𝟎𝟑

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𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐅𝐎𝐑𝐓 🥀                 ________________________ 

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𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐅𝐎𝐑𝐓 🥀
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Chego no meu dormitório ajeitando minha roupa um pouco molhada, quando eu me deparo com Vincent no lado de fora bebendo, seu estado era um tanto quanto deplorável, nem parecia o garoto de umas horas atrás que estava no palco.

— Por que demorou tanto? - diz e levanta, vindo até mim com a garrafa de álcool em sua mão.

Não o respondo, apenas me concentro em abrir a porta do meu quarto.

— Não vai, fica mais um pouco. - diz me puxando pelo braço, olhando em meus olhos, enquanto os seus eram calorosos mas ao mesmo tempo tinham um pouco de frieza.

— O que você tá fazendo? - ele pega na minha cintura me puxando contra seu corpo. - Você tá com cheiro de álcool, sai.

— Foda-se. - diz dando de ombros. - Você é  irritantemente linda, sabia? - ele acaricia meu rosto, me causando calafrios. - E eu odeio adimitir isso, na verdade odeio adimitir qualquer coisa relacionada a você. Isso - ele aponta para mim — Me causa confusão, eu odeio isso, odeio você, Maya. - Vincent encosta sua testa na minha, respira fundo e fecha os olhos.

— Para de falar isso, você precisa de um banho. Me solta, por favor. - digo implorando, mas ele me puxa mais para si e segura mais forte minha cintura com sua mão desocupada.

— Ter você brava em meus braços é uma satisfação. - Um sorriso arrogante cresce nos seus lábios. Nossas respirações se misturavam, seu peito subia e descia ofegante, meu coração acelerava e eu não sabia o que estava acontecendo, mas sei que assim como Vincent, também odiava.

Seus lábios vão se aproximando dos meus, eu queria me afastar, mas meu corpo não me obedecia.

Um estrondo me faz pular de susto e a minha sanidade voltar. A garrafa que Vincent segurava, agora estava no chão.

— É...eu vou entrar, e acho que você devia fazer o mesmo, Vincent. - Passo minhas mãos pelo meu cabelo, suspirando.

Ele apenas me olhava, então me viro para entrar.

— Eu vi você entrando no carro do Lorenzo. Me fala, vocês estão tendo algo? Ou é do seu feitio agir como uma puta e aceitar carona de qualquer um? - Seus braços agora estavam cruzados, sue tom de voz era irônico e um sorriso repugnante era presente em seus lábios.

Nego com a cabeça, virando para ele e sorrindo ironicamente, sem acreditar no que eu tinha acabado de ouvir.

— Ele não é qualquer cara. - digo simples, respirando fundo, tentando me manter calma.

— Não acho, nunca vi vocês conversando ou algo do tipo, então, sim. Ele é qualquer cara. - seu sorriso era de extrema arrogância, e sua voz calma e convicta.

— Olha Vincent, eu não vou discutir com você, está bêbado, então não vale a pena. - Olho para o loiro, seriamente.

— Ou não quer adimitir que age como uma puta? - ele dá alguns passos, se aproximando de mim.

Dou um tapa em seu rosto, e o sorriso repugnante ainda estava ali em seus lábios.

Ele passa a mão em sua bochecha, e me olha, por algum motivo lágrimas se acumulavam em meus olhos, enquanto nos seus por um segundo pude ver uma ponta de arrependimento, mas sua feição fica séria, sua mãos estavam fechadas, e pelas veias aparentes em seus braços era perceptível que estava usando uma certa força para mantê-las fechadas.

O olho uma última vez e entro em meu dormitório, trancando o mesmo e respirando fundo, ainda sem acreditar no que acabou de acontecer.

𝐁𝐘 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐘𝐃𝐄 • Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora