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Mandei mensagem para o Damon perguntando aonde ele estaria, e ele estava em casa

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Mandei mensagem para o Damon perguntando aonde ele estaria, e ele estava em casa.

Chamei ele para nos encontrarmos, e achei que ele iria sugerir do Mystic Grill, mas ele me chamou para ir a casa dele.

O que no início achei estranho e até com um pouco de medo, mas fui assim mesmo. Não tenho o por quê de ter medo, sou uma bruxa e uma vampira.

Ao chegar na mansão Salvatore eu bati na porta e quem atendeu foi o irmão do Damon, Stefan.

_ Oi Emily... não sabia que viria aqui. -ele disse totalmente surpreso com a minha visita.

_ Oi Stefan, o Damon sugeriu que eu me encontrasse com ele aqui... algum problema? Se tiver eu posso ir embora e...

_ Não, entra por favor. -ele disse logo me dando espaço para entrar.

_ Vocês não protegem a casa? Vampiros podem entrar aqui sem problemas...

_ Não tínhamos muitos vampiros contra nós, mas vamos resolver isso logo. -ele disse e claramente se referia ao meu pai.

_ Desculpa pelo meu pai...

_ Tudo bem, no fundo eu te entendo por não tomar nenhum lado, e estou feliz que esteja disposta a ajudar uma pessoa que você não conhece.

_ Então vão aceitar minha ajuda?

_ A Elena é quem decide... não posso tomar a decisão por ela.

_ Entendi. -disse um pouco desconfortável- _ Mas eu acho que vocês não tem muita escolha... sem minha ajuda a Elena só vai ter uma escolha para se salvar, virar vampira, não que seja ruim, mas ela quer isso?

_ Não, ela não quer...

_ Então eu não sei por quê estão perdendo tempo, fala sério Stefan, sei que não tem motivos para vocês confiarem em mim, mas eu realmente estou aqui para ajudar.

_ Eu sei, e acredite eu estou tentando convencer a Elena a aceitar sua ajuda, não quero que ela vire vampira, isso acabaria com os sonhos dela.

_ Oi, desculpa a demora, eu tava no banho quando te escutei e tentei sair o mais rápido possível. -disse Damon entrando na sala

_ Deixa eu adivinhar, não saiu antes porque estava acompanhando.

_ Não... infelizmente não. -ele fingi uma cara triste.

_ Foi um prazer te ver Emily, vou ir na casa da Elena agora então, com licença. -ele diz indo em direção a porta mas me dando um sorriso amigável.

_ Tchau Stefan. -retribui o sorriso e logo ele saiu.

_ Então, a que devo a visita?

_ Precisamos conversar.

_ Sobre...?

_ Eu realmente fui dura com você, eu sei que te peguei de surpresa e você ficou bravo, e quando estamos assim não sabemos o que estamos fazendo ou falando...

_ Você está pedindo desculpas por não ter aceitado minhas desculpas? -ele disse me cortando com um sorriso no rosto.

_ Ah, por favor. Eu sou uma Mikaelson. Não peço desculpas.

_ Que arrogante. -ele disse em um tom debochado.

_ So estou dizendo que eu entendo o seu lado e que te perdôo. -nesse momento ele abriu um sorriso enorme e cheio de esperanças- Afinal, sua amizade é importante para mim. -e depois de dizer isso seu sorriso foi diminuindo- _ O que houve?

_ Minha amizade?

_ Claro Damon, você se tornou muito importante na minha vida, e não quero que o que temos acabe...

_ Uau... ok, amizade...

_ Sim, o que mais você chama o que temos? E eu sei que eu fui má jogando na sua cara as verdades sobre a Elena, mas eu sei também que a gente não escolhe quem amamos, e acima de tudo vou te apoiar...

_ É, a gente não escolhe por quem se apaixona. -ele ainda dizia um pouco desanimado.

_ Então, estamos bem?

_ Tá... estamos bem. -ele ficou um tempo em silêncio sem olhar para mim- Mas eu tenho um compromisso agora, depois conversamos?

_ Tá, claro. Até mais Damon. -e agora quem ficou desanimada fui eu.

Então ele deu um tchau e eu saí da mansão dele mandando mensagem pra tia Rebeca perguntando aonde elas estavam e em poucos minutos tia Rebeca mandou a localização e eu fui me encontrar com elas.

Elas estavam almoçando em um restaurante e já que mandei mensagem para tia Rebeca dizendo que estava a caminho ela pediu meu prato favorito: Strogonoff de frango.

Assim que cheguei já achei a mesa delas de longe, tia Rebeca não passa despercebida, e claramente nem a Freya, realmente as duas são irmãs, por onde elas passam elas iluminam o lugar.

Me sentei de frente para Freya e tia Rebeca entre nós, e assim que me sentei elas me olharam com espectativas.

_ Como foi? -Freya é a primeira a perguntar.

_ Estranho. No início foi bem, mas depois...

_ Então não fizeram as pazes? -dessa vez tia Rebeca quem pergunta.

_ Sim, mas ele agiu estranho. Ou melhor, desanimado.

_ Por que desanimado? -pergunta Freya.

_ Talvez ele não queria minha amizade...

_ Isso eu sei que é mentira.

_ Não tia Rebeca, olha só minha linhagem, eu sou filha da Katherine, a mulher que o iludiu e que ele tanto amou. Talvez ele não queria minha amizade para nós se lembrar da ex...

_ Eu acho isso bem pouco provável. -diz Freya- _ Eu não o conheço, mas ouvi falar da sua mãe e já a vi algumas vezes. E eu digo com toda certeza do mundo e não só porque você é minha sobrinha, vocês não se parecem em absolutamente nada.

_ Talvez o cabelo, mas é um elogio, o cabelo da Katherine é lindo, e o seu é perfeito. -diz tia Rebeca o que me faz rir.

_ Até onde eu sei Katherine é uma pessoa horrível, e você? Você é um doce. Me admira você ser assim mesmo tendo sido criada pelo Niklaus.

Comecei a rir, realmente não sei como sou "boa" tendo Klaus e Katherine como pais, por mais que eu não convivo com a Katherine, dizem que os filhos puxam muitas coisas de seus pais.

_ Mas não se engana irmã, Emy é boa, mas jamais faça hora com a cara dela, se não você vai ver um Niklaus 2.0 -disse tia Rebeca rindo.

_ É, realmente, quando estou brava eu sou igual ao meu pai, e talvez pior.

_ Isso é verdade, teve uma vez em 1883 que estávamos eu, Niklaus, Emy e Kol em um bar, estávamos nos divertindo muito e um cara começou a dar em cima da Emy e quanto mais ela dizia não, mais ele insistia. Você se lembra como era aquela época certo? Homens que mandavam... Mas a questão é que quando Nik viu ele ficou furioso e queria ir para cima do homem, mas a Emy conseguiu parar o Nik, e bem naquele bar a Emy começou a bater tanto no homem e ameaçar a vida dele e da família dele que ela quase o matou, se não fosse eu e Kol, ela teria matado o homem. E aí sim teriamos que ter medo, se ela tivesse matado o homem, Emy seria uma tribida.

_ O nome dele era Pietro... Foi muito bom ver ele apavorado e os amigos dele também. Acho que depois daquela eles nunca mais encostaram um dedo em uma mulher e nem insistiram.

_ Não nega que é uma Mikaelson! -disse Freya

_ Não mesmo. -concorda tia Rebeca

E assim ficamos conversando,  almoçamos e ficamos passeando pela cidade, que por mais que seja pequena, é muito bonita.

E só voltamos para casa a noite, então eu as dei boa noite e fui para meu quarto.

Um amor proibido - Damon SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora