CAPÍTULO BÔNUS

2.8K 330 103
                                    

AUTORA ( No caso, eu mesma rsrs)

Graças à Elisye, a guerra que havia se arrastado por milênios, havia terminado.
No fim das contas, ela convencera os dois soberanos a assinar um tratado de paz permanente e Darsah esteve com ela desde o início a apoiando, pois também queria que os filhos tivessem uma vida de paz, diferente da sua, pois havia sido treinado para ser um guerreiro desde a tenra idade.

No fim das contas, a fêmea híbrida se tornou a princesa dos dois reinos e apesar do título não lhe ser nada atrativo, ela sabia as responsabilidades que teria desde então, afinal, o rei Eelay não a deixava esquecer um minuto sequer.

No entanto, mais que isso, ele passou a ser o pai que ela nunca tivera e que nunca cogitou ter, ainda mais sendo um alien soberbo como ele.
Era bastante divertido o fato dele a estar mimando tanto.
Aliás, todos sabiam o quanto ela estava comendo ultimamente e não mediam esforços para deixá-la sempre satisfeita quanto a isso, por isso, vivia cercada de mimos.

Por muitas vezes se olhara no espelho e já não se reconhecia; estava ficando cada vez mais redonda e eles pareciam querer fazê-la rolar.

O tratamento dispensado às outras fêmeas não era nada diferente do que estava tendo.
Seus machos estavam verdadeiramente empenhados em cuidar bem delas.
E também, tiveram a preocupação de mantê-las próximas uma da outra por saberem o quanto eram unidas.

Milena e Karine, sempre que podiam, vinham visitá-la no palácio e quando Reyes foi promovido a médico real, se mudaram para lá com ele.
Era, no mínimo, divertido observar a relação dos três.
Na maior parte do tempo, eles estavam tranquilos, mas quando as grávidas de plantão resolviam causar um pandemônio na vida do alien, ele dormia na ala médica.
Obviamente, na maioria das vezes, as duas iam lá no meio da noite fazer uma visitinha e o pobre doutor costumava sair de lá acabado e as duas fêmeas bem radiantes.

Por outro lado, Lúcia, apesar de um pouco mais afastada, vez ou outra vinha com o comandante para ver as amigas.
Naquele dia, em especial, concidiu de estarem todas reunidas e foi aquela algazarra.

— Não brinca, Elisye... — Karine resmunga ao ouvir a ideia da amiga.

— Gente, estou parecendo uma baleia! — É a vez do resmungo da Lúcia — Jamais conseguirei pôr um vestido de noiva.

— Meninas, todas vocês sabem que não é uma tradição ter casamentos aqui, aposto que nunca teve um, então seremos pioneiras... Por favor,  é meu sonho casar de branco e ter uma festa de casamento.

— Gosto da ideia! — Milena diz, por sua vez — Caso nem que seja enrolada num lençol branco e se a Karine não quiser aquele alien gostoso, fico com ele só pra mim...

— Só por cima do meu cadáver! — Karine brinca e abraça a amiga — Mas aposto que você vai sentir minha falta na hora do sexo...

— O QUÊ?! — O grito vem da Lúcia — Não me diga que vocês já transaram a três?!

— Na verdade, ficamos apenas bordando e fazendo tricô! — Milena responde e todas caem na gargalhada.

— Minha nossa, como vocês são safadas! — Elisye debocha e joga migalhas de uma espécie de pão nas amigas.

— Olha a puritana falando aí gente! Logo ela que deu pro príncipe em todas as posições possíveis logo da primeira vez! — Karine vai à desforra.

— Hum, não me lembro de ter feito nada disso... — Ela fala e rir muito — Vocês acreditam que transamos na mesa de refeição no palácio das sereias?! — Ela solta do nada.

— SAFADA!

Elas gritam a uma só voz como se lessem o pensamento uma das outras.

— Gente, não resisti! Ele me provocou muito e não sou de ferro. Quando dei por mim, estava debruçada na mesa e o sacana muito bem encaixado... E o medo de ser pega? Nem acredito que fiz isso com meu sogro e minha mãe conversando numa sala ali do lado.

Luzes No CéuOnde histórias criam vida. Descubra agora