𝑬𝑺𝑻𝑨 𝑵𝑨 𝑯𝑶𝑹𝑨!!

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Thaysa – Acordei lá pelas sete e R.G já havia saido, disse ontem que tinha uma entrega lá na Rocinha e T.H ficaria responsável por aqui hoje.
Me sentei na cama e segurei firme pra me levantar. Fui ao banheiro com minha blusa enxarcada de leite, os absorventes de peito não estavam adiantando merda nenhuma.
Tomei um longo banho. Duque ficava lambendo o box de vidro do outro lado achando que os pingos corriam por lá e eu adorava, me tirava umas boas risadas.

Coloquei um shortinho de malha e um top pelo imenso calor que estava fazendo e comecei a sentir aquela dorzinha chata novamente mas fui fazer minhas coisas normalmente. Arrumei a cama e desci as escadas, coloquei uma muda de roupa pra lavar e fui pra cozinha. Dei ração pro Duque com dificuldade de abaixar por causa da barriga enorme e depois fui tomar meu café.

Mais tarde R.G me mandou mensagem dizendo que iria pra casa no mesmo horário que ontem e eu só concordei na hora de responder. Deixei o celular de lado e liguei a TV, senti aquela dor ir e vir durante todo o dia, porém um pouco mais intensa a cada vez, cheguei a conclusão de que eu estava tendo contrações.

                                  ***

Levantei da cama morrendo quando ouvi o barulho da porta a meia noite. Fui lá pra baixo e vi R.G, ele me olhou de cima abaixo e eu balancei a cabeça rindo.

— Ontem tu não chegou meia noite não, viu? – Ele riu e veio pra perto com uma sacola de lanches. Fomos pra cozinha e ele novamente citou a palavra larica, aí que percebi que seus olhos estavam vermelhos.

— Não acredito, Renato – Coloquei o último pedaço do meu lanche no prato e bufei. — Meu, a gente combinou, que porra !

R.G — Coé thaysa, para de ser chata, caralho !! – Sai da cozinha jogando o prato na pia e ela veio atrás enchendo meu saco.

— Mano, não torra cacete – Liguei a TV no último volume e ela subiu as escadas gritando comigo.

Thaysa — VAI SE FERRAR SEU IDIOTA, NÃO CHEGA NEM PERTO COM ESSE CHEIRO – Deixei ele lá e subi as escadas gritanto.

Me deitei muito puta da vida. Meu Deus é tão difícil assim parar?, se ele encostar a mão em mim de novo eu saio dessa casa. Fiquei deitada sem conseguir dormir, aquela dor já havia virado fortes contrações no meio da madrugada, e estavam aumentando e me deixando maluca.
Levantei da cama não aguentando mais e fui pra porta.

— RENATOOO.....POR FAVOR, VEM CÁ !! – Ele nem ligou e eu bufei, me segurei na parede e fui andando até as escadas, olhei ele cochilando e gritei novamente sentido algo escorrer pelas minhas pernas como xixi e o olhei desesperada.
— RENATOOO, A BOLSA.....A BOLSA ESTOUROU .

R.G – Sentei rápido no sofá quando thaysa gritou e olhei ela dizendo estar com dor e na mesma hora xixi ou sei lá oque desceu pelas pernas molhando ela inteira.

— Aí meu Deus ! – Me levantei e subi as escadas correndo, peguei ela e voltei pro sofá deixando ela sentada. — Calma, tá bom?

Thaysa — Amor.....tá na hora......Ela vai nascer.....– Falei com dor e apertei uma almofada, Duque ficou com a cabeça no meu colo e R.G correu lá pra cima para pegar as bolsas dela e arrumar uma pra mim.

— Haaaa.....Meu Deeuus !!! – Duque levantou e correu.

R.G – Eu tava mais desesperado do que ela que ia ter a neném. Peguei as bolsas correndo e fiz uma pra ela com umas camisola e um conjunto pra quando ela fosse sair, por último peguei o absorvente que ela me disse que prescisaria depois do parto. Desci as escadas correndo e fui pra garagem joguei tudo dentro do carro e voltei pra sala.

— Vem, vamo pro hospital – Peguei a mina no colo e ela segurou a barriga com dor. Coloquei Thaysa no carro e fechei a porta, tranquei a casa e sai vazado com o carro.

— Ei?, vai dar tudo certo, tá bom? – Segurei a mão dela por um momento e voltei a atenção pra estrada.

Thaysa — Era uma dor imensa eu tinha consciência que era doloroso, mas não sabia que podia doer assim. Ele tava correndo bastante, mas parecia que o hospital ficava cada vez mais longe. Soltei a respiração devagar pra não gritar e segurei o banco o apertando quando veio outra contração e eu não me contive. — ACELERA ESSA MERDA, TÁ DOENDOO !!

R.G – Mano já tô com medo da thaysa, ela tá muito vermelha e gritando, eu acelerei mais e parei na frente do hospital, peguei ela no colo e corri pra recepção. — Moça...Me ajuda, minha mulher vai dar à luz.

Thaysa –  Aquelazinha novamente na recepção, nem com R.G dizendo que eu era mulher dele, ela parou de olhar ele. Bati no ombro dele, que me colocou no chão com calma.
Me segurei no balcão na frente dela, apontei o dedo pra cara de vagabunda que ela tem e a ameaçei.

— Se não parar de olhar ele assim, eu juro que te mato sua vagabunda. Eu quero que chame meu obstetra, doutor Moraes, agora !. Eu tô com muita dor, e se você não fizer isso, juro que entro aí e vou te bater até a morte – Ela saiu rápido deixando a outra moça lá que também se retirou. Logo uma enfermeira veio com uma cadeira de rodas e R.G me empurrou pra uma sala que ela indicou.

Márcia – Chamei o Doutor Moraes que me mandou fazer o exame de toque enquanto ele iria adiantar outro parto, corri para o quarto onde thaysa estava. — Vamos tirar essa roupa que vou fazer o toque pra ver sua dilatação e dependendo, já te encaminho.

Thaysa — R.G e ela me ajudaram a trocar a roupa que eu estava pela camisola do hospital. — Mas minha bolsa já estourou é perigoso, não é? – Ela só concordou mas disse que podia demorar bastante até a Manu nascer e me mandou ter calma. Calma um CACETE, eu ia era bater nela com calma.

Assim que ela fez o maldito toque cravei as unhas no braço do R.G, uma dor desgraçada tomou conta de mim por uns instantes.
Ele me olhou e franziu o rosto de dor, abri a mão e a marca minhas unhas estavam inteiras ali. — Desculpa....

Márcia — Sinto muito, ainda não tem toda a dilatação necessária, com a ajuda dele tenta fazer uns agachamentos não muito longos. Aqui mesmo no quarto, pode andar lá fora também.
Suas contrações estão de cinco em cinco minutos, precisa diminuir pra pelo menos dois – Sai de lá sem ligar para a resposta e fui para outro setor.

R.G – Eu tava perdido, não tava sabendo oque fazer. Ela tava com dor e eu com o braço cravado de unhas. Nem pra ameaçar alguém pra ajudar eu prestei, eu tava muito preocupado pra isso.Fui até thaysa que jogava a cabeça pra trás franzindo o rosto, me aproximei e ajudei ela a levantar. — Vem vou te ajudar a fazer oque aquela louca falou.

Thaysa – Eu já estava suando, era uma dor horrível, ele se aproximou e me ajudou a levantar. Segurei na barra da cama e ele segurou minha cintura por trás me ajudando a descer e subir com calma pra agilizar a dilatação.

— R.G...?? – Franzi o cenho sentindo outra contração. — Tá doendo muito....

OI GENTE, ESTOU BASTANTE SUMIDA POR AQUI MAS VOU TENTAR ACABAR COM ESSA HISTÓRIA ATÉ DIA 05/08 PROMETO KKKKK
• SE TIVER ALGUM ERRO PEÇO DESCULPAS, ACABEI DE EDITAR ESSE CAP.
• IREI POSTAR MAIS UM CAP AINDA HOJE.

Da Zona Sul pro Morro | ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora