think about the place where you first met me

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As pessoas pouco sabem sobre Alec como pessoa. Embora pareça que ele é mais animado, menos sádico, e mais calmo do que sua irmã gêmea, Jane, Alec, no entanto, é quase tão complicado quanto ela.

Ele pode ser considerado o sensato da dupla, olhando para ele a partir dos padrões Volturi. Ele não demonstra nenhum remorso por tirar a vida de humanos ou vampiros e realizar as missões frequentemente violentas de Aro. Há uma confiança tranquila sobre ele que, dada a sua prontidão para matar, geralmente é aterrorizante, pelo menos para mim.

A morte ainda era uma questão que me incomodava bastante, embora eu gostasse do sabor do sangue direto da fonte. Acho que a questão de beber dos humanos foi mais para provar que os Cullen estavam errados sobre os prazeres da imortalidade do que sobre qualquer outra coisa. Sempre que ataco um humano não posso deixar de pensar que estou matando o filho, o irmão ou o pai de alguém. Ou de pensar que aquela poderia ser a minha mãe, ou minha irmã. É triste, se seguir essa linha de pensamento, mas não é surpresa que eu sempre tive tendência a tornar tudo melancólico.

A chuva caía do lado de fora dos muros do palácio, escorrendo pelas pedras e formando poças no chão arenoso. Em geral não chovia muito na Toscana, pelo menos eu nunca percebera no tempo em que passsara lá. Isso era uma coisa que me fazia sentir falta de Forks.

— Tem uma ligação para você, senhorita Amelia. É Edmund Collins. — A secretária dos Volturi me avisa com seu sotaque italiano arranhando as palavras no inglês.

Eu espero ela ir embora para revirar os olhos com a escolha de codinome. Fazia quase um ano desde a última vez que tive contato com Edward.

— Alô?

— Amelia, eu preciso da sua ajuda!

Eu bufo, sentindo a raiva me corroer.

— Eu vou desligar.

— Não, não... Por favor, escute. Se não por mim, por Rosalie, Jasper e o resto da família. — Isso chamou minha atenção. — Bella faleceu, Amelia. Tivemos uma filha, mas Bella não resistiu e faleceu durante o parto.

Eu estava em choque. Gaguejei algumas palavras, mordendo o canto da boca.

— Eu sinto muito, Edward. Você precisa que eu ajude a cuidar do bebê, é isso?

— Não, me deixe terminar. — Ele suspirou. — A criança é vampira.

Eu exclamei em alto e bom som:

— Oh não, Edward, como você pôde?!

Eu quase chorava pelos Cullen. A esse ponto era óbvio que eles estariam mortos em poucos dias. Os Volturi eram rígidos sobre o quão proibidas eram as crianças imortais, chegando a dizimar clãs por conta delas.

— Não, Amy, eu não faria isso, não desse jeito! Não é uma criança imortal, Reneesme é metade humana. Ela cresce diariamente, e seu coração bate mais forte do que nunca. Irina a viu coletando flocos de neve com Jacob ontem, e nos denunciou aos Volturi. Eu e Carlisle estamos tentando reunir testemunhas, mas se isso se tornar uma luta... É quase impossível sobreviver sem a sua ajuda. Você vale mais que dois exércitos de trezentos vampiros.

Eu fechei os olhos, respirando fundo.

— Vou ver o que posso fazer... Ver o que Alec pode fazer para me ajudar. Eu não vou deixar vocês morrerem. — Prometi.

Ele pareceu se acalmar do outro lado da linha.

— Obrigado, Amy. Obrigado, obrigado, obrigado. Eu sinto muito por tudo.

Ele não se referia apenas a situação atual. Aquelas eram as primeiras desculpas que ele proclamava que soaram realmente sinceras.

— Vocês são a minha família, Edward. Que tipo de pessoa deixa a família morrer sem fazer nada?

MERCY 𑁋 EDWARD CULLEN.Onde histórias criam vida. Descubra agora