[𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐚𝐬 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫]
❦︎ ━━ "Você não sente raiva, sente amor"
Querendo deixar seu passado para trás e arrumar a sua bagunça, Maya vai para Seattle, mais especificamente, Universidade de Seattle. Ela só não sabia que...
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𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑 🕹 ________________________
Era de manhã e Maya estava virada na cama, ela realmente estava cansada de tudo que tinha acontecido com ela. Ela era forte, e eu amava isso nela. Eu amava ela, só não conseguia admitir isso, me sentiria fraco ao falar isso para ela. Não queria estragar as coisas entre a gente, estava tudo fluindo bem entre eu e ela. Não poderia estragar as coisas, não agora. Hera se mexia deitada entre os cabelos de Maya, o que né fez abrir um pequeno sorriso.
Ponho a sacola com os remédios de Maya, receitados pelo médico. Caminho até a cozinha e decido fazer algo para Maya comer no café da manhã, para ela acordar, comer e tomar os remédios.
𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐅𝐎𝐑𝐓 🥀 ________________________
Abro os olhos sentindo o sol no meu rosto, me fazendo resmungar. Olho ao redor tentando lembrar onde eu estava, até reconhecer o dormitório de Vin. Sinceramente, não queria estar aqui, não queria ter que acordar, apenas dormir, sem ninguém por perto. Levanto indo até o banheiro e me tranco lá, e logo ouço uma batida na porta.
— Maya, está tudo bem? - Era a voz dele, estava suave e com um pequeno tom de preocupação.
Demoro a responder.
— Sim, está. - digo simples, e tudo fica quieto.
Tiro a roupa de Vincent e coloco a minha, dobrando a dele e saindo do banheiro, vendo o loiro sentado na cama, e quando me vê, levanta imediatamente vindo até mim.
— Toma, suas roupas, muito obrigada por ter me emprestado e me deixado dormir aqui. - digo sem olhar para sua cara.
— O que está acontecendo? - Tinha um pingo de desespero em sau voz.
A questão era que talvez seria melhor eu me afastar, minha vida está uma confusão e não quero continuar o preocupando com meus problemas, nem mesmo o atrapalhar com minha bagunça.
Foi o que eu pensei.
— Nada, apenas estou indo para meu dormitório. - Respondo, indo até onde Hera estava e pegando ela no colo.
— Eu fiz café da manhã para você, come pelo menos. Comprei os remédios que o médico receitou para você, está ali. - O loiro aponta para mesa.
— Ok, muito obrigada Hacker, fica bem. - Digo apenas isso, pego a sacola e saio do seu dormitório com o coração um pouco apertado pela situação, destranco meu quarto e entro.
Dou um beijo em Hera e a largo no chão, largando os remédios na mesa. Fecho as cortinas, vou até o banheiro e pego a caixa de Rivotril, precisava dormir, talvez assim minha mente não me sabotasse. Tomo dois comprimidos de uma vez, já que eu sabia que apenas um não faria mais efeito no meu organismo.
