CAPÍTULO 4

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Eu definitivamente estava apaixonada por minha filha durante esse final de semana não a deixei por nenhum minuto, prestava atenção em tudo que ela falava e fazia, queria recuperar todo o tempo perdido, quando o fim de semana acabou uma melancolia me bateu assim que o Juan veio busca minha pequena no finalzinho da tarde.

— Mamãe promete que vai ao meu aniversario no final de semana? – Ela disse.
— Sim meu amor, o que vai querer de presente. – Perguntei.
— O que eu queria mamãe já tenho, que é você aqui comigo. – Ela disse e me abraçou.
Tive que me controlar para não chora nesse momento, minha filha é um amorzinho, ela pode parecer comigo e com Guilherme fisicamente mas é tão diferente em atitudes e gestos.
— O meu amor, te amo tanto. – Disse a apertando em meus braços.
— Também te amo mamãe. – Ela falou.
— Vamos mocinha. – Juan falou.
— Lembra meu amor nada de falar para seu pai que eu sai do hospital. – Falei e o Juan olhou negando com a cabeça pela minha atitude.
— Ta mamãe vai fazer uma surpresa pra ele né – Ela disse.
— Isso meu amor, uma surpresa. – Falei.
— Vamos Maria. – Juan falou novamente.
— Ta tio só mais um pouquinho. – Ela disse.

Ela me abraçou novamente mais apertado ainda e me deu um beijo no rosto depois se virou e correu ate o Juan, segurando em sua mão deu mais um tchau com a mãozinha antes de sai pela porta com ele.
Joguei-me no sofá exausta mesmo estar amando esse tempo era um pouco exaustivo para minha cabeça, afinal eu estava acostumando que minha filha não é mais um bebe, a ultima vez que a vi ela estava quais completando dois aninhos, fiquei mudando o canal entedia ate que escuto a companhia tocar, me levantei tentando busca explicações para alguém bater na porta da casa dos outros em um domingo a noite, mas nenhum veio no momento a minha cabeça, pensei por um momento em deixa tocar e fingi que não tinha ninguém em casa, mas depois do quarto toque e da segunda batida na porta desistir, abri sem animo nenhum a porta e três loucas carregando algumas sacolas e outras caixas que não identifiquei o que era entraram, naquele momento me senti no carnaval em salvador, quanta energia aquelas três tinham meu Deus, Vitoria foi a primeira entra seguida pro Bruna e depois Savannah, elas colocaram as coisas em cima da mesa de centro da sala e se jogaram no sofá.

— Que invasão toda é essa? – Perguntei.
— Noite das garotas. – Bruna falou tirando alguns doces de uma das sacolas.
— Mas que demora pra abri uma porta, estávamos mofando lá fora. – Victoria disse reclamando.
— Sorte de vocês que tenho um bom coração, por que eu não ia abri não. – Falei
— Ficamos cinco anos sem sua doçura, acha que agora desistiremos de você. – Minha Irma disse ironizando.
— Que bom que vocês são persistentes – Falei me jogando no sofá no meio delas. — Então quais a novidades? – Perguntei.
— Além da Giovanna esta me infernizando nada de novo. – Bruna falou bufando.
— É a Giovanna que estou pensando? – Perguntei.
— Essa ai mesmo só que mais gorda e com três filhos. – Vitoria falou.
— Relaxa ela me infernizava quando eu namorava o Juan também, mas ela é peixe pequeno, daqui a pouco esquece você. – Falei.

Eu e o Juan sentamos com a Bruna assim que ele começou a namorar com ela e contamos tudo, então não tinha porque eu ficar de segredinho sobre já ter namorado o Juan, ela entendeu tudo super bem e entendeu que entre eu e ele só existe amor de irmão mesmo, que tudo aquilo ficou no passado e ponto.

— Ela disse que as crianças são filhas do Juan acredita. – Bruna falou.
— Cara as crianças nem parecem com o Juan. – Savannah falou.
— Sabem com quem parece com o porteiro da nossa antiga escola. – Vitoria disse.
— Será que ela deu pro porteiro? Ele era um senhor já de idade cara, credo. – Falei rindo.
— Diz a mulher que se casou com um idoso. – Vitoria retrucou.
— Ei Guilherme não é tão velho assim, palhaça. – Falei e ela riu.
— Não me leva a mal, mas Guilherme é um puta de um gostoso. – Savannah disse.
— E a idade ainda ajuda. – Bruna falou.
— Ei não curti isso, mas vou ter que concorda com vocês. – Retruquei. — Mas voltando ao assunto, manda o Juan fazer teste de DNA, por que isso ai é golpe da barriga. – Falei.
— Ele já mandou fazer, mas mesmo assim ainda fico aflita. – suspirou. — Mesmo ele dizendo que só ficou com ela umas duas vezes quando vocês namoravam e em todos ele usou camisinha.
— É ele foi um grande cuzão aquela época, mas se ele diz que usou é porque usou. – Falei. — Tenho certeza que essa louca não esta grávida dele.
— Mesmo assim é arriscado ela esta. – Vitoria falou.

Na quela noite, comemos as coisas que elas comparam, vimos alguns filmes e fofocamos sobre as coisas, acabou que as meninas dormiram tudo la em casa e só foram embora no outro dia pela manha, não me importei nem um pouco precisava daquele momento com elas, não sai muito durante a semana ate por que não tinha nada que eu quisesse que tivesse que ir a algum lugar para fazer então fiquei em casa.
No sábado era o dia da festa da minha pequena e eu iria aparecer na festa e com certeza ainda mataria algumas pessoas com um leve susto em me ver depois de tantos anos, então logo pela manha minha Irma me arrastou para o shopping, la comprei varias roupas afinal eu estava mais magra e minhas antigas roupas eram folgadas de mais para mim, fui ao salão para da um trato em meu cabelo que estava a cinco anos sem um corte, chega estava apagado, quando estava saindo acabo trombando em alguém, meu corpo se chocou com o da pessoa e a pessoa me segurou pela cintura rapidamente me impedindo que caísse para trás e acabou fazendo nossos corpos colarem mais, eu olhei nos olhos dele e nossa senhora que homem bonito era aquele, ficamos nos olhando por alguns segundos ate a Savannah fazer um barulhinho com a garganta nos tirando daquele transe.

— Me desculpe. – Falei.
— Me desculpa você, eu é que me esbarrei em você. – Ele disse
— Os dois então. – Falei. — É-É poderia me soltar. – Falei sem graça eu sentia meu rosto corar.
— Perdão nem percebe que ainda te segurava. – Ele disse me soltando e dando um espaço que eu pudesse respirar.
— Vamos logo, se não vamos chegar atrasadas. – Minha Irma disse interrompendo e assenti ainda olhando pro cara.
— Tchau. – Falei pra ele e fui puxada pela mão pela minha Irma.
— Ei qual é o seu nome? – Ele gritou quando eu já estava um pouco mais longe dele.
— Yasmin e o seu? – Falei enquanto minha Irma continuava a me arrasta em direção a escada rolante.
— Vitor. – Ele disse sorrindo.
— Prazer em conhecê-lo Vitor. – Disse sorrindo por fim quando ele sumiu de minhas vista graças a escada rolante.
— O que foi isso? – Minha Irma perguntou.
— Não sei. – Respondi ainda sorrindo.

MEU QUERIDO PAPAI II [ F ]Onde histórias criam vida. Descubra agora