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Pois é, para a mulher que me deu a luz, eu sou um erro

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Pois é, para a mulher que me deu a luz, eu sou um erro. Durante boa parte da minha infância e adolescência, eu realmente achava que eu era um erro, que eu não mercearia estar viva, que sou um peso para meu pai, um atraso na vida dele.

Mas hoje eu vejo que isso não é verdade, a tia Rebeca e o tio Elijah dizem que eu sou as estrelas que iluminam o céu na vida do meu pai quando tudo está escuro, que ele não surtou ainda por minha causa.

Eu amo meu pai, mais que tudo, mato e morro por ele. Meu pai é o melhor pai do mundo, ele é muito carinhoso comigo, amoroso, e tudo que tem de bom, e as pessoas não acreditam, já que meu pai é considerado o pior dos piores.

As vezes eu até esqueço que todos tem medo do meu pai, porque comigo ele é tão bom, eu as vezes fico até espantada o tanto que meu pai é de um jeito comigo e completamente diferente com os outros.

Graças ao tio Elijah ficamos sabendo que tem mais uma duplicata da Katherine, e eu, meu pai, tia Rebeca e tio Elijah viemos para essa cidadezinha pequena atrás dessa duplicata.

Tia Rebeca foi para mansão que papai comprou, enquanto ele e o tio Elijah foram colocar medo na garota. E eu, vim beber. Claro!

Pedi três doses de tequila e as virei de uma vez, então escutei uma voz. Uma voz linda e sedutora.

_ Vai com calma, assim você vai ficar bêbada logo.

_ Sou bem resistente. -digo sem nem ao menos olhar para o homem. Por mais que estava curiosa para saber de quem era a voz sedutora.

_ Eu também, aceita uma bebida?

_ Não valeu. -digo curta e grossa.

_ Matt, até que enfim! Me trás aquele bourbon que você sabe que eu gosto.

O menino fez uma cara de poucos amigos e disse;

_ Levou outro fora da Elena, Damon?

_ Não é da sua conta garçom. Agora trás minha bebida, e eu quero a garrafa.

_ Dia difícil? -perguntei ainda sem olhar para ele

_ Você não faz ideia!

_ O que foi? Levou um pé na bunda da namorada? -disse debochando

_ Não que seja da sua conta, mas também a cidade toda sabe... eu sou apaixonado pela namorada do meu irmão.

_ Uau... eu não tenho irmãos, mas sei que você é um péssimo!

_ Obrigado por dizer o óbvio.

_ De nada! -disse pedindo o garçom outra dose.

_ Damon Salvatore -ele diz estendendo a mão.

E finalmente eu o olhei nos olhos... e que homem bonito!

_ Emily! -disse apertando a mão dele.

Não disse meu sobrenome, eu sei que é errado não dizer, mas ele concerteza iria associar uma coisa a outra e... o final não ia ser legal.

_ Sem sobrenome?

_ Não te interesse Salvatore.

_ Então, agora que já fomos apresentados devidamente, aceita uma bebida?

_ Só uma. -disse rindo.

E eu realmente achava que ia ser somente uma... mas foram muitas.

Não sou de ficar bêbada, para isso acontecer eu tenho que beber muito, e parece que hoje eu conheci.

Eu e Damon bebemos tanto que saímos do bar custando a paramos em pé.

Depois de muito rir, de muitas conversas bobas fomos embora, Damon me levou até a mansão, já que eu não conhecia direto a cidade.

_ Aqui que você mora? Lugar legal.

_ Meu pai gosta de bancar o poderoso.

O celular do Damon estava tocando a noite toda, e então eu decidi falar alguma coisa sobre;

_ Não vai atender? Se quiser privacidade, eu dou licença.

_ Não vou atender, é a Elena, provavelmente querendo saber onde eu estou, já que eu salvei ela e a vi correr para os braços do meu irmão...

_ Não se apega Salvatore. Seja livre! Boa noite. -disse dando um sorriso e entrando para dentro de casa.

_ Aonde estava?

_ Aí tia Rebeca! Que susto.

_ Você sabe que se o Nik ficar sabendo ele vai descontar em nós duas não sabe?

_ Sei! Mas você não vai contar né tia!? Nós duas sabemos como o papai fica, e não queremos ele assim.

_ Só dessa vez Emy. Por favor, pelo menos da próxima avisa, eu fico preocupada.

_ Tudo bem tia Rebeca, não se preocupe, vou mandar mensagens. -disse e ela abriu um sorriso satisfeito.

_ E quem era aquele homem que te trouxe até aqui em casa? -ela disse me levando para o meu quarto, que ela já tinha arrumado para mim.

_ Damon Salvatore, um homem iludido com um amor que não pode ser dele.

_ Parece uma história dramática.

_ E é, ele ama a namorada do irmão dele.

_ Que babado, em menos de vinte e quatro horas aqui e você já está sabendo de uma fofoca dessas?

_ Fiquei sabendo também que essa garota que ele ama é a duplicata da Katherine.

_ Não brinca?

_ Sério! Mas não vamos contar nada para o papai, não é nada relevante.

_ Não vão contar o que para mim? -diz meu pai escorado na porta do quarto nos dando um susto.

_ Assunto de menina, você não vai querer saber! -digo e tia Rebeca concorda- _ Como foi com a duplicata?

_ O dia de fazer o feitiço está chegando, e aos poucos estou achando todos os ingredientes. -ele diz com aquele sorriso perverso.

_ Este é o meu pai! Mas agora eu quero dormir! Amanhã conversamos mais, pode ser?

_ Claro queria, boa noite! -diz tia Rebeca que logo em seguida da um beijo no topo da minha cabeça.

_ Boa noite minha estrela! -diz meu pai me dando um beijo na bochecha e saindo do quarto seguido de tia Rebeca.

Assim que eles saíram eu me troquei de roupa e fui me deitar, mas antes mesmo de pegar no sono eu recebi uma mensagem.

Mensagem on;

Mensagem off;

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Mensagem off;

E depois dessa conversa eu fui dormir tranquilamente.

Um amor proibido - Damon SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora