we'll be alright

4.1K 356 57
                                    

— Quanto tempo você acha que vai demorar dessa vez? — Eu perguntei enquanto arrumava o colarinho da roupa de Alec, que deu de ombros para a minha pergunta.

— Talvez dois ou três dias. — Ele apertou meu nariz carinhosamente. — Não sei se você sabe, mas observar requer paciência, querida.

Revirei os olhos e me afastei para poder verificar sua roupa por inteiro.

— Tudo bem, senhor engraçadinho, devemos ir antes que Jane fique ainda mais mau humorada. Seus caprichos nos manteram tempo demais na cama esta manhã.

Ele me abraçou rindo enquanto eu resmungava xingamentos pelo atraso e tentava esconder o sorriso bobo que insistia em aparecer em meu rosto.

Nossa missão era em Seattle, e não demorou mais de três dias para chegar lá.

Aparentemente, um grupo de recém-criados estava aterrorizando a cidade em uma onda desenfreada de assassinatos que chamavam muita atenção dos humanos, e como sempre, era nosso dever garantir que a lei fosse instaurada.

Estávamos escondidos em um lugar alto assistindo os vampiros e tentando descobrir qual era a intenção por trás daquele pandemônio.

— Eu não acho que eles tenham sido criados para os Volturi. — Eu disse e Jane olhou para mim.

— Eu também não acho. — Ela concordou. — Vamos deixá-los.

Félix estava um pouco inquieto, sua careta certamente não era de quem concordava com aquela ideia.

— Penso que devemos conversar com Aro sobre o que fazer. — Falou virando de costas para nós.

Alec, que estava ao meu lado, segurou minha mão quando Jane usou seu dom em Félix, que se curvou sob o aperto da dor excruciante.

— Você sabe que as decisões de Aro estão sendo observadas.

Ela o libertou e voltou a olhar para os recém-criados como se nada tivesse acontecido.

— Podemos deixá-los fazer o que foram criados para fazer, ou acabar com eles. Decisões, decisões... — Ela sorriu maldosa, mas claramente já sabia o que iria fazer.

— Qual é o clã mais próximo de Seattle, Amelia?

O que?

Vendo minha confusão, Alec interferiu. — O que quer dizer, irmã?

— O clã Cullen, em Forks.

A preocupação foi instantânea, e ao que voltamos para o lugar onde estávamos hospedados — não sei se essa era a palavra certa, já que não era exatamente um hotel — já estava procurando um telefone para ligar para Rosalie.

Quando ela atendeu e pronunciou um "Alô?", tudo o que eu pude fazer foi tentar conversar naturalmente.

— Sou eu, Amelia. Senti saudades.

Meus dedos brincavam com o longo fio enrolado do telefone, vendo Alec através do vidro embaçado da cabine telefônica.

— Você está bem? Eu não tive mais notícias suas desde... desde que Edward foi a Volterra com Bella alguns meses atrás.

— Isso não é importante agora, eu vou ficar bem. — Suspirei — Vocês se meteram em algum problema ultimamente?

Meus pés estavam inquietos e o clima entre nós duas era meio estranho. Eu sabia demais. Rose achava que também sabia demais, mas sabia de menos.

— Não eu, mas os outros sim. Você sabe, Swan de novo. — Ela quase rosnou. — Ninguém pode saber que eu te contei, mas logo depois que você foi embora, aconteceram algumas coisas com uma vampira chamada Victoria e seu pequeno trio. — Ela parou de falar, como se alguém tivesse a chamado. — Dois deles estão mortos, mas ela continua perseguindo Bella desde então. Parece que agora é pessoal.

A segunda voz chamou de novo e dessa vez Rosalie gritou que já estava indo.

— Preciso desligar agora.

— Certo. Tome cuidado.

— Eu sempre tomo cuidado, Amy.

Ela desligou e eu fiquei parada mais um tempo com o telefone em mãos, até ter coragem de o colocar no lugar e sair da cabine.

Eu suspirei mais uma vez — maldito costume tão viciante — e acelerei os passos, logo alcançando Alec e passando meus braços ao redor do seu corpo.

— Está tudo bem, querida?

Coloquei mais força no abraço, sentindo ele corresponder e mudar de posição para que pudéssemos caminhar.

Ficaria tudo bem? Sim, eu confiava na habilidade de Jasper com os recém criados, mas um exército? Parecia demais até para ele.

Eu devia avisá-los. Eu queria, mas não podia. Aro saberia se eu fizesse, e com dom extraordinário ou sem dom extraordinário, uma traição aos Volturi não seria perdoada.

— Vai ficar.

Precisa ficar.

editado 06/10 <3

notas antigas:

eu amo a florence pugh . ninguém faria uma amelia tão boa quanto ela e eu simplesmente sei disso

não tem muito o que dizer realmente mas estamos entrando na reta final da fanfic :/ a ideia sobre o final alternativo ainda tá sendo avaliada so... vou enrolar um pouquinho pra não precisar terminar isso tão cedo

votem pleaseeee! comentem e me sigam se quiserem também <3 eu sempre aviso sobre as atualizações e o pq da demora pra atualizar

leiam minha fanfic nova!! também é do edward e é inspirada em entrevista com o vampiro! se chama Fall e tá disponível no meu perfil

beijo beijo até o
próximo capítulo












MERCY 𑁋 EDWARD CULLEN.Onde histórias criam vida. Descubra agora