That moment... - Wish

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AVISO: antes de tudo, se você for sensível, recomendo que não leia este capítulo. Ele retrata uma realidade totalmente indesejada, onde tudo não sai como você quer, e isso acaba dando problemas — para a personagem em si — que não aguenta mais tudo isso. Nada bem explícito, mas no fundo, dá um pouco de agonia, então se não gostar desse tipo de estória, não leia.

❛ ᜑ Difícil estava era respirar ﹅ ❜

❛ ᜑ Difícil estava era respirar ﹅ ❜

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O sentimento de ser inútil, como minha mãe diz desde que eu comecei a ser eu mesma está ficando cada vez mais visível. Eu não consigo mais esconder minha tristeza, infelicidade, nem mesmo as minhas opiniões. Eu estou ficando farta, cansada, exausta. Não consigo interagir com ninguém, porque toda vez que estou e alguém se intromete, eu entro em crise. Meu coração bate tão forte que dói; eu sinto que está chegando o meu fim. E se for realmente momento dele chegar, que chegue mesmo, que me pegue e me leve para longe de toda essa bagunça, porque eu não aguento mais, de forma alguma.

— ... Alô? Dawit? — Haseul tinha acabado de iniciar uma chamada com seu melhor amigo, cujo ela amava chamar pelo seu nome, Dawit, pois lembrava seu personagem favorito de desenho: Darwin. Seu coração estava palpitante, e seu peito dolorido, pois as batidas de seu coração não estavam sendo uma das mais carinhosas. Não era porque ela estava prestes a se declarar para seu amigo ou algo do tipo, mas ela sempre teve esse probleminha em controlar seus sentimentos. — Haseul! — em um tom animado, o rapaz soltou. Estava se arrumando no local onde ficaria. Haseul sorriu e assim deu início em sua questão: — Eu posso desabafar? — mesmo estando receosa, queria compartilhar todo aquele sentimento que sentia. — Claro que pode, minha linda! Sou todos ouvidos para ti. — com um grande sorriso em seu rosto, demonstrava gostar de ajudar sua amiga. Realmente estava feliz em falar depois de um longo tempo com tal.

— Bem... Você sabe, desde que éramos mais novos, eu sempre tive problema com interagir com as pessoas. Só quando elas são mais íntimas que eu realmente me mostro, maaas, — prolongou a palavra fazendo o rapaz rir de leve, mesmo sabendo que o estava por vir era sério. — ..., entretanto: sinto que cada dia está mais difícil. Meu coração para quando eu tento, eu não aguento esse sentimento! Eu estou farta. Eu não consigo mais esconder a minha tristeza, qualquer pessoa que eu vejo na rua eu desabo completamente. Sabe o quão ridículo isso é? Eu parei de ser aquela garota forte... agora eu sou fraca. Eu sou ridícula. Patética. — após ter despejado tudo, começou a chorar. Sua realidade não era mais a mesma, ou a que tanto quis como antigamente. — Tudo o que eu estou sentindo agora é um tremendo arrependimento de ter saído de minha mãe. Eu poderia ter ficado lá, até perder tudo e só... — suspirou ao perceber a barbaridade que estava prestes a falar. — ... Sair sem vida. Eu não aguento mais toda essa pressão. Eu não quero mais isso. Só queria ser feliz, o que poderia custar? Não aguento, não suporto mais! — caindo em tristeza profunda, suas lágrimas não paravam de cair, seu nariz não parava de fungar, e naquela situação, difícil estava era respirar.

— Desculpa, eu tentei ser forte por todo esse tempo, mas era algo que eu não era, e nunca fui. Desculpa se eu te magoei em algum momento, se dei falsas esperanças, mas eu só não aguento mais. Você foi a única pessoa que eu realmente não me arrependo profundamente de ter conhecido, Kwak Dawit. — já não aguentava mais falar, estava se arrependendo de tudo que havia falado, mas sim, já era tarde demais para isso.

Antes de quaisquer palavras, protesto ou hesitação do garoto, ela desligou seu notebook, ali realmente seria o seu fim, o fim de uma garota que era antigamente cheia de sonhos, expectativas e o melhor... ideias e histórias, da quais ninguém mais poderá saber, por quê? Porque ela se foi, sem contar nenhuma delas, que um dia, em sua tamanha alegria, prometeu contar para as suas pessoas especiais. Entretanto, a vida é praticamente feita de ondas. Ondas estas que nem sempre voltam.

Haseul tinha uma onda de infância, qual compartilhava seus sonhos com ela. Sua infância toda era ela e ela. Sempre costumou falar sozinha e compartilhar tudo consigo mesma, então não era novidade que metade das coisas que havia em sua mente tenham ficado apenas com ela. Sua mente era uma bagunça e metade das pessoas poderiam ver isso, mas ela desmanchava todinho aquele pensamento sobre isso simplesmente devido a seu sorriso. Maioria das vezes era considerado falso, dentre outras, era o mais verdadeiro impossível.

— Em momento algum pensei que você pudesse ir para longe, quem diria sumir assim, de um dia para o outro. Mas era como você sempre me falava: “pessoas são temporárias, então apenas aproveite cada milésimo com elas ou simplesmente aproveite o momento, já que nem sempre sabemos de há uma máscara nelas” — suspirou, olhando para baixo agora, juntando suas próprias mãos. — é bem difícil dizer isso agora, afinal de contas, não sei se poderá ficar preocupada ou visse-versa, mas... Ah! Deixa, eu vou ficar com isso pro resto da minha vida. — sorriu e saiu do local. — você era curiosa, mas desta vez vai ter que bancar de detetive, vossa senhoria. — brincou antes de sair completamente do local. Havia ido visitar o túmulo de sua falecida amiga depois de um tempo de seu suicídio.



Aqui, nesta estória retrato uma realidade completamente indesejada que baseei em um momento de minha vida

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Aqui, nesta estória retrato uma realidade completamente indesejada que baseei em um momento de minha vida. Não irei falar muito sobre ele, mas acabei escrevendo sobre e cá estou.

Caso você tenha algum problema em se socializar, ou sentir algum dos "sintomas" que estava na estória, acredite, vai ficar tudo bem, em algum momento. Eu tenho vários problemas em me relacionar com pessoas da minha cidade, pois todos tem uma visão diferente sobre mim. Me machuca? Sim, mas está tudo bem! Todos nós temos dias ruins, seguitemente temos os bons, nem que dure apenas a manhã de algum, pelo menos tivemos, certo? Decidi fazer esta estória porquê hoje, eu senti isso. Fazia tempo que não sentia... Mas não se preocupem, eu estou bem e me desculpem por isso, por este "desabafo". Só queria deixar claro isso, que realmente está tudo bem. E que todos nós, em algum momento, iremos ter dias melhores e isto é um fato.

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