Sina P.O.V.
— Como eu vou pra casa no meio dessa chuva? - Heyoon perguntou.— Eu posso te levar pra casa - Lhe abracei por trás.
— As ruas de Miami estão todas engarrafadas - Bufou se aconchegado em meus braços e eu sorri sabendo que ela estava com frio.
Beijei seu ombro admirando a chuva caíndo do lado de fora da casa através da porta de vidro que dava acesso a área externa.
O céu estava completamente fechado desde cedo e o noticiario já tinha notificado uma forte chuva. Em torno das duas da tarde o temporal começou a cair e quando voltei pra casa a chuva estava ainda mais forte com muita ventania, o que resultou em muitas ruas fechadas e árvores caidas. Tinha convencido Heyoon a ficar aqui até o chuva diminuir o que não parecia acontecer tão cedo.
Ouvi o toque vindo do celular em seu bolso e lhe dei liberdade para pegar o aparelho em seu bolso traseiro.- Oi appa...Sim, ainda estou aqui...Eu não sei, essa chuva não vai passar tão cedo...Tem certeza disso?...Eu vou passar pra ela.
Me estendeu o celular e eu fiquei sem entender mas peguei o aparelho levando ao meu ouvido.
— Taeyang?
— Oi Sina.
— Como vai?
— Muito bem e você?
— Bem, o que houve? - Perguntei.
— Não tem condições da Heyoon vim para casa nessa chuva e sugeri que ela dormisse aí. Se não tiver problemas pra você é claro!
— Nenhum! - Sorri - Eu já tinha sugerido isso a ela.
— Ótimo! - Fez uma pausa - Deixe suas mão bem longe da minha filha Deinert.
— Não sei se posso cumprir isso.
— Sina.
— Sabe que respeito sua filha Taeyang. Não farei nada. A menos que ela queira.
— Vou me lembrar disso quando nos vermos. Agora passe o celular para minha filha.
Ri fraco pela voz revoltada do alfa entregando o celular a Heyoon que também ria em meus braços.
— Certo appa...Acho que consigo algo com ela...Ok, beijos.
Desligou o aparelho levando ele até o bolso e ficando em meus braços novamente.
— Aonde eu vou ficar? - Perguntou.
— No meu quarto. Onde mais você ficaria?
— Então vamos dormir juntas?
— Sim, eu vou passar a noite te esquentando.
— O problema vai ser se eu gostar.
— Por que? - Comecei a rir.
— Corremos o risco de eu não deixar você dar a sua aula amanhã e querer ficar agarrada em você naquela cama.
— Acho que eu posso me acostumar com isso.
Sorri rodando seu corpo com as minhas mãos deixando seu rosto contra o meu.
Ela parecia admirar cada traço do meu rosto e eu fazia o mesmo tentando entender o que ela tinha de diferente das outras. Por que ela?
Como eu poderia estar tão apegada aquela ômega depois de poucos beijos trocados?— Você acaba comigo. Sabia? - Heyoon falou.
— Você faz o mesmo comigo. Eu abaixei todas as minhas estruturas pra você, acho que eu nunca fui tão aberta e entregue a ninguém.
— Nunca se apaixonou?
— Na minha adolescência eu vi muitos dos meus amigos se apaixonando e se ferindo. Pra mim amor se tornou um tipo de fraqueza.
Poucas pessoas despertaram algo em mim mas a maioria era só algo carnal, íamos pra cama e o sentimento desaparecia.— Então pode acontecer o mesmo comigo.
— Com você é diferente. É algo novo.
Heyoon P.O.V.
— Como sabe, se nunca sentiu o que é estar apaixonada?
— E você? O que sabe sobre se apaixonar?
— Não muito, apenas o básico.
— Então me diga. Como é estar apaixonado?
— A paixão é algo muito amplo para ser descrita. A melhor forma de conhecê-la, é sentindo.
— Gosto da forma como se expressa, faz isso parecer tão simples.
— Se torna simples quando se permiti.
Alisei seu rosto admirando seu leve sorriso. Suas mãos alisaram minhas costas me juntando mais ao seu corpo.
Está em seus braços me transmitia paz, uma calma acompanhada de leveza. Era como uma muralha de defesa.
Não sei em que momento mas quando voltei a realidade já nós beijamos na sala. Minha pele era acariciada por suas mãos e meu braços envolviam seus pescoço segurando sua nuca em minhas mãos. Dei um longo suspiro quando suas mãos invadiram minha blusa apertando meu quadril. Nosso beijo exalava desejo e paixão. Talvez...amor.
Estava a procura de mais contato e como se lê-se meus pensamentos suas mãos suspenderam meu corpo e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura recebendo um aperto em minha coxa em quanto com apenas uma mão ela me carregava.
Com meus olhos fechado senti que ela se movimentava e não demorou para eu estar em seu colo. Meu joelhos se apoiaram em um lugar macio que notei ser o sofá da casa.
Passamos longos minutos assim até que a voz fina e os passos vindo de algum canto da casa nós separou de forma bruta.— Olhos de chocolate...
Me separei de Sina na velocidade da luz. Sendo observada por Harry com uma expressão curiosa.— Olhos de chocolate, por que seus olhos estão azuis?
— Como?
Desvie meu olhar do pequeno para Sina que notei me encarar de forma facinada, mas seus olhos não tinham aquele verde que eu amava e sim um tonalidade avermelhada.
Ela levantou do sofá segurando meu rosto entre suas mãos.— Seus olhos estão azuis.
— Os seus estão vermelhos.
A encarei confusa e peguei o celular em meu bolso levanto até o rosto constatando o que ela tinha dito.
Minha íris estava com um azul brilhante, tão brilhante quando o vermelho do seus olhos.
Aquilo era extremamente raro de acontecer, era um tipo de sinal ou aviso que acontecia apenas entre alfas e ômegas. Era uma das formas de identificar a sua alma gêmea, aquele com quem você iria dividir a vida.
Então Sina poderia ser minha...companheira de alma?~
Vou fazer um vídeo pro tik tok e já volto.
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My Alfa - Siyoon
Fanfiction{CONCLUÍDA} [G!P] Heyoon Jeong, era apenas um Ômega louca por sua professora. Sina Deinert era a Alfa desejada pelos corredores. Um trabalho mostraria para essas garotas que a ligação delas iria muito além da sala de aulas. Suas Almas estavam destin...