𝑷𝑹𝑰𝑴𝑬𝑰𝑹𝑶 𝑪𝑯𝑼𝑻𝑬

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Thaysa – Eu passei o dia com a tamy aqui em casa, ela estava quase indo embora quando lembrei de falar o sexo do bebê. — Amiga promete não me matar se eu te contar uma coisa?

Tamy – Eu quase não deixava a thay sozinha mais, eu vivia preocupada e mandando ela comer porque o bebê precisava ganhar peso. Hoje era mais um dia que eu passava com ela, eu como certeza iria repetir o ano lá no internato, na verdade eu estava pensando em vir morar com Thiago aqui no morro, meu pai nunca nem ligou mesmo, eu nem me importava com a grana dele. Eu estava indo embora quando a thay me chamou. — Depende piranha, oque é?

Thaysa — Eu fiz mais um ultra ontem e descobri o sexo, porém eu esqueci de te contar – Cocei a cabeça com medo da reação dela.

Tamy — Vagabundaaaaa, não acredito, não era só semana que vem? – Belisquei ela e dei risada de sua reação.

Thaysa — Sim eu também achei mais ai Rita me lembrou e R.G disse que iria comigo, mas....você vai ser titia de uma menina – Sorri pra ela e a mesma me abraçou me dando os parabéns.

— Acho que nunca senti tamanha alegria sabe.....e graças a Deus e ao R.G, que não me deixou tirar esse bebê, eu o odiava, por mais que o Renato seja um babaca eu admito e vejo que se não fosse ele, eu não amaria tanto assim essa bebê ainda me sinto um monstro por ter tentado tira-lá.

Tamy — Amiga para com isso, o importante é que você e o bebê estão bem, isso é passado, agora você ama essa criança, mais me conta....qual foi a reação dele ? – Me levantei colocando meu tênis.

Thaysa — Ele chorou e me abraçou – Dei risada com a cara de UAU que ela fez, ela beijou minha barriga e me abraçou, se despediu e foi embora, já eu me levantei e fui pra cozinha comer. Voltei para a sala e deitei no sofá, ouvi a porta e vi R.G passando pela mesma assobiando, ele tirou a camisa e jogou a arma na mesinha de centro, olhei novamente em direção a TV quando ele se sentou ao meu lado, olhei de relance, ele estava com a cabeça apoiada na parte mais alta do sofá, pegou o controle do meu colo e mudou de canal, fitei o mesmo com raiva. — Eu estava assistindo – Revirei os olhos.

R.G — Que bom que não te perguntei e o controle é meu né? – Adoro dar umas provocada nela, a bicha fica toda atacada comigo. — Só pra te irritar, toma ai ó – Devolvi o controle.

Thaysa – Peguei o controle e ele piscou, revirei os olhos novamente desaprovando as atitudes idiotas dele, larguei o controle imediatamente o deixando cair no chão assim que senti uma sensação extremamente nova e diferente dentro do meu útero.

— R.G...??........ – Começei a sorrir boba.

R.G – A Juliana derrubou o controle ficando com uma cara meio assustada, meio besta e eu levantei rápido ficando ao lado dela. — Tá passando mal? Oque foi? Fala logo!

Thaysa — A bebê.....A BEBÊ CHUTOU – Falei feliz e emocioda com o momento, era a primeira vez que ela chutava, eu tinha medo de algo acontecer, mesmo o médico dizendo que era normal bebês chutarem a partir dos cinco ou seis meses eu estava grilada, deve ser porque sou mãe de primeira viagem então, acho que foi o segundo melhor momento dessa gravidez, coloquei a mão em cima de onde ela chutava e como era incrível sentir ela chutando.

R.G – Ela falou bem alto e toda feliz que a bebê tinha chutado, me sentei de novo mais aliviado e olhei ela, mano que sorriso filha da puta que ela deu, eu quase travei, coloquei minha mão na barriga dela e senti minha filha chutar dei um sorriso olhando nos olhos da thaysa e ela ficou me encarando e rindo também.

— Mano é estranho, mas é bom ao mesmo tempo, da mó vontade der ver ela logo né não? – Fiquei olhando a thaysa por um bom tempo, subi a mão para seu rosto e fui me aproximando.

Thaysa — Sim,....eu também acho.... – Senti seu olhar e sua mão subindo, meus batimentos aumentaram automaticamente e minha respiração começou acelerar quando se aproximou, eu não sabia oque fazer, então apenas me deixei levar eu não aguentava mais me travar em relação e ele, a nós dois...perai, nós dois thaysa? Quer saber.....danesse.

R Colei minha boca na dela e explorei cada cantinho daquela boca gostosa, puxei ela pra perto com cuidado por causa da barriga e fui descendo os beijos pro pescoço e puxei o cabelo dela de leve sentindo os fios bem finos.

Thaysa – Eu não conseguia mais pensar em outra coisa, só naquele momento e naquele beijo, era quente, molhado e eu estava adorando, sentir a boca dele novamente depois de tanto tempo, era libertador, sentei em seu colo sorrindo e voltei a beija-lo, eu já não me comandava mais.

R.G – Ela sentou no meu colo e eu levantei a sobrancelha, dei um sorriso safado e me levantei com ela no colo, passei a mão por dentro do short e da calcinha encotrando sua buceta lisa e molhada

Thaysa – Me segurei com firmeza em seu colo e puxei seu lábio inferior com os dentes soltando um gemido em seu ouvido, rodeei sua cintura com minhas pernas. — Pra onde está me levando?.

R.G — Pra onde você não deveria ter saindo nunca – Subi as escadas e entrei em meu quarto com ela no colo, beijei seu pescoço e deixei um chupão ali.

Thaysa – Assim que passamos pela porta ele fez menção de acender a luz, dei um tapinha em sua mão a encaminhando para minha bunda — Não....

R.G – Deitei ela na cama e tirei a blusa jogando em qualquer canto do quarto, me deitei sobre o pequeno corpo apoiando o peso nos meus braços e continuei o beijo. — Tem certeza disso?

Thaysa — Xiiiuu.... – Parei o beijo pedindo silêncio e tirei minha blusa. — Só vamos aproveitar tá? – Sorri no escuro sentindo ele passar a mão em meu seio esquerdo.
           
                                       ***

Nos amamos o restante da noite e eu não senti culpa, não senti raiva, não tive vontade de ficar indiferente, eu só me deixei levar e pelo que vi, ele também, eu não sabia descrever essa noite, só sei que foi umas das melhores noites da minha vida. Eu ainda estava nua ao lado dele passando a mão em sua barba a crescer.

R.G – Mano namoral....foi a melhor noite da minha vida, cara, ela parecia experiente naquilo, mais eu sei que não é, ela ia e voltava como no ritmo da batida de um fank, tava muito bom, quando acabou ela se deitou ao meu lado e eu fechei os olhos virado pra ela, senti os carinhos em meu rosto, sorri e abri os olhos. — Mano.....você é maravilhosa, a melhor das melhores sem dúvida.

Thaysa – Sorri ouvindo oque ele dizia. — Mentira, você já ficou com muitas, nem lembra qual foi a melhor – Ri da cara dele.

R.G — Meu pau é cego, mais ele não tem Alzheimer não tá?, você sem dúvidas é a melhor, você não fica comigo por grana, você não fica comigo visando status aqui na favela – Passei a mão na barriga dela. — Valeu pela ajuda tá?

Thaysa – Dei um sorriso pra ele e lhe roubei um selinho que dessa vez foi retribuído. — Eu tava pensando em uma coisa antes de você chegar...

R.G — Fala ae – Beijei o pescoço dela a puxando pra deitar em cima do meu braço, deixei a mão livre naquela bunda gostosa.

Thaysa — Faltam só quatro meses pra ela nascer e nem o quarto a gente começou a preparar, nem pensar em nomes, ela só tem o macacão que a Rita deu no meu aniversario – Passei a mão na testa meio preocupada.

R.G — Ei calma meu, a gente vai dar conta ta? – Passei a mão em seu cabelo e passei para trás da orelha. — Vai dormir que tu deve ta cansada, trabalhou bem hoje – Sorri safado, beijei o topo da cabeça fela e fechei os olhos.

— Boa noite.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora