015: Será?

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Boa Leitura
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A garota piscou incrédula, aquele ato ela fez com força dado que ela queria saber se realmente estava vendo Lilly ou se era algum tipo de brincadeira da sua imaginação, mas ao ver ela dá um passo em sua direção ela soube que não era nenhuma miragem, então assustadoramente ela deu um passo para trás e ergueu as mãos trêmulas, seus lábios começaram a tremer, não queria aproximação dela, seu coração começou a acelerar enquanto ela gaguejava algo que queria e ao mesmo tempo não queria falar.

— Yve. — ela chamou baixinho uma segunda vez e queria muito conversar com ela, mas o fato da garota ainda continuar a se afastar fez com que uma dor se apossasse do seu peito, seria muito difícil se aproximar dela novamente. — Por favor, nós precisamos conversar.

— Não, eu não quero ver você, o que você está fazendo aqui? Já fazem dois malditos anos, você não tem esse direito de vir me procurar, eu não quero ouvir você, depois de tudo que você fez, como você tem coragem de vir me procurar e dizer que precisa conversar comigo? Eu preciso que você fique longe. — em um único só fôlego ela começou a citar e a cada palavra que dizia ela dava um passo para trás enquanto a outra tentava se aproximar.

— Por favor, apenas me escute, eu preciso que você saiba o que aconteceu, sim é verdade tudo que você viu, mas eu preciso que você me escute, por favor eu passei muito tempo te procurando e eu não consigo mais ficar parada vendo você seguir em frente, isso está se tornando uma verdadeira tortura para mim então por favor.

— Não, nós não temos nada para conversar, você fez a sua escolha, eu vi o que você escolheu e nem sequer pensou em como eu sentiria, você me machucou, me fez chorar, e me fez sofrer. — completamente descontrolada ela falou e a outra se assustou devido o tom usado. — Não temos nada em comum não temos mais nada.

— Não, é aí que você se engana, a gente tem mais coisas em comum do que você imagina, e você vai me ouvir, eu preciso disso. — ela falou decidida, mas a garota começou a negar com a cabeça no entanto algo dentro de si dizia que ela precisava dar um pouco de tempo para ela processar o fato de ter aparecido depois de tanto tempo, mas a necessidade de tê-la de volta, de sentir todas aquelas sensações antigas outra vez a consumiam e brigavam com a outra.

— Yve? — Yibo chamou quando estacionou o carro, então ele desceu e viu que a irmã estava parada  enquanto olhava para frente, ao olhar ele viu aquela que fez a sua irmã passar para o inferno e aquilo deixou preocupado, então rapidamente ele abraçou por trás e aquilo pareceu fazer ela voltar a realidade já que ela respirou o fundo e soluçou, em seguida ela virou de frente e o abraçou com força afundando o rosto em seu pescoço, as mãos pequenas apertavam sua camisa enquanto soluçava baixinho o garoto ao ver o estado da mais nova então lançou um olhar repreensor em direção a outra e começou a se afastar.

— Por favor irmão, só me tira daqui. — ela pediu baixinho e o garoto notou que o tom de voz estava doloroso de se ouvir.

Lilly ao ver aquela que tinha todo seu coração sair respirou fundo e as imagens daquela manhã tomaram conta de seus pensamentos, foi doloroso para ela ver que Yve havia presenciado um beijo que nunca deveria ter acontecido, sim ela sabia muito bem dos seus históricos, mas ela tinha certeza do que queria, e ela desejava apenas a garota mas por um mal entendido que ela tinha culpa acabou gerando uma confusão que ambas saíram machucadas, mas se dependesse dela ela não iria desistir ela não poderia desistir custa o que custar conseguiria de volta perdão de Yve.

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Durante todo o caminho de volta para casa, Yibo tentou manter um pouco de conversa com a irmã mas depois desistiu dado que ela apenas respondia automaticamente e ele entendeu o que ela precisava pensar um pouco, claro que a presença da outra abalou por completo todo emocional dela mas ele não queria ver sua irmã assim tão quieta e triste, ela não chorava mas ele sabia que ela estava mal. Ao chegar em casa eles subiram para o quarto e ele agradeceu o silenciosamente pelo irmão mais velho não está em casa pois ele não estava com cabeça o suficiente e nem sabia o que falar caso o outro perguntasse o que havia acontecido com a garota ao ver o estado dela, então ele primeiro queria acalmá-la para depois pensar em alguma coisa. Abrindo a porta do quarto ele abraçou-a de lado e ela levou para a cama em seguida ela deitou e ele fez o mesmo, em silêncio apareceu os cabelos dela enquanto ouvia ela respirar baixinho.

— Será que a gente pode ter uma daquelas programações que tínhamos quando alguma coisa ruim acontecia? — ela perguntou olhando para o irmão, então sorriu levemente quando ele processou exatamente o que ela queria dizer, e sim, a resposta era positiva porque ele nunca negaria algo para ela, principalmente dado pelo momento. — Obrigada.

Yibo saiu da cama rapidamente e correu para fora do quarto, ele desceu as escadas com velocidade e foi para a cozinha, lá procurou por sorvete e barra de chocolate no armário, pegou duas colheres, todos os tipos de besteiras e voltou para quarto encontrando a irmã sentada com os cabelos amarrados e a coberta cobrindo o joelhos enquanto tinha um notebook sobre o seu colo a garota ao ver o irmão desajeitadamente sorriu um pouco.

— Pronto, tudo que faz mal temos aqui. — ele apontou para as coisas que segurava e ela então riu um pouco mais alto e ele sentiu-se aliviado, Yibo fechou a porta e seguiu em direção à cama despejando tudo sobre ela. — E então podemos assistir alguma coisa o que você acha?

Ela concordou então ele se ajeitou na cama enquanto a mesma procurava algo para assistir, o garoto abriu o pote de sorvete e entregou uma colher para ela, ele sabia que naquele momento nenhum falaria nada sobre o assunto, era sempre isso: primeiro eles tentavam esquecer um pouco ou então organizar os pensamentos para depois estarem prontos o bastante para iniciar uma conversa e ele respeitava isso então o rapaz faria qualquer tipo de coisa para manter a mente da sua irmã ocupada.

— Você seria um ótimo namorado. — não tendo nada com o momento, ela falou depois de um longo tempo e aquilo fez com que o irmão desse uma gargalhada alta e aquilo automaticamente a fez sorrir também. — Ei, o que foi? Não ri de mim.

— Desculpe, desculpe. — limpando pequenas lágrimas que haviam em seus olhos depois de tanto rir ao ponto de sua barriga chegar a doer ele puxou a respiração com força. — Mas eu acho que você não está bem, que tipo de conversa é essa? Coma seu sorvete calada.

— Ah não seja tão chato, qualquer garota concordaria comigo, você está aqui assistindo um filme que odeia que no caso é romance, minha cama está cheia de porcaria, chocolate, sorvete, refrigerante, enquanto estamos comendo em silêncio, qualquer pessoa adoraria ter alguém assim e você será um ótimo namorado isso não é nenhuma idiotice. — resmungou baixinho e o outro não falou nada. — Você só precisa gostar de alguém.

— Ah, porque isso nunca vai acontecer, eu realmente não gosto de ninguém. — ele respondeu enquanto colocava a colher dentro do sorvete e passava um pouquinho mais alguns segundos do filme sendo observado curiosamente pela irmã.

— Será? — ela perguntou o baixo e viu ele concordar repetidas vezes com a cabeça.

— Chegou a parte que você mais gosta, preste atenção e coma sorvete. — ele falou então ela concordou o silenciosamente voltando a prestar atenção na tela do notebook.

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No dia seguinte Yibo foi o primeiro a acordar, ele saiu do quarto e foi tomar café café, e não demorou a ter a companhia do cunhado junto a mesa, já que seu irmão saiu muito cedo, o baixinho cumprimentou alegremente o jovem e começaram a conversar aleatoriamente, ele perguntou sobre Yve e Yibo apenas falou que ela estava dormindo, no entanto, Yibo conhecia muito bem o cunhado e percebeu que ele estava muito curioso.

— Você é igual ao meu irmão. — ele comentou e pegou uma torrada ouvindo uma risada do mais velho que havia sido pego. — Pergunte.

— Desculpe, mas sou uma pessoa muito observadora. — ele falou baixinho e suspirou. — Mas você é Xiao zhan tem passado tanto tempo juntos que bom, estou começando a pensar que há algo a mais.

Yibo engasgou quando bebeu um pouco de café e Zhanjin olhou preocupado.

— Desculpe. — ele falou tossindo. — Você está sendo a segunda pessoa que insinua algo desse tipo para mim.

— Ah, então pelo menos não sou só eu. — sorriu.

— Cunhado que tanto amo, vou te contar um segredo. — levantando-se da mesa, Yibo se aproximou do mais velho. — Entre eu e Xiao zhan rola apenas sexo.

Em seguida ele se afastou e riu quando viu o outro vermelho, mas não ligou, era só oque faltava para completar seu dia, as pessoas pensarem que sexo é algo a mais.

Entre ele e Xiao Zhan só existe sexo, nada mais.

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Oi cerejinhas 👀♥️

Sei não hein

𝐉𝐨𝐠𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐞 𝐒𝐞𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 || 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora