Chapter Forty-Eight

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Harry Styles

Após o conhecimento da fuga de Calvin, nenhuma notícia é relatada desde então. As coisas podem ser ditas como mais calmas em relação a minha parte psicológica e nesse mês de maio já consegui voltar ao trabalho e conciliar com a criação da ONG que está o mais rápido possível, pois tenho o objetivo de estreá-la no mês que vem.

— Harry, sua mãe tá no telefone. — Claire avisa quando estou sentado no chão relaxando depois de mais um ensaio.

— Pode me dar aqui, por favor. — Falo e ela vem até mim, entregando-me o celular. — Obrigada. — Agradeço. — Oi, mãe.

— Oi, Hazz. Como você tá, meu filho?

— Eu tô bem, e a senhora?

— Ainda preocupada, mas indo bem. Sua irmã me ligou e disse que você já voltou a trabalhar.

— Voltei para a empresa, mas só para continuar com ensaios, e essas coisas. As coisas por aí está tudo certo?

— Sim, ainda me acostumando com dois homens de terno na frente da nossa casa.

— Imagino, eu demorei para me acostumar com o bando de brutamontes que está cuidando de mim e do Lou, porém é para um bem maior.

— Por isso, eu não vou reclamar. Por mim, esses dois aqui podem ficar por muito tempo. — Ela brinca e ri, e eu acompanho. — Louis está bem?

— Está sim. Ele, na verdade, acabou de chegar. Acho que vamos almoçar agora e ver como está a montagem da ONG.

— Está tudo certo para ser entregue mês que vem?

— Isso é o que vamos ver hoje. Já compramos tudo e só falta a organização ser feita. — Levanto e vou até Louis. — Mãe, vou ter que ir. Mais tarde, te mando uma mensagem.

— Tudo bem, meu filho. Manda um beijo para Louis. — Ela desliga e eu guardo o celular no bolso.

— Oi, amor. — Louis me dá um beijo na minha testa. — Sua mãe? — Ele pergunta e sei que ele fala da conversa telefônica.

— Sim, ela queria saber de nós dois e como tá indo à ONG.

— Falando nisso, a arquiteta ligou querendo saber se vamos lá.

— Depois do almoço. — Aceno para Claire e saímos da sala, a caminho do elevador.

— Os quartos já estão prontos, os de adulto e os infantis. As duas cozinhas equipadas, assim como as salas. — Ele informa, dizendo em seguida que a arquiteta havia avisado-lhe quando o ligou.

— Então, já tá tudo feito?

— Só alguns detalhes na área externa e já estaremos prontos.

— A segurança já tá feita?

— Detalhe para ser concluído. — Ele diz ao entrar na caixa de metal e clica no botão para irmos para o térreo.

— A parceria com o centro de luta foi confirmada?

— Sim, senhor. Mais uma parceria concluída. — Ele sorri e segura minha mão. — Tá tudo indo do jeito que deve ser.

— Eu tô tão feliz! Só quero acolher e ajudar o máximo de gente possível. Abrir outras sedes.

— Eu sei, amor. Vamos conseguir, lentamente, mas vamos.

Saímos do elevador e seguimos até o carro já estacionado na entrada do prédio. Antes de adentrar o veículo, tenho a sensação de ser observado e um arrepio se espalha na minha nuca.

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