Capítulo 7

2.2K 201 3
                                    


Heyoon P.O.V

Aquela alfa realmente estava mechendo comigo e isso era um perigo. Admito que estava sentindo alguma coisa pela mais velha. Afinal quem não sentiria?
Até arrisco em dizer, que o que sinto já não era carnal,
nas aulas, eu me perdia horas olhando para seus olhos, suas curvas, sua boca...Aquela boca que eu tanto queria grudada na minha.
Ela já tinha me pego em alguns desses olhares e parecia se divertir com a minha atenção sobre ela, já que sorria e negava com a cabeça.
A menos que eu esteja ficando louca:

- Heyoon!

Tomei um susto com a voz grave perto de mim e saltei da cadeira mas relaxei ao vê Sina em minha frente com um sorriso divertido.

- Oi - Respondi

- O sinal já bateu. Não vai sair pro intervalo?

Arquei a sobrancelha e olhei a sala vendo que eu era a única por ali.
Eu fiquei tanto tempo presa em meus pensamentos que nem ouvi o sinal.

- Eu não ouvi o sinal, me desculpa - Me levantei da cadeira pegando minhas coisas.

- Estou te achando muito aérea nas nas minhas últimas aulas, está tudo bem?

- Sim, eu só perco a atenção às vezes.

- Se quiser conversar, eu estou aqui.

Ela tocou meu ombro alisando a região e por muito pouco eu não me atirei sobre seus braços, tinha um sorriso em seu rosto que eu retribui adorando o carinho.

- Pode ficar tranquila, não é nada demais.

- Fico mais tranquila assim, tente ficar mais consentrada, isso pode te prejudicar.

Concordei com a cabeça e ela me largou indo para sua mesa onde apanhou suas coisas e saiu me mandando um aceno com um sorriso.

Eu estou fudida!

Sina P.O.V.

Se eu não estiver louca aquela ômega estava me dando olhares bem maldosos durante a aula. Ela não era a única a fazer isso mas era a única que me agradava e eu até achava engraçado a forma como ela tentava disfarça quando eu a pegava no pulo olhando para minha bunda.
Pelo que parece eu também tinha algum efeito sobre a mais nova, o que poderia ser bem divertido. Eu realmente estava interessada em Heyoon.

- Que cara de idiota é essa? - Sabina falou

- Eu tô normal.

- Nada disso. Eu conheço esse sorrisinho de canto e ele sempre vem acompanhando de uma ômega.

- Não viaja Sabina.

- Já que você não tem nenhuma novidade, eu tenho.

Sabina P.O.V.

Estava na quadra do colégio me preparando para a próxima aula quando vi a ômega tão desejada por mim saindo de trás de uma das arquibancadas esbravejando claramente irritada e fui ao seu encontro.

- Mas que idiota! - Ouvi seu resmungo - Ele tá fudido na minha mão.

- Tá tudo bem? Parece irritada.

Parei um pouco atrás dela fazendo a pergunta e ela se virou rapidamente.
Juro que vi seus olhos brilhando quando me viram. Ela me observou da cabeça aos pés com as expressão mais leve e tranquila o que me fez sorrir.

- Sim - Sorriu abertamente - Na verdade agora eu estou bem melhor.

- Precisa de alguma coisas?

- Tem como encomendar uma morte?

- Eu acho que não - Não pude deixar de rir - Alguém parece ter te irritado.

- Não sabe o quanto - Bufou - Alfas idiotas!

- Ei! Assim você me ofende - Brinquei abrindo os braços.

- Desculpa, mas sua classe tem um monte de idiotas.

- Bom...eu tenho que concordar. Na verdade, eu já fui muito idiota na adolescência.

- Não consigo te imaginar sendo uma idiota, sempre é tão gentil com as pessoas aqui no colégio, principalmente com as ômegas, não é atoa que todas caem ao seus pés - Bufou.

- Mas eu já fui. Na minha mente ômegas só serviam para o meu prazer sexual.

- Desculpa o linguajar, mas é um pensamento bem escroto - Fez careta.

- Hoje eu sei como uma ômega deve ser tratada.

Não vou negar que falei de forma sugestiva e ela percebeu. Bingo!
Ela levou a mão até os fios loiros jogando o cabelo para o lado deixando o sorriso malicioso ocupar seus lábios em quanto eu observava com atenção todos seus movimentos, seu desviar.

Maldita ômega!

- E como é exatamente?

Sorri negando com a cabeça vendo a malicia por trás de sua simples pergunta, aos olhos de uma pessoa que escutasse ao passar por ali seria normal.

- Acho que eu demoraria muito explicando, na prática é mais fácil.

- Entendo...

Fiz questão de continuar com as frases subitendias e parecendo ficar sem resposta ela molhou seus lábios passando a língua por entre eles o que eu notei sorridente.
Então a frase da minha amiga veio na minha mente:

" Deixa de cú doce e investe Sabina, antes que outro faça isso."

Aquele parecia um ótimo momento.
Estavamos em uma conversa descontraída e sozinhas. E não teria outro momento como esse então se a merda tiver que acontecer, que seja logo.

- Tá livre amanhã?

- Sim, meu fim de semana tá vago - Chegou mais pertom

- Quer sair comigo pra beber alguma coisa? Podemos ter mais conversas como essa - larguei de vez - Se não quiser eu vou entender. Sou sua profes...

- Eu não seria louca de recusar.

Eu quase pulei de alegria mas lembrei que não era uma adolescente virgem e não queria assustar a ômega então controlei minha alegria lhe mandando um simples sorriso,
esse sem malícia, apenas felicidade.

- Perfeito, quer que eu te pegue na sua casa? - Perguntei

- Claro! Te mando meu endereço por mensagem.

- Eu não tenho seu número.

- Mas eu tenho o seu, só estava esperando a hora certa para usa-lo.

Admito que fiquei sem palavrar para responder a ômega que apenas riu baixo provavelmente da minha cara de cú e depositou um beijo em minha bochecha ante de sair rebolando para a saída do campo.

- Até amanhã Hidalgo.

Eu adorava meu sobrenome, mas saindo da boca dela ele parecia ainda mais perfeito e gostoso de ouvir, tão gostoso quanto aquela bunda maravilhosa que eu não me contive em olhar e meu pau não se conteve em se animar.

My Alfa - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora