CAPÍTULO 3

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°°° Yasmin narrando °°°

Passaram-se cinco meses e fui me recuperando aos poucos, fazia fisioterapia, passava por fonodiologos e por psiquiatras, fazia baterias de exames e sempre com minha família ao meu lado, um dos piores momento de tudo isso foi quando minha fala voltou, a primeira coisa que perguntei foi sobre o Cauã onde ele estava e meu pai me contou que o Cauã tinha morrido assim que soube uma dor invadiu meu peito eu fiquei um semana deprimida na quela cama de hospital, eu realmente amava o Cauã, eles me explicaram tudo e me disseram que fiquei cinco anos em coma e me contaram sobre tudo que aconteceu nesses cinco anos como o fato do Juan e a Bruna estarem noivos a dois anos e esperando que eu acordasse para que casassem.
Também descobri que minha pequena estava linda e vinha me visitar sempre quando estava em coma e me fez feliz saber que a voz que eu tanto amava escutar era dela, porem eles disseram que estão esperando eu me recuperar para trazer ela logo para os meu braços.
Hoje eu sairia do hospital e estava feliz por não ter mais que ver aquele quarto branco.

— Pronta pra ir filha? – Meu pai perguntou.
— Sim papai. – Respondi.

Ele pegou minha bolsa e saímos do hospital me despedi de alguns médicos e enfermeiros que fiz amizade nesse tempo e agradeci por terem sempre cuidado de mim, no caminho vi que meu pai estava pegando um caminho diferente apesar de ter mudado algumas coisas nesses cinco anos aquele não era o caminho da casa dos meus pais.

— Aonde estamos indo pai? – Perguntei.
— Você vai ver. – Ele disse sorrindo divertido.

Logo ele parou na frente de uma casa linda, não era grande como a mansão nem pequena como um puxadinho mais dava perfeitamente para uma família de quatro pessoas e um cachorro.

— Que lugar é esse? – Perguntei.
— Filha você já é uma mulher, tem uma filha linda achei que você ia querer ter seu próprio cantinho. – Ele disse.
— Pai, obrigado. – Falei emocionada. — Eu te amo. – Disse e o abracei.
— Eu também te amo, mas isso não significa que eu vou sair da sua cola. – Ele disse e eu ri. — Vamos entra, veja sua nova casa. – Ele disse.

Sorri e me soltei dele indo ate a porta da casa e ele vindo logo atrás de mim, ponhei a mão na maçaneta e ele olhou sorrindo pra mim me incentivando a abri, quando abri foi recebida com gritos de “ Surpresa” e cartazes de “bem vinda”, “ amamos vocês”, “ não nos deixe nunca” e coisas do tipo espalhada pela decoração, estavam todos ali menos minha filha o Juan e o Guilherme claro.

— Vocês me pegaram direitinho. – Disse emocionada.
— Nos te amamos, achou que deixaríamos passa em branco. – Vic falou.
— A vem Ca palhaça. – disse e nos duas nos abraçamos.
— Eu também quero. – Savannah disse e logo elas fizeram um sanduíche de mim e acabei abraçando todo mundo.
— Cadê o Juan? – Perguntei.
— Ele foi busca uma encomenda especial. – Yuri falou.

Se passaram mas alguns minutos quando a porta se abre eu olho pra trás e vejo o Juan passando e quando ele passa eu olho pra trás dele e então meu coração para, sinto meus batimentos acelerarem, uma pequena anjo de cabelos loiros e olhos azuis entra logo atrás dele, quando ela me viu ela começou a gritar por mim.

— Mamãe, mamãe você acordou.

Ela veio correndo em minha direção e se jogou em meus braços eu a levantei a abraçando forte e chorando, eu olhei pra ela e em cada detalhe de seu rosto, ela colocou as suas duas mãozinha pequenas em volta do meu rosto e olhou os meus olhos por um momento como se quisesse verificar algo e então beijou cada um deles de cada vez e me olhou novamente.

— Foi como o papai disse azuis como os meus mamãe, como o mar. – Ela disse e eu a apertei mais em meus braços.
— Eu te amo meu amor e eu nunca vou te deixar. – Falei.
— Eu também mamãe, eu vou sempre te proteger. – Ela disse
— Minha Maria. – falei beijando seu rostinho.

Que coração de mãe que aguenta com isso, dava pra encher uma banheira de tantas lágrimas que derramei e se fosse apenas eu, em volta todos choravam também, eu fiquei o tempo todo com ela não a deixei por nenhum segundo ficar longe de mim, no fim quando todos estavam indo embora me entristeci por ter que deixar minha pequena ir embora eu não desgrudaria mais dela se deixasse, mas minha Mãedrasta vendo minha cara já foi logo me acalmando.

— Fica tranquila, eu pedi pro Guilherme deixa ela passa o final de semana conosco, ela vai ficar aqui com você esse final de semana. – Ela falou.
— Obrigada mãe, eu não sei se vou conseguir ficar longe dela agora. – Confessei.
— Você vai ter que contar pra ele logo ele também precisa saber e pra resolver essa situação. -– Ela disse.
— Vamos deixa como esta, não quero saber do Guilherme por enquanto. – Falei.
— Você ainda esta com aquela idéia louca de aparecer para ele no dia do aniversario da sua filha. – Vitoria perguntou e assenti.
— Sabe que isso é maluquice né. – Minha Irma disse. — Mas eu estou com você mesmo achando que isso vai da merda.

Duda tampou os ouvidos rapidamente e olhou indignada para a Savannah que torceu o bico e retrucou para Duda.

— Tudo bem eu coloco dois reais no pote de palavrões. – Ela disse e Duda assentiu.
— Pote de palavrões? – Perguntei curiosa.
— Você sabe que o Juan é perturbado. – Ela disse.
— Ei eu estou bem aqui. – Ele protestou e ela revirou os olhos.
— Então tivemos que fazer um pote de palavrão, e no final com o dinheiro que arrecadar iremos a Disney. – Falou batendo palminha empolgada. — E graças o Juan já enchemos cinco potes e a família inteira vai poder ir. – Ela disse ignorando o protesto dele e eu ri.
— Eu não tenho culpa se esqueço toda hora. – Ele justificou.
— Talvez se parassem de fala essas coisas não esqueceria. – Meu pai disse.
— É graças a você todos nos já colocamos dinheiro naquele pote. – Yuri disse emburrado.

Ficamos conversando mais um pouco entre as implicâncias da Savannah com o Juan e vice versa e o Yuri fazendo palhaça, logo eles foram embora e só ficou eu e minha filha, meu pai tinha mobiliado toda a casa e minhas coisas estavam tudo la, agradeci por não ter que arrumar nada e esta tudo pronto, logo Duda dormiu em meu colo enquanto víamos TV e eu só conseguia ficar admirando como minha menininha tinha crescido, eu ficava namorando os traços dela quando eu a vi ela só era um bebe e agora continua meu bebe mas um pouco maior e tão esperta, como ela era linda e inteligente era totalmente o oposto de mim, amava seu cheirinho, seu rosto, suas mãozinhas, seus pezinhos, tudo nela, ela era meu anjinho.

A peguei e levei ela pro meu quarto assim que o achei tinha um quarto pra ela ali também todo decorado mas preferi que ela dormisse comigo então a coloquei deitada na minha cama, tomei meu banho e deitei ao seu lado, demorei algum tempo para dormi o sonho não vinha e fazia questão de deixar isso bem claro pra mim, quando enfim conseguir dormi acabei apagando totalmente, tive vários sonhos aquela noite mas nenhum sonho ruim era todos bons e todos com o Cauã sonhei que estava em um jardim eu corria dele em uma brincadeira e então ele conseguiu me pegar e nos dois riamos, logo em seguida ele diz que precisava ir e se despede e pede para que eu fique bem que quando precisar é so chamar por ele que ele estará cuidando de mim não importa onde esteja.

MEU QUERIDO PAPAI II [ F ]Onde histórias criam vida. Descubra agora