003: Qual o Problema Desse Cara?

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Boa Leitura
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No pé da escada, Yibo ajeitou a bolsa nas costas e olhou mais a vez para o relógio de pulso, contando mentalmente os pontinhos, constatando que já havia feito cinco minutos desde que chamou a irmã para descer. Acordar cedo não era bom, mas infelizmente era necessário, Yibo havia posto o despertador para tocar as cinco e por alguma boa ação dos céus, ele não teve muito trabalho para sair da cama naquela manhã de segunda-feira que inclusive — fazia frio — primeiro, ele odiava primeiro dia de aula, segundo; odiava segunda-feira e terceiro, havia uma infinidade de contras que Yibo odiava.

— QUE PORRA YVE, DESCE LOGO. — impaciente ele gritou e isso assustou Liu que entrava na casa.

— Yibo ainda não são nem sete da manhã, você e Yve já estão brigando? — ao fechar a porta, o homem se aproximou. — Bom dia.

— Bom dia, não estamos brigando, só estou sem paciência porque a criatura resolveu se produzir inteira em plena a droga de uma segunda-feira. — reclamou enquanto cruzava os braços.

— Mulheres são assim, você deveria saber disso, afinal convive com sua irmã desde que nasceu. — suavemente, Liu falou e o mais novo revirou os olhos.

— Não ligo, ela demora uma eternidade e depois reclama no meu ouvido. — bateu o pé no chão e quando estava prestes a gritar de novo, ele viu a figura da mulher aparecer nas escadas. — Finalmente né, caso não saiba nós estamos indo estudar e não para uma festa.

Descendo graciosamente, a mulher fez questão de ignorar toda a reclamação do gêmeo, entendia ele muito bem, dado que ela era igual em alguns — muitos — aspectos. Quando chegou no último degrau, Yve sorriu para Liu e ele fez o mesmo, mas ao olhar para o irmão mais novo, ela desfez o sorriso.

— Você é chato. — reclamou e desceu o degrau, deu alguns passos e ficou em frente a ele.

— Você demora muito, estamos quase atrasados. — reclamou e bateu o indicador no relógio. — Vamos.

Tendo sua mão segurada, Yve sentiu um puxão e quase caiu, mas ao conseguir andar normalmente ela xingou Yibo, e acenou para Haikuan.

— Aí, seu ogro, me solta. — puxou a mão livrando-se do aperto e fez um biquinho.

— Você sabe que fazer isso não vai me convencer, caso não saiba eu sei fazer todas as suas expressões, sua fingida. — olhou com desdém para a jovem que rapidamente desfez o bico dos lábios.

— Nós vamos a pé? — ignorando a acusação do irmão, ela ajeitou a bolsa e ficou ao seu lado.

— Sim, é perto.

Indignada, a mulher olhou para o irmão e viu que um sorriso se formou em seus lábios.

— Seu desgraçado. — bateu em seu braço. — Se é tão perto, porque estava me apressando? Eu nem sequer consegui passar um rímel direito.

— Oh, que pena, eu nem percebi. — zombou.

O silêncio pairou entre eles, então continuaram a caminhar, pouco tempo depois eles avistaram os portões do prédio e vários jovens entraram, a atenção para os dois irmãos foi inevitável, principalmente pela semelhança, oque não foi difícil saber que eram irmãos. Algumas pessoas acenavam para os dois, outras sorriam com interesse, mas aquilo não importava para os dois — parecia forçado demais —

Para Yibo, ele odiava o primeiro dia, haviam muitas perguntas desnecessárias, até porque ele sabia que ninguém estava interessado de verdade em saber de onde você é, o'que pretende fazer em um futuro próximo — irrelevante — ser olhado como se fosse um novo bonequinho, para Yibo não era um problema, dado que sabia exatamente o seu nível de beleza e estava bem com isso, mas não ligava, até porque ele não se interessa por mulheres, provavelmente isso seria esclarecido sem nem precisava falar.

𝐉𝐨𝐠𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐞 𝐒𝐞𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 || 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora