𝟎𝟗

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𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑 🕹              ________________________ 

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𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑 🕹
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Tiro a blusa de Nai, distribuindo beijos pelo seu pescoço, subindo para os seus lábios e atacando os mesmos.

Me afasto da morena após ouvir gritos.

— O que foi? - ela pergunta me fazendo olha-la.

— Você não ouvir os gritos? - Pergunto como se fosse óbvio.

— ignora. -  Nai me puxa, beijando meus lábios.

Mas, mais uma vez, os gritos perturbadores que eu tinha certeza serem de Maya.

Me separo da menina, a fazendo me olhar com reprovação.
Vou até a mesa, pegando a cópia da chave e saindo, indo para o quarto de Maya.

— Vamos voltar, Vincent. Não deve ser nada! - Nailea diz, segundo meu braço e fazendo uma voz manhosa.

Me seguro para não revirar os olhos.

— Com esses gritos você acha que não é nada? - me solto dela.

Abro o dormitório me deparo com lágrimas rolando pela sua bochecha, a menina ainda dormia.

Vou até a mesma e a sacudo, tentando acordá-la, o que funciona.
Maya senta rapidamente na cama e eu a abraço. Seu corpo era trêmulo, seu peito subia e descia ofegante.

Eu fazia carinho em seus cabelos, apertando seu corpo em meus braços. Só se ouvia seus soluços e os pingos de chuva batendo na janela.

Por uma momento, vê-la desse jeito foi como uma facada em meu peito.

— Toma, vai acalmar ela. - Nailea diz de repente, me dando um copo d'água e açúcar.

— Ei, Maya, toma. - Me desvencilho dela, dando o copo para mesma.

— Obrigado. - ela responde, após beber tudo, entregando o copo para Nai.

Suas mãos passavam nervosamente pelo seu cabelo, após pelo seus rosto, limpando as lágrimas que insistiam em cair.

— Eu falei para você não invadir mais meu dormitório, foi hoje a tarde que te falei, não é possível que você já esqueceu?! - Maya diz se levantando da cama, e eu a olho incrédulo.

— Você atrapalha minha noite e ainda não me agradece por ter te ajudado?! - digo com raiva, indo até ela.

Nai apenas observava tudo sem dizer uma palavra.

— Sai. - Maya aponta para porta, sem olhar para mim.

— Vamos, Vinnie, eu te falei. - Nai me empurra para fora, contra minha vontade.

— Ah, obrigada pela água com açúcar, Nai. - Maya pronuncia por fim e bate a porta.

Nailea para na minha frente, seu braços estavam cruzados sobre o peito e sua feição era séria.

— O que você estava fazendo no dormitório dela mais cedo? - pergunta autoritária, dou risada negando com a cabeça e passo por ela, indo para meu quarto.

— Me reponde, Vincent! - praticamente grita, puxando meu braço.

— Dá para você falar mais baixo?! Não sei se percebeu, mas isso aqui é um prédio onde vivem outras pessoas, e nesse momento elas querem dormir. - digo entre os dentes, agarrando seu braço e a puxando para dentro do quarto.

— Me solta, Vincent, tá machucando. - Diz se desvencilhando, fazendo uma cara de dor.

Não dou atenção, passos por ela, deitando na minha cama. Não estava com paciência para os surtos de Nailea.

— Você vai dormir? - ela pergunta sem acreditar.

— Vou, e se não quiser, a porta é a serventia da casa. - Digo desligando a luz e me tapando.

Ouço a morena bufar, e se deitar ao meu lado, ela tenta me abraçar mas eu recuo.

Passa uns minutos e ouço soluços baixos. Não acredito que ela esteja chorando, mas que droga.

Chego mais perto a abraçando por trás, e a mesma se aconchega em meus braços.

— Não entendo porque gosto de você. - ela diz mais para si mesma do que para mim.

Decido não responder nada, sei que só iria piorar as coisas.

𝐁𝐘 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐘𝐃𝐄 • Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora