𝑪𝑰𝑼𝑴𝑬𝑺

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Thaysa – Depois que aquilo tudo acabou eu fui correndo pra casa, morrendo de medo de ir só pois Nick havia ido embora também assustada. Assim que cheguei em casa e abri a porta, fui para a cozinha tomar um copo de água tentando me acalmar, era a primeira vez em toda a minha vida que ouvi tiros tão de perto, tanta gente desesperada, e sabe Deus mais oque. Ouvi a porta se aberta e me levantei da cadeira, esperando qualquer um entrar na cozinha e assim que vi C.R entrando, corri dando um abraço desesperado nele e começei um choro abafado em seu peito.
— Eu estava com tanto medo....

R.G – Entrei em casa super puto, e querendo saber o motivo dela ter subido sozinha pra casa, só que quando a vi desesperada e me abraçando só passei a mão no cabelo dela e beijei o topo da sua cabeça.

— Ei se acalma aí mano, por favor, já falei que tô aqui com você – Rangi os dentes por que meu braço tava latejando pra caralho, afastei ela do meu corpo e joguei o fuzil de lado, puxei ela pra perto de novo e sequei seus olhos, ela ficou espantada vendo meu braço ensanguentado.

Thaysa — Eu sei.....– Concordei com e que ele me falou, aliás com oque ele repetiu pois já havia me dito aquilo, vi o braço dele e me assustei. — Meu Deus você precisa de um médico R.G.

R.G — Nem vem, corta esse papo e abre a última gaveta do gabinete – Ela trouxe o kit de primeiros socorros e eu peguei um litro de whisky, abri e dei um enorme gole, joguei um pouco na ferida da bala e peguei a pinça. — Esquenta uma faca aí, quando eu tirar você põe em cima.

Thaysa – R.G fazia tudo aquilo com uma calma fora do comum, eu só obedecia, esquentei a faca mais que de pressa e quando o vi tirando a bala e falando palavrões senti vontade de vomitar, o enjôo tomou conta mas me controlei, ele precisava de ajuda, ele estava tentando fazer um curativo mas sua pressa o deixava mais nervoso, com certeza era a dor, tirei a mão dele e peguei a gase.

— Deixa, eu faço – Depois de um tempo limpei a ferida ensanguentada e enrolei a faixa após costurar, meu estômago se retorcia. — Pronto – Peguei dois analgésicos e dei pra ele.

R.G – Ela fez aquilo com mais agilidade que eu, sorri pra ela e tomei os remédios, peguei a bala e lavei. — Calibre 40, deve ter sido o filho da puta do Maicon que mando atacar o morro, desgraçado, só ele lixa a ponta da bala. — Falei nervoso.

Thaysa — C.R....calma.... – Falei quando ele começou a se alterar, vi ele chagando perto e beijar o topo da minha cabeça outra vez.

R.G — Valeu por ter ajudado aí, mais vem cá, quem mandou tu subir sozinha pra cá em? Cadê a Nick, por que a irresponsável não te trouxe?.

Thaysa — Primeiro, ela não é minha babá, segundo, quem VOCÊ PENSA QUE É PRA ME COBRAR SATISFAÇÃO? VOCÊ TAVA CHEIO DE GRAÇA PRA CIMA DAQUELA RECEPCIONISTA, VOCÊ NÃO RESPEITA O SEU FILHO E NÃO TEM CONSIDERAÇÃO POR MIM NÉ, EU FAÇO O QUE EU QUISER.

R.G – Eu dei risada dela, porque aquele show tava parecendo ciúmes, observei ela ficar vermelha e resolvi irritar mais. — Mais ela era muito bonita, brincadeira....mais fala uma coisa aí burguesa, você tá com ciúme de mim?.

Thaysa – Eu sentia meu rosto queimar por inteiro, puta que pariu, ele não falou aquilo, assim que ouvi ele tocar na palavra ciúme eu surtei de vez. —Ciúmes? De um marginal que pega todo tipo de puta por aí? Não, não mesmo.

R.G — Mais na hora de ir fuder com o marginal bêbado ninguém ligou né?. – Vi ela sair brava e revirei os olhos. — Mimada do caralho. – Fui atrás e quando entrei no quarto vi ela deitada, entrei no banheiro e tirei minha roupa pra tomar banho, liguei o chuveiro e depois de um tempo desliguei, me enrolei na toalha, sai pegando uma cueca e uma bermuda, me troquei no quarto mesmo já que ela não tava olhando, me joguei na cama e puxei ela.

— Me desculpa?? – Odiava fazer isso aliás porque nem fui eu que comecei mais ela é muito marrenta pra isso.

Thaysa – Eu ouvi ele entrar no quarto e ir tomar banho, mechi no celular conversando com Nick enquanto isso.
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Quando ele saiu do banheiro, bloqueei o celular e fiquei quieta, depois de um tempo com certeza ele se jogou na cama, respirei fundo e senti ele me puxando pedindo desculpa. — Não sei se merece não. – Falei baixo.

R.G — Você também não é um doce não, sabia? – Ouvi um simples Hum e ri, tirei o cabelo dela do rosto e beijei seu pescoço com calma e subi até o rosto e ela suspirou virando, voltei os beijos pro pescoço. — E agora? Me desculpa?.

Thaysa – Senti a boca quente dele no meu pescoço e suspirei pesado sentindo subir e virei novamente pra ele continuar no pescoço. —  A-agora sim.... – Olhei ele nos olhos e arranhei de leve sua nuca.

R.G – Deitei ela na cama com agilidade tomando o máximo de cuidado com o bebê, deitei por cima apoiando o peso no meu braço esquerdo, abaixei o tronco e beijei a boca dela, mano na moral, que beijo da porra, a boca dela era pequena e carnuna, e eu explorava cada canto com minha lingua, senti o R.G junior dando sinal e criando um volume na bermuda.

Thaysa – A boca dele era quente, molhada, gostosa, meu Deus me ajuda, passei a mão pelos cabelos dele puxando de leve pra trás e findei o beijo quando senti o volume que se formava no meio de suas pernas. Olhei ele cair pro lado e depois fitei o teto, não sabia oque fazer, resolvi ir beber uma água, peguei meu celular e coloquei no bolso, sai do quarto sentindo minhas bochechas queimarem. Já na cozinha mandei mensagem pra tamyres outra vez que a essa hora estaria no meio do filme ou se pegando com T.H.
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*Se repararem bem,houve uma pequena mudança de horário*

*Se repararem bem,houve uma pequena mudança de horário*

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Voltei a atenção pra minha sede e lembrei da vitamina que tinha que tomar, peguei a água e logo engoli o comprimido, deixei o copo na pia e abri a geladeira, peguei oque era necessário pra fazer um sanduíche, cortei tudo e coloquei no meu pão, eu comeria dois, pensei um pouco e resolvi fazer pra ele, fiz uns quatro e coloquei suco no copo dele e subi as escadas, entrei no quarto e fiquei boquiaberta, R.G limpava algumas armas, uma parte do closet estava revirada e ele sentado ainda sem camisa fazendo aquilo.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora