Oi, meus amores!
Finalmente vamos descobrir o destino da lua de mel dos hyungki!!!
Boa leitura!
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O destino só ficou claro quando paramos na frente dos painéis com informações de embarque e Hyungwon tirou as passagens do bolso, me entregando uma delas.
— Você disse que viria comigo na próxima vez, lembra? — concordei, lendo o nome Tokyo no papel e me empolgando imediatamente. Tentei persuadi-lo a me contar sobre o presente de minha tia também, mas ele não quis estragar a surpresa.
A viagem de pouco mais de seis horas serviu para tentarmos descansar, já que não pudemos fazê-lo depois da festa, no entanto, não consegui pregar os olhos por mais do que a metade do caminho, ansioso por querer saber todos os detalhes que Hyungwon não pôde me contar, afinal, ele dormiu durante a rota inteira.
Pegamos um táxi para o hotel, um edifício muito bonito com arquitetura tradicional japonesa, com a fachada tão detalhada que eu me perderia no tempo admirando cada pedacinho dela se Hyungwon não tivesse segurado minha cintura para me empurrar com cuidado para dentro. O hall era repleto de flores rosadas e a decoração exagerada era esplêndida, quase como se eu estivesse no elenco de um dos filmes do extenso catálogo da minha vó.
E se até mesmo o elevador me deixou de queixo caído com seu papel de parede preto florido e o espelho mais limpo do mundo, adentrar a suíte alugada foi a maior surpresa que já tive.
— Wow — eu disse, apenas porque estava sem palavras. A suíte era bem menos adornada que o restante do hotel, mas a decoração não deixava nadinha a desejar: o chão amadeirado estendia-se em painéis até um terço da parede e as divisórias translúcidas e quadriculadas combinavam com as cores das luminárias que pareciam feitas de um papel muito fino e brilhante. Os poucos móveis tinham molduras muito bonitas e havia vários vasos com flores de cores claras. A cama era grande e parecia descansar num tablado elevado e, sobre ela, estavam duas caixas de presente com laços exagerados. Quando me aproximei e puxei o cartão da fita, não evitei o riso: — é o presente da tia Nari.
Enquanto eu desfazia o embrulho, Hyungwon agradeceu ao camareiro que tinha nos acompanhado e lhe deu uma gorjeta, despedindo-se e fechando a porta. Ele me encontrou sem palavras enquanto eu tocava no tecido delicado daquela peça, um kimono preto e dourado que era tão macio que me dava vontade de segurá-lo para sempre. As flores bordadas me lembravam muito os lisiantos de nosso buquê, o que explicava a reação de Hyungwon quando minha tia lhe mostrou a foto do presente.
— "Querido sobrinho e querido novo sobrinho" — Hyungwon pegou o cartão e começou a ler em voz alta —, "espero que gostem do presente, foi encomendado de um amigo, então são peças únicas, ou assim ele me disse. Tomara que não fique muito grande no Kihyun" — ele caiu na gargalhada ao ler esse trecho e rolei os olhos, insistindo para que terminasse, o que levou alguns segundos até ele conseguir parar de rir. — "Aproveitem a estadia. Com amor, Tia Nari e Tio Jung". Sua tia puxou a sua avó.
— Com certeza sim! — eu respondi, mas Wonnie tirou o presente das minhas mãos e o devolveu à caixa, aproveitando para deixar tudo sobre o tapete com desenho de tatame.
— Podemos usar os kimonos amanhã porque agora eu não quero vestir absolutamente nada — ele explicou e rapidamente me agarrou pela cintura, buscando apressadamente por meu beijo. Quando colou sua boca na minha, um choque percorreu todo o meu corpo e a curiosidade em ver o restante do quarto desapareceu, dando lugar à única vontade que corria por minhas veias: ter Hyungwon em meus braços e dormir com meu marido como se fosse a nossa primeira vez.
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Nothing In Common 2 | HyungKi
Fiksi PenggemarKihyun e Hyungwon precisam tomar sérias decisões sobre a cerimônia de casamento enquanto suas famílias encaram batalhas internas que podem arruinar o grande dia. [HyungKi] • sequência de Nothing In Common (é preciso ler a parte 1 antes!) •