Oi, meus amores!
Cheguei com o capítulo extra que prometi! Desculpe pelo atraso e boa leitura!!! A narração é do nosso fofíssimo Jooheon!!! ♥
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A colheita de pêssegos mal tinha começado e Jihan já estava à tona na cozinha, preparando suas compotas de geléia. Vovó não vendia nenhuma delas, simplesmente saía distribuindo doces para os amigos e para os garotos que ela e tia Yeojoo convidavam para se hospedar no quarto dos Yoo.
Fazia muito tempo que meu primo Kihyun não vinha nos visitar e eu tinha quase certeza de que ele estava fugindo das artimanhas da vovó por medo de encontrar outro cara estranho no quarto ao lado do dele. Numa das visitas que minha mãe nos fez, ela chegou a sugerir que eu também aproveitasse esse recurso famoso da família para desencalhar, mas fiz de tudo para que isso não acontecesse.
— Quando foi a última vez que você beijou na boca, meu filho? — foi o que ela perguntou na ocasião e respondi que não queria tratar desse assunto com ela, no que vovó se intrometeu e resmungou que os netos dela não seriam capazes de fugir do romance por muito tempo.
Ela estava errada, claro. Kihyun continuava solteiro e nossa pequena cidade, Cheonan, não me presenteava com nenhum pretendente agradável.
Numa dessas tardes de culinária, nas quais eu sempre dava uma mãozinha para Jihan, ela me pediu para entregar uma cesta com geléias num endereço que eu não conhecia.
— Fica num dos bairros próximos daquele condomínio novo — ela tentou explicar, me dando referências malucas, mas que fizeram sentido. — É para uma amiga minha. O filho dela voltou há algumas semanas da capital... Aliás, ele deve ter a sua idade.
— Não começa com essa história, vó — reclamei, já sabendo que seu lado cupido estava sempre atento às oportunidades.
— Foi só um comentário inocente — ela sorriu e esticou a mão para pegar meu celular que estava sobre a mesa. — Onde fica aquele seu aplicativo de fotos...? Ah, aqui.
Vê-la digitando fez meu estômago gelar, com medo de que ela selecionasse alguma coisa errada e, sei lá, formatasse o aparelho. Jihan, no entanto, parecia saber muito bem o que estava procurando e, em poucos segundos, mostrou a tela do celular para mim.
— É este aqui, não é bonito?
A foto em questão mostrava um rapaz com suéter preto e um celular de capa roxa tapando o rosto. Quando dei de ombros e disse que a única coisa realmente visível era o pescoço do cara, minha avó bufou.
— É um pescoço bonito...
— Vó — eu a interrompi e rolei os olhos. — Eu já entendi que a senhora está me mandando levar essa cesta por causa desse garoto, mas não vai rolar, tá bom? Agora devolve o meu celular, por favor.
— Você está ficando ranzinza igual ao Kihyun — ela comentou e murmurou algo num tom de voz mais baixo que não compreendi.
Com tudo pronto, peguei a cesta e a levei até o carro, dirigindo pelas ruas tranquilas até o endereço indicado. Eu quase nunca ia até aquela parte da cidade, então me perdi numa das entradas, mas acabou que as ruas sempre davam numa pracinha central, facilitando o acesso e a correção da rota. A casa em questão estava entre várias outras casas parecidas, então estacionei e me preparei para terminar com aquele favor o mais depressa possível.
Antes que eu pudesse abrir a porta, no entanto, meu celular vibrou com uma notificação.
[joohoneywalker]: Im Changkyun (imnameim) começou a seguir você.
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Nothing In Common 2 | HyungKi
FanfictionKihyun e Hyungwon precisam tomar sérias decisões sobre a cerimônia de casamento enquanto suas famílias encaram batalhas internas que podem arruinar o grande dia. [HyungKi] • sequência de Nothing In Common (é preciso ler a parte 1 antes!) •