𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐅𝐎𝐑𝐓 🥀
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— A biblioteca da universidade está precisando de alguém, você poderia ir ver. - Lorenzo sugere.
Estávamos conversando sobre qual emprego eu poderia arrumar, já que eu estava precisando de um.
— Trabalhar em uma biblioteca seria legal! - bebo um pouco do meu cappuccino.
Nós estávamos no intervalo da nossas aulas, sentados em um canto do Campus. Passo meus olhos pelo lugar, avistando Vincent e Nailea juntos.
— Eles até que fazer um casal bonito. - Lorenzo comenta, se referindo aos mesmos.
— É, mas não sei o que Nai viu no Vincent, sei lá, ele é tão...babaca. - Digo, dando os ombros.
— Cada um tem seus gostos. - Nós dois estávamos com o olhar preso no casal.
Desde o dia de Vincent bêbado, ele nem se quer olhou na minha cara, e dessa vez, eu nem estou evitando-o, mas parece que o loiro está.
O olhar de Vincent encontra o meu, e logo ele desvia, notando Lorenzo ao meu lado. O maldito sorriso arrogante surge nos seus lábios, e em questão de segundos ele a beija, meu estômago embrulha.
— Meu deus, eles parecem que vão se comer! - Lorenzo diz dando risada.
Realmente.
Eles se desgrudam, e Vincent volta seu olhar para mim, e eu desvio, observando Lorenzo. Que ele me perdoe depois.
— Lorenzo. - o chamo, atraindo sua atenção para mim, dou uma última olhada para Vincent, e grudo meus lábios com os de Lorenzo.
Ele entra em choque, mas corresponde.
O beijo havia se encaixado, uma de suas mãos estava em meus cabelos e a outra na minha coxa e, as minhas estavam rodeando seu pescoço, fazendo carinho na sua nuca.Lorenzo para o beijo, me dando dois selinhos por fim.
Olho para pessoa na minha frente, e sem hesitar, procuro os cachos loiros, que não se encontravam mais no campus, apenas o cabelo castanho de Nai.
Pego minhas coisas e levanto imediatamente.
— Vai fugir de novo, Maya?! - Lorenzo se levanta também.
O encaro por alguns segundos, e saio sem dizer nada.
Talvez isso não tenha sido uma boa ideia? Oh céus, é claro que não, o que me deu para agir como uma adolescente de 16?Vou em direção a saída da universidade, não estava mais afim de assistir a última aula.
(...)
Abro a porta do meu dormitório, entrando no mesmo. Dou um grito quando vejo Vincent deitado na minha cama, ao contrário de mim, ele estava sorrindo.
— Como você entrou aqui?! - olho seriamente para ele.
— Beijar o Lorenzo, sério Maya? Achei que você fosse melhor do que isso. - O loiro se levanta, vindo em minha direção.
— Do que está falando? - me afasto um pouco dele, já que estava em uma distância perigosa.
— Não se faça de sonsa, eu sei que beijou aquele molenga para me fazer ciúmes! - Um passo seu para frente e um meu para trás.
— Não tem porque eu sentir ciúmes de você, Vincent! Ora, você se sentiu atacado, loiro? Não foi a intenção. - sorrio satisfeita.
Já o sorriso que estava em seus lábios some.
Suas mãos agarram minha cintura por baixo da blusa, me fazendo estremecer com o gelado dos seus anéis.
— Nós dois sabemos que eu não fui o único a sentir ciúmes aqui, Mayazinha. Admita que só o beijou porque você ficou com ciúmes de Nai e eu - Vincent fala perto do meu ouvido, me fazendo sentir sua respiração quente.
— Nós dois sabemos que o único que faria algo pra atingir o outro, é você. Não sou tão podre ao ponto de usar uma pessoa. - digo perto do seu rosto.
— Não seja mentirosa, Maya. - um sorriso sarcástico cresce nos seus lábios — Você é tão podre quanto eu, amor. Se não, antes de beijar Lorenzo, não checaria se eu estava olhando. Assuma que fez tudo por ciúmes. - suas mãos apertavam minha cintura, levemente.
Nossos rostos estavam próximos, nossas respirações se misturavam, o peito de Vincent subia e descia rapidamente.
Eu o beijo. Vincent corresponde, pedindo passagem para sua língua e deixando o movimento em perfeita sintonia. Minhas mãos vão para o seu cabelo, enquanto o loiro descia sua mãos para minhas coxas, as apertando e logo me dando impulso para subir no seu colo.
O beijo era veloz e com desejo, Vincent caminha um pouco para trás, me deixando em contato com a parede fria. Suas mãos entravam por dentro da minha blusa, e as minha arranhavam suas cotas por cima da camisa.
Pela falta de ar, separamos nossas bocas, e Vinnie descia seus beijos pelo meu pescoço, me fazendo tombar a cabeça para o lado.
— Não devíamos estar fazendo isso. - digo com a respiração ofegante.
— Realmente, não devíamos, mas foda-se. - ele diz parando os beijos, me soltando no chão e atacando meus lábios novamente.
Nossas bocas dançavam em perfeita sincronia. Minha mãos, agora, passeavam por seu abdômen, por dentro de sua camisa. Seus dedos agarravam minha cintura, me puxando mais para si. Era como se os dois estivessem necessitando um do outro.
Mas por um instante, o resto da minha sanidade volta ao meu corpo, e com isso, eu separo nossos lábios.
O peito de ambos subiam e desciam, as respirações ofegantes. Podia sentir minha bochecha quente.O olhar de Vincent me perguntava porque eu havia parado.
— Saia do meu dormitório Vincent, e seja lá como foi que você entrou, não faça mais isso, por favor. - digo saindo de sua frente, e passando as mãos pelos meus cabelos.
— Você odeia tanto o meu cinismo, mas faz igual, Maya. Não percebe? Nos odiamos porque somos iguais, é um fato. - A voz do loiro era calma e suave.
Me viro para encará-lo.
— Não somos iguais, Vincent, não me compare com você! Eu te odeio porque você é um babaca, ignorante. - Ele solta uma risada, negando com a cabeça.
— Uma babaca que você gosta de beijar. - Um sorriso divertido estava em seus lábios.
— Vai a merda! - digo indo até a porta e abrindo a mesma — Vamos, vá, já mandei você sair, Vinnie. - dou passagem para ele passar.
Ele vem em minha direção, e me encara.
— Foi bom quase foder com você, Mayazinha. - ele diz por fim, e sai.
Bato a porta, me encostando na mesma bufando. Meu sangue fervia de raiva.
Será que realmente somos iguais?•
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𝐁𝐘 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐘𝐃𝐄 • Vinnie Hacker
Fanfiction[𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐚𝐬 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫] ❦︎ ━━ "Você não sente raiva, sente amor" Querendo deixar seu passado para trás e arrumar a sua bagunça, Maya vai para Seattle, mais especificamente, Universidade de Seattle. Ela só não sabia que...