{Cicatrizes}

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No dia seguinte, os experimentos de S/n já haviam começado logo de manhã.

A mesma estava bem nervosa, fazia anos que mal fazia um exame de rotina. Ela estava deitada em uma maca amarrada pelos pés e pelas mãos.

Segundo os médicos, aquilo iria doer muito, era so uma preucação pra ela não cair ou encerrar o procedimento com urgência. O que iria ser um grande problema.

Ela não conseguia parar de olhar o local tentando se distrair, mas isso não tava ajudando. Só a deixava mais ansiosa.

Otávio: S/n, tente relaxar_ ele diz ao seu lado_ Vai dar tudo certo. Confia em mim_ ele sorri gentilmente o que faz a mais nova se acalmar um pouco_ Vamos começar.

Ele vai para trás de uma máquina que liberaria todos os componentes químicos -que ele mesmo criou- através de tubos que estavam conectados na S/n, que eram penetrados com agulhas em sua pele.

Ele os liberou, quando chegaram até o corpo da mesma, um grito de dor e agonia saiu de sua garganta.

Todo os seu corpo queimava, parecia que iria morrer a qualquer momento que respirasse.

Mas isso logo passou. Ele desligou a máquina.

Otávio: Bom, esse foi o primeiro. Ta pronta pra outro?

S/n: Vamos acabar logo com isso_ ela disse ofegante e com muita difculdade para respirar_ Quanto mais rápido isso acabar melhor.

Enquanto isso na liga. Tomura estava preste a matar qualquer um que entrasse na sua frente, a única que o calmava era Akane, com suas palavras certas nos momentos certos. Mesmo que a mesma não seja a melhor em confortar alguém, ela sempre tem as palavras certas.

Akane: Se acalme Tomura. Você sabe muito bem que ela sabe se virar.

Tomura: Eu sei. Mas ela nunca ficou desaparecida por muito tempo_ o maior acaba desitregando mais um móvel da casa.

Akane: Se continuar assim vai acabar com a casa também. Toma isso, vai te acalmar_ A mesma entrega uma xícara de chá_ Foi o Compress que fez, ajuda muito.

O mesmo toma o líquido doce, ele coloca a xícara encima da cómoda do quarto e se senta na cama.

Tomura: Ela é a única família que eu tenho_ Akane se senta ao seu lado_ Quando a vi toda machucada naquele beco, eu senti uma conexão grande. Ela me lembrava muito a minha irmãzinha_ aquelas palavras confundiram a mesma, ja que não sabia do passado de Tomura, mas ela deixou isso pra lá_ Via em seus olhos que ela sofreu demais, mesmo sendo so uma criança. Quando a peguei em meus braços, ela não ficou com medo, pelo contrário, ela se sentia segura. E depois disso, nunca nos separamos.

Akane: Entendi. Eu também senti uma conexão forte com ela, não sou muito de demonstrar sentimentos. Mas também sinto falta dela_ a menor coloca sua mão direita no ombro do maior_ Vamos acha-la. E quando ela voltar, prometo que a treinarei mais. Tente dormir um pouco.

Ele concorda com a cabeça. O mesmo se deita e Akane fecha as cortinas do quarto. Ela sai do cómodo indo para sala aonde estava o resto da liga.

Kurojiri: Ele se acalmou mais?

Akane: Sim, agora esta dormindo.

Kurojiri: Obrigada Akane. A única que o alcamava era a S/n. Você ta ajudando bastante.

Akane: Temos que manter a calma nas buscas. E falando nisso, alguma notícia?

Kurojiri: Dabi e Twice acabaram de chegar. Mas nada. Nenhum rastro dela.

Akane: Merda_ a menor pega u um cigarro e o acende_ Se não a  encontrarmos, eu nunca vou me perdoar.

Kurojiri: Não se culpe. Culpe os heróis.

Akane: Não, o verdadeiro culpado é o All for one, se ele não tivesse nos mandado atrás daquele aluno gato explosivo. Isso não teria acontecido. Aquele desgraçado.

Kurojiri: Vejo que não gosta muito do Mestre. Algum motivo?

Akane: Prefiro não comentar, não confio 100% em vocês_ ela solta a fumaça pela boca lentamente_ Eu vou deitar um pouco. Qualquer notícia me chame.

O mais velho assente com a cabeça e a mesma sobe para seu quarto.

Dabi estava angustiado por não ter notícias da mesma. E se sentia idiota por se preocupar tanto com ela.

Ja que o mesmo era acostumado a ter mulheres atrás dele, principalmente depois de uma noite de prazer. Quando ele a conheceu, parecia que ela estava perdida em outro mundo, com seus olhos vazios e tristes, e seu sorriso inocente, e também falso, isso o chamou a atenção.

Depois daqueles beijos, o mesmo não tirava a morena de sua mente, ela mexia com ele de alguma forma. Mesmo que fosse so tensão sexual.

O vilão fitava o teto, com um baseado entre os lábios. Estava pensando o porque de estar tão preso a ela. Será que era verdade o que Akane dizia? Ela também se sentia atraída por ele?

Podia contar nos dedos das mãos os beijos que ela havia recusado de Dabi, mas talvez ela so estava testando algo novo, ou talvez ela seja uma pessoa totalmente diferente do que aparenta ser.

Quando ela o derrubou antes da sua primeira missão juntos, ele se sentiu como se um imã os ligassem, foi a primeira vez que uma mulher tinha o derrubado. E a primeira a não ter tido uma noite de prazer com ele depois de um simples beijo e algumas palavras faladas da boca pra fora.

Ela o fazia se sentir bem, com o seu sorriso, mesmo que fosse falso, com suas palavras de compressão, com o seu jeito um pouco bipolar.

Ela era estranha para ele. Mas uma estranha que mexeu muito com o mesmo.

O maior se lavanta e vai até a janela de seu quarto, se debruça nela e observa o local ao seu redor. Era calmo e bonito. Um lugar que ela adoraria morrar.

Como ele sabia disso? Sempre que a via conversando com Compress ou Kurojiri, ela comentava sobre lugares assim.

Então toda vez que ele olhava pela janela e via a floresta ao seu redor, ele lembrava ainda mais dela. O que deixava o mesmo bem irritado e confuso.

Ele jogou seu baseado fora, e pegou uma garrafa de Vodca que havia pegado na cozinha. Abriu a bebida e deu um gole na mesma.

Seu plano era beber até dormir. Porque era o único jeito de esquece-la por um tempo. Ou talvez não.

De volta ao laboratório. . .

Os experimentos haviam acabado. E s/n estava esgotada. Agora estava de volta em seu quarto em repouso, so esperando a noite chegar pra ver se os resultados deram certos. Mas como o experimentos foram intensos, ela precisaria fazer algumas cirurgias pra se recuperar.

So mais alguns dias, e ela voltaria para eles...

Contínua . . .