair ta? Já ja eu to de volta – Beijei a testa dela e ela se virou, estranhei mais nem liguei e sai de casa.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora