CAPÍTULO 14

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Meus olhos se abriam lentamente a cada segundo e se fechava novamente, eu me vi sendo arrasta para algum lugar pela Beatriz e logo em seguida ela falando no telefone, quando um barulho de porta fechou fazendo um estrondo eu abre meus olhos completamente, me apoiei no chão tentando levantar, eu estava meio zonza pela pancada na cabeça, olhei em volta e estava um pouco escuro onde eu estava mais eu conseguir ver que era o porão da mansão, me levantei lentamente e fui ate a porta e tentei a abri sem resultado nenhum.

— Beatriz me deixe sair. – Gritei batendo na porta. — Socorro alguém me ajude.
— Pode gritar a vontade, não tem ninguém em casa alem de nos. – Ela disse rindo do outro lado da porta.
— Beatriz abre essa porta. – Gritei novamente esmurrando a porta.
— Nos vemos no inferno querida. – Ela disse, e ouvir seus passos se afastando.

Poucos minutos depois, sentir um cheiro forte de Gasolina e ouvir um barulho de isqueiro sendo acendido, me abaixei para olhar pelo vão da porta e vi chamas de fogo pela casa e estava se espalhando rápido.

— Meu Deus as crianças. – Me desesperei. — Eu preciso sair daqui.

Caminhei pelo porão tentando encontra uma janela ou algo que me ajudasse a sair dali, segui a luz do sol que vinha de fora e acabei encontrando uma pequena janela de vidro, mas ela estava no alto, peguei algumas cadeiras e caixas para que eu pudesse subir e dar a altura necessária, agora so faltava algo que desce pra mim quebra o vidro, a fumaça entrava pelo vão da porta e já estava ficando difícil de respirar, encontrei um pedaço de ferro de uma escultura e o peguei subi nas caixas e fiquei de frente para o vidro, quando eu olhei la para fora vir a Beatriz colocando a Duda e o Arthur dentro do carro e me aliviou um pouco por eles não estarem dentro da casa em chamas.
Quebrei o vidro e me debrucei para sair o vidro que tinha ficado fez pequenos cortes e arranhões quando tentei sair, me levantei já fora do porão e beatriz já estava com o carro saindo pelo portão, corri para alcança – la, mais foi em vão, ela saiu pelo portão arrancando com o carro, corri ate a Vitoria que esperava no carro e entrei no banco do passageiro.

— Segue a Beatriz Vitoria. – Falei e ela ligou o carro rapidamente pisando no acelerador.
— O que aconteceu la dentro? – Ela disse olhando para mim apavorada.
— Essa vadia esta por trás de tudo, ela matou o cauã e Clara. – Falei. — Ela virou, Anda fica na cola dela não vou deixar ela fugir com meus filhos.
— Liga pro Guilherme. – Vitoria falou.

Fiz o que ela falou mas eu estava tão abalada com todas a revelações da Beatriz e tudo que ela fez que quais nem conseguir falar direito com ele.

— Oi, eu estou chegando na sua casa agora. – Ele atendeu já falando.
— Eu não estou em casa.
— Porque esta chorando? O que aconteceu Yasmin? – Ele perguntou preocupado.
— Arthur é nosso filho, Beatriz o roubou no dia que ele nasceu – Falei.
— O que? – Ele praticamente gritou ao telefone. — Onde você esta? Quem esta com você? – Disse nervoso.
— Estamos perseguindo a Beatriz ela esta fugindo com as crianças, estou com a Vitoria. – Falei.
— Passa o telefone para a Vitoria. – Ele pediu — Estou indo atrás de vocês.
Entreguei o telefone para a vitoria que começou a falar com ele.
— Ela esta bem so esta nervosa. – Ela disse me olhando por um estante e dando uma pausa para ouvi-lo. — Esta um pouco machucada, por sorte so arranhões Beatriz ia a queimar viva. – Ela disse. — Voce sabe como ela é Guilherme ela não vai descançar enquanto não pegar a Beatriz.
— Ela entrou no aeroporto Vitoria. – Falei assim que vi o carro da beatriz entra no aeroporto pela passagem dos carros direto para a pista.
— Estamos no aeroporto internacional Guilherme. – Vitoria disse e pisou no acelerador quebrando a catraca da entrada ao passa direto sem para seguimos a Beatriz ate ela para na frente de um jatinho.

Ela desceu com as crianças que pareciam bem assustadas e ela estava com uma arma, eu desci do carro como um foguete indo em direção a ela.

— Nem mais um passo ou eu mato eles. – Beatriz gritou apontando a arma para eles.
— Não faça isso Beatriz. – Implorei.
— O que eu não te ouvir. – Ela dizia rindo, parecia mais uma louca desequilibrada.
— Voce não quer fazer isso. – Falei. — Você não gosta de crianças os deixe ir.
— Pra que? Para você viver feliz com a minha família. – Ela gritou, e eu tentei me aproximar. — Nem mais um passo ou eu mato eles aqui mesmo.
— Beatriz se entrega ou as consequências serão piores. – Vitoria falou.
— Nunca, se eu morre vou levar tudo que você mais ama junto comigo. – Ela disse me olhando.
— Beatriz solta eles. – Alguém gritou atrás de mim e era o Guilherme que tinha acabado de chegar ali.

Eu olhei para trás vendo ele vindo ate nos serio e com o semblante nervoso ele estava a dois metro de mim quando a Beatriz fez ele para.

— Não chegue mais perto amorzinho. – Ela disse.

Varias pessoa que estavam no aeroporto olhavam de longe para tudo e alguns seguranças estavam por perto mais ninguém se arriscava a tentar algo, Guilherme tentou se aproximar e vitoria fez o mesmo mas quando eles deram o primeiro passo, Beatriz ergueu a arma para cima e atirou, as crianças se assustaram chorando mais ainda.

— Eu mandei vocês ficarem onde estão. – Ela gritou enraivecida.
— Tudo bem, não vamos tentar nada, so deixe as crianças irem. – Guilherme falou.
— Deixarem elas irem? Eu acho que não. – Ela não tirava os olhos de mim como se quisesse que eu prestasse atenção nela enquanto ela me torturava psicologicamente. – Calem a boca crianças infernais. – Ela disse irritada pelo choro delas.
— Mamãe. – Duda disse quais numa suplica.
— Vai ficar tudo bem meu amor não tenha medo. – Falei tentando acamá-la.
— Não vai ficar nada bem querida, eu vou destruir sua mae e usar a cabeça dela como chaveiro. – Ela disse descontrolada.
— Beatriz deixa eles irem, não é eles que você quer é a mim. – Falei. — Me leve no lugar deles. – Propus.
— Não Yasmin. – Guilherme protestou.

Quando ele disse isso Beatriz olhou para ele e depois para mim, pensando por uns segundo.

— Ate que não seria uma boa idéia eu posso te tortura de varias formas. – Ela disse.
— Me leva então no lugar, para que você vai querer crianças chorando. – Tentei convencê-la.
— Venha então. – Ela disse. — Não tente nada. – Ela disse para nos.
— Eu vou ate você e as crianças vem. – Falei e ela assentiu.

Fui dando meu primeiro passo e ela empurrou as crianças para que andasse quando as crianças chegaram na minha frente me abaixei e ela me abraçaram.

— Eu to com medo. – Arthur falou segurando a mao da Duda.
— olha para mim vocês dois. – Falei e eles olharam. — Quero que vocês vão ate o seu pai o mais rápido possível e não olhem para trás vai ficar tudo bem.

Eles assentiram e me levantei.

— Anda já se despediu venha logo. – Beatriz disse, as crianças começaram a andar e eu também eu as observei ate elas chegarem no Guilherme e ver que elas estavam segura entao voltei o meu olhar para a Beatriz e caminhei ate ela.

MEU QUERIDO PAPAI II [ F ]Onde histórias criam vida. Descubra agora