Era aniversário da sua mãe.
Eu já sabia que tinha me apaixonado. Mas não ia te demonstrar isso.
Minha mãe não tava em casa. Ia voltar tarde.
Eu queria ver você, então usei a festa na sua casa como desculpa.
De início tava com vergonha. Mas quando você deitou no meu colo... Mostrou que queria estar pertinho de mim. Eu me soltei.
Não importava quem visse, eu tava querendo você.
Fazer carinho no seu cabelo sempre foi meu momento favorito cada vez que fazíamos algo.
Desde criança. Eu amava você. Amava seu cabelo. Amava estar perto e me sentir alguém importante pra você.
Comemos, esperamos as pessoas irem embora.
Filme na sala, de novo.
Aquela sala...
Nem preciso dizer que tipo de toques rolaram.
Eu e você sabemos bem como começa.
Então todos foram deitar.
Seu irmão como sempre, demorou pra dormir.
E tava ficando quente demais. Eu tava querendo demais.
Mas ele dormiu.
E a gente foi pro seu quarto.
Não quero detalhar, mas foi muito bom.
Quase perfeito.
A gente encaixa em tudo.
De início quase não entrou, mas assim que eu relaxei... Porra
A onda de prazer que eu senti.
Os gemidos que eu não consegui segurar.
Os momentos engraçados que deixaram tudo mais íntimo.
Olhar no seu olho enquanto você metia.
Sentir você gozando na minha boca.
Seu gosto, eu fico faminta por ele.
Porra eu amo seu corpo.
Aquela veia específica no seu pau que eu gosto de passar a língua...
Ele é do jeitinho que eu gosto.
Você é do jeitinho que eu gosto.
Você inteiro.
E depois que terminamos, mesmo eu querendo mais...
Deitar com você e sentir você me abraçar...
Sentir você. De novo. De outra forma, mas intenso igual...
Paz, era tudo o que eu conseguia sentir.
Eu tava calma.
Não me preocupava com mais nada.
Se eu pudesse, congelava aquele momento pra sempre.
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Leia quem quiser
RandomTextos e reflexões de uma pessoa que tem muitas versões. Já não sou mais a mesma que escreveu os primeiros textos e em breve serei outra pessoa ao ler os de agora.