Chove, chuva - Yewang

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❛ ᜑ Chove sem parar ﹅ ❜

“Chove chuva, chove sem parar, pois eu vou fazer uma prece, pra Deus, nosso senhor, pra essa chuva parar de molhar o meu divino amor”

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“Chove chuva, chove sem parar, pois eu vou fazer uma prece, pra Deus, nosso senhor, pra essa chuva parar de molhar o meu divino amor”

Era a música que fazia Yewon cantarolar quando chovia. Pegava seu violão e com os pingos de chuva colidindo com o chão, ela cantava. Seu namorado, Yewang, amava dias chuvosos por causa disso. Apreciava sua amada cantarolando uma música de seu país natal e amava essa sensação de ser o único que entendia o significado dessa música. Tanto o dela em si, tanto o que a garota queria transmitir. Sorria boba, pois amava a chuva.

Há um tempo, quer dizer: dias antes, no jornal, quando a hora da previsão do tempo estava presente, teria supostamente aparecido que nesta semana iria chover loucamente. Muitas pessoas se preocuparam com suas casas, livros, filhos, renda e muito mais, mas, na verdade, ela não seria daquelas que seria possível acabar com uma casa. Seria aquela mínima, a semana toda. Que mesmo as pequenas e mal vistas gotas de chuva, iriam acabar encharcando o seu cabelo, roupa; o que ela pudesse encharcar, ela iria. E assim seria a próxima semana. Quem estuda de manhã provavelmente acabaria tomando seu banho na chuva, aliás, seria até um belo, digamos que, alarme, para acabar acordando definitivamente. Sobre os que estudam de tarde, seriam os mil pêsames, de verdade. Se abrissem o chuveiro, apenas sairia cacos de gelo, e se isso fosse possível ainda, para deixar bem claro.

No costume, ou melhor, pressa, Yewon acabou esquecendo seu guarda-chuva em casa. Ela saiu de casa às completas pressas, pois havia se arrumado um pouco tarde, e o horário de limite para chegar na escola estava se esgotando. Ela não sabia onde tinha deixado seu guarda-chuva, e mesmo, acabou deixando-o, pois seria uma perda de tempo total caso fosse procurá-lo. Ela foi em passos largos e tremendamente rápidos. Ela sentia algumas gotas de chuva caindo em si, mas ela estava quase perto da escola, por isso mesmo, decidiu correr, xingando sua vida de todas as formas possíveis. Ela realmente odeia todos os dias existentes.

Eram seis horas, estava na hora de sair da escola, mas a chuva estava forte, e ela não poderia esperar estiar, pois, a escola se fecharia. E ela não poderia ficar ali, sozinha. Em dias normais mesmo, que não houvesse nenhum aviso prévio de uma semana chuvosa, provavelmente ela poderia ter ficado lá com algumas pessoas que não levaram guarda-chuva, no máximo umas cinco, contando consigo mesma. Ela estava devastada em seus pensamentos, odiando tudo que estava acontecendo naquele dia. E tudo estava lhe estressando ao máximo, principalmente quando ela percebeu uma ligação.

Ligações eram o seu pior pesadelo.

— Alô? — disse contra o telefone, na mais nova chamada iniciada. — Yewon, onde você está? — Era seu namorado, preocupado consigo. — Você está presa na chuva porque esqueceu seu guarda-chuva, não é? — ele falou e ela assentiu, com sua respiração. — Oh... Eu irei até aí. — foi a última coisa que ele disse, antes de encerrar a ligação. O frio tomou conta de si. Estava nervosa, aquela chuva estava inacabável. Não conseguia ficar calma. Ainda mais com seu namorado indo lhe buscar, tudo estava lhe deixando mais frustrada.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis minutos

Após a rápida ligação, o garoto que havia a cor azul em seus fios de cabelo, apareceu. Mas, por álbum motivo, o mesmo não usava guarda-chuva. — Você é louco?! — ela reclamou, e ele riu. — Eu amo a chuva. Tomar alguns pingos não fazem mal, você deveria saber disso. — Ele soltou, se aproximando da mesma. E por atenção ao garoto a sua frente, ela percebeu que ele não estava molhado, de forma alguma. — Espere... Por que você está completamente seco? Era para você estar encharcado! — ela soltou, com um tom de "injustiça", já que quando ela estava no caminho de seu colégio, ela havia se molhado ridiculamente. — Por causa de sua preocupação comigo. — ele afirmou, rindo. Ela continuava com uma expressão confusa. Ela estava prestes a falar, quando ele a puxou para si e sorriu. — Yewon, acho melhor irmos antes que seu colégio feche, ou melhor, a chuva seja uma má memória. — ele afirmou, dando início a uma longa caminhada calma até o apartamento que ambos dividiam.

Yewang, em si, apenas não se molhou por causa da preocupação de Yewon consigo. Ela não queria que ele se preocupasse tanto consigo, até o ponto de querer buscá-la em seu colégio por causa da chuva. Mas, para evitar isso, ela colocou em sua cabeça que tentaria não se atrasar mais para o colégio e também arrumar calmamente suas pequenas coisas. E também, a partir daquele dia, ela iria deixar claro que o amo, mais que quaisquer outras coisa que tenha a ver com azul.

“Que é muito lindo, é mais que o infinito, é puro e belo, e inocente como uma flor”

Era ao verso que Yewang cantava, ainda com certa dificuldade para a garota e, sem segredo nenhum ela amava. Um contato maior do que olhares era sempre bem feito quando se tratava de dias de chuva com Yewon e Yewang.

Talvez o amor dele se baseassem em chuva, entretanto, o que realmente selava a relação, era o compreendimento mútuo que ambos tinham um pelo outro, até mesmo no silêncio, onde só havia o barulho das gotas no chão.

Talvez o amor dele se baseassem em chuva, entretanto, o que realmente selava a relação, era o compreendimento mútuo que ambos tinham um pelo outro, até mesmo no silêncio, onde só havia o barulho das gotas no chão

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Uma história do Yewang, especial e completamente atrasada de seu aniversário. Essa música foi inspirada na música do Jorge Ben Jor, "Chove, Chuva" como já diz o próprio título.

Eu matei aula para escrever essa daqui. MAS ESPERA! Não faltei literalmente à escola para postar ela, mas sim porque tinha um trabalho de ciências para apresentar que falava sobre o dia Mundial da água e eu não queria apresentar pois tenho certos probleminhas e, por causa disso faltei aula e para o dia não deixar de ser produtivo, apenas postei essa história, na qual não curto muito, mas, apenas pela música e pela história de ter matado aula me faz rir. Queria ter deixado coisas mais específicas aqui, mas, como escritor que só tem um pocket para se livrar de ideias: cansaço.

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