I'm happy to be you {Em Revisão} 📝

Capitulo 23

Adrien Pov.

Depois que eu fiquei mais um tempo com a Mari, me transformei de volta e saí, mas eu ainda não estou querendo ir para casa, pois estou querendo pensar um pouco mais em todo esse caso do meu pai, então comecei a ir sem rumo pela cidade. Passei inclusive por algumas partes que eu não conhecia tanto, uma delas era um bairro que estava aparentemente abandonado, até que eu percebo em uma coisa familiar, era um carro muito parecido com o do meu pai, sendo que era um bairro que aparentava muito abandonado, pois, as casas por ali estavam deterioradas e tinha pouca luz por ali, até mesmo dos postes, então claramente estranhei aquele carro ali.

Cheguei mais perto da casa onde o carro estava na frente, e percebo que lá de dentro está tendo duas vozes, mas mesmo que a casa tenha muitas frestas, não era possível distinguir, nem entender, mas aparentemente pode ser uma gangue ou algo assim, e como herói de Paris tenho que impedir qualquer ato criminal. Sendo que quando eu saí a Mari ainda estava acordada, qualquer coisa, ela pode ainda estar acordada. Então pensei em ligar para ela. Mas percebo que alguém está saindo, e acabei me surpreendendo com quem era.

- Pai? - Acabei soltando em voz alta, o que fez ele começar a procurar de onde que veio a voz. Então me escondi atrás da parede e fiquei aguardando, até que ouvi o som da partida do carro e ele se distanciando.

Por conta de ele ter vindo aqui nessa casa abandonada, fiquei mais ainda curioso de o que está acontecendo aqui, e que provavelmente é o lugar que ele tanto visita, então acabei entrando no local, tentando fazer o maior silêncio possível, o que não estava sendo lá tão possível por conta de o quando o chão rangia, mas por sorte ainda estava sendo muito baixo. Andando um pouco, percebi que tinha um quarto que estava iluminado então fui até ele e olhei por uma brecha, e não consegui acreditar no que eu vi, era meu pai, mas como? Eu acabei de vê-lo sair, e uma coisa a mais, eu vi que ele estava acorrentado na parede, e percebi uma outra sombra, quando vi, percebi que era uma pessoa akumatizada, mas de onde eu estava, apenas a vi de costas, não consegui ver seu rosto. Mas isso já está sendo uma informação muito importante, então, para prevenir de ser descoberto, acabei saindo de lá e voltei para casa.

Chegando fiz minhas tarefas noturnas e me arrumei para dormir, mas o caso de ter visto meu pai acorrentado em uma casa abandonada ainda não saiu da minha cabeça, e sendo que eu ainda não sei quais são os poderes daquele akuma, não o confrontei, mas vou ter que acaba diagnosticando isso para a Mari. Então tentei ao máximo dormir, demorei, mas finalmente caí no sono.

No dia seguinte, levantei ao som do meu alarme, e fui fazer minhas tarefas matinais, o que eu vi ontem ainda não sai da minha cabeça, chegando o horário para a escola, saí da mansão e fui até o carro, onde o Gorila já estava me esperando. Em poucos minutos chegamos na escola, e eu saí. Entrei na escola e vi que a Marinette ainda não tinha chegado, então me sentei em um banco e fiquei pensando, agora aquela imagem está me atormentando. Então senti alguém me abraçando, o que me fez tomar um leve susto, logo olhando para a pessoa que me abraçou.

- Bom dia gatinho. - A Mari falou olhando nos meus olhos.

- Bom dia Mari. - Falei quebrando o contato visual, por um momento.

- O que aconteceu? Claramente tem algo te aborrecendo. - Ela falou e eu acabei soltando um suspiro.

- Quando saí da sua casa ontem, eu acabei dando um passeio pela cidade, e nisso eu encontrei uma coisa que pode finalizar uma etapa da nossa investigação. - Falei.

- Sério? E o que está sendo tão impactante que você está com essa expressão tristonha? - Ela perguntou.

- Bem, eu encontrei em uma casa, o meu pai acorrentado, sob a supervisão de um akuma. - Falei e ela arregalou os olhos.

- E-Espera... o que?! - Ela acabou gritando, chamando a atenção de quem estava por perto.

- Princesa, cuidado para não chamar atenção, lembre-se que isso ainda está sendo em sigilo. - Falei e ela acabou coçando a nuca.

- Desculpa Adrien, é que isso é realmente sério, o que seu pai está fazendo em um lugar assim? Será que todo o caso do seu tio, está sendo algo muito mais sério que nós pensávamos? - Ela falou e novamente soltei um suspiro.

- Bem, aparentemente não está sendo apenas um caso de sequestro, mas o meu tio tem chances de ser o Hawk Moth. E isso que está sendo o caso maior, pois sendo que, tem um akuma vigiando o meu pai, apenas aumenta as chances de ele ser o nosso maior inimigo até agora. - Falei e ela ficou com uma cara pensativa.

- Realmente, pois apenas o portador do miraculous da borboleta consegue controlar os akumas quais cria. E se um akuma está fazendo apenas isso e nada mais, inclusive, até agora não atacou a cidade, simplesmente está sendo utilizado como um tipo de "babá" para que seu pai não saia de lá enquanto seu tio está fora. E isso inclusive está mostrando que seu tio realmente está querendo o seu pai vivo ainda, mas o que ele está planejando fazer com o seu pai?

- Bem, isso é uma coisa que nós teremos que descobrir ainda, será que tem algo a mais nos arquivos que o seu pai deixou no computador do escritório?

- Bem provável, e eu me lembrei de uma outra coisa, na mansão, não tem apenas os computadores, tem inclusive um servidor que conecta praticamente todos os computadores, tanto o do meu pai, quanto o da Nathalie, e até mesmo o meu, mas o meu tem um usuario separado do restante, e da mesma forma o do meu pai, mas, se eu não me engano, a senha e o usuário estão no escritório, apenas teremos que encontrar, e eu acho que a Nathalie pode estar dando uma ajuda nisso. - Falei.

- Realmente, com essa questão do servidor, pode facilitar mais ainda nós acessarmos esses dados, mas com uma coisa, muito provavelmente vai acabar tendo um registro de quando entrarmos, e geralmente pode ter o ip do seu computador, o que vai fazer ele saber que nós mexemos.

- Nisso você está certa, mas o computador da Nathalie é usado para entrar no usuário do meu pai diariamente, principalmente para que ela consiga atualizar a agenda dele.

- Então vai ser assim que nós vamos fazer, vamos acessar o usuário do seu pai pelo computador da Nathalie.

- Bem, podemos estar procurando fazer isso ainda essa semana, pois, eu terei alguns momentos livres, sem sessões de fotos ou aulas extras. - Falei e ela deu um sorriso.

- Está bem, então ainda essa semana estaremos descobrindo mais sobre tudo isso que aconteceu entre seu pai e seu tio, e assim saber o que ele tanto planeja. - Ela falou e eu assenti.

- O que está acontecendo com o pai do Adrien, e espera, você tem um tio? - Escutei a voz da Alya ali perto.

- Bem... - A Mari começou e logo nos encaramos.

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Bem, aqui tem mais um capítulo, demorei um pouco menos, que o último e de qualquer maneira, eu já tinha um pouco dele em mente, e bem, eu espero que tenham gostado dessa leitura, e nos vemos no próximo capítulo, qual eu não sei quando vai sair, pois eu terei que ter mais criatividade. Então é apenas isso por agora, nos encontramos na próxima, falow!