CAPÍTULO 8

114 8 0
                                    

O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.

~Gabriel García Márquez

  Ainda bem que estamos no verão se não eu nunca poderia ter vindo com essa roupa. O primeiro vento eu já iria querer voltar para casa e passar a noite na minha cama,lendo com uma xícara de achocolatado do lado e 1 gato nos meus pés.
  Chego ao restaurante e não sei para onde olho mais, se para esse restaurante que é muito lindo e chique ou se olho para o Anthony que está com uma camisa social branca e uma calça social preta e o mais engraçado é que fica perfeito nele essas roupas, marcando bem seu físico. Ele está com o cabelo molhado e um pouquinho bagunçado, seu cabelo castanho claro está mais escuro por estar molhado, mas mesmo assim é a combinação perfeita com seus olhos castanhos. Saio do meu transe e vejo ele sorrindo para mim, sorrio de volta mais sem saber o motivo, sendo que fui pega no flagra.
– Bom eu sei que eu estou bonito, mais eu vou buscar um espelho e manter na minha frente porque você deveria ficar hipnotizada dessa maneira apenas olhando pra você — seus olhos brilham enquanto ele olha para mim — você está maravilhosa, estou até me sentindo honrado por você ser a minha companhia aqui.
Bebo um gole do champanhe para tentar formular uma frase a tempo, não sou acostumada a receber elogios, então normalmente não sei como respondê-los.
– Então somos dois que estamos se sentindo honrados, pois eu estou me achando uma diva nesse momento por você estar sentado aqui comigo. — chego mais perto dele, em uma tentativa de ser sensual e susurro — Você já percebeu os olhares das outras? Como elas olham pra você? Estou quase sendo lixada com olhares por causa de você — digo sorrindo em um tom divertido e se encosto na cadeira novamente.
– Que nada, elas estão querendo te pegar isso sim,tenho que manter meus olhos abertos se não vou sair perdendo. — sua boca se curva em um sorriso.
– E quem disse que você vai me pegar? — provoco vendo seu sorriso escorregar. — Eu que vou pegar você bobinho — seu rosto se ilumina. 
– Precisamos comer mesmo? Tipo agora?— sua voz sai pesada.
– Precisamos sim,estou com fome e não vou desperdiçar comida, então relaxa aí que quem dá as regras sou eu —mordo meu lábio inferior.
   Meu deus, desde quando eu sou assim? Acho que a bebida já está fazendo seu trabalho em meu corpo.
– Uhoou, é assim que eu gosto, adoro ordens — Anthony fala de um jeito rouco que faz meus braços se arrepiarem todo.
Decido mudar de assunto antes que a timidez chegue.
– Então Anthony vou devolver suas perguntas daquele dia. — vejo ele se ajeitar na cadeira e vim mais para frente — Você disse que é filho único, imagino que seja o xodó da sua mãe e do seu pai ou estou errada?
Ele apertou os lábios um pouco e seus olhos se tornam profundos, mas logo somem e ele abre a boca para responder.
– Bom de certa maneira sim. O problema de ser filho único é que os pais querem te proteger de mais. Sair de baixo de suas asas sempre é um motivo de desespero, mas eu sinto falta sabe. Lembro tão bem quando eu fiz 18 e fui para a faculdade, eles queriam que eu fosse e buscasse meu futuro mais o apego de pais sempre existe, eles sempre querem estar perto, como se só estivessemos bem quando estamos perto deles. Mas hoje eu sinto falta mais que tudo, até das brigas. Saber que nunca mais darei um abraço neles machuca. — Sinto meu rosto perder a cor.
Meu deus eu não sabia que eles era falecidos, Isabelly você é uma idiota essas são sempre as perguntas que você deve tomar cuidado.
– Desculpa Anthony, eu não fazia ideia. Deveria ter pensando antes de perguntar, não queria trazer a átona esses sentimentos. Agora estou me sentindo mal. — digo olhando para  minhas próprias mãos, em cima da mesa.
Sinto as mãos de Anthony se aproximarem das minhas, até que sinto suas mãos quentes descansarem por cima das minhas, enquanto deu polegar sobe e desce em minha pele.
–Não Isabelly, você não tinha como saber. Aliás não contei isso vez passada. E eu fico feliz falando deles. Sinto que eles estão em casa esperando eu chegar.  É bom falar e recordar deles, minha mãe morreu de ataque cardíaco, e meu pai de câncer, eles se chamavam Antonella e Joseph. — ele tenta me acalmar —  E você? sua relação com seus pais é boa?
– Confesso que antes não era, mas as coisas mudaram entre nós fazendo nossa relação melhorar muito. Minha mãe se chama Emma e meu pai Ethan.
  O resto do jantar as conversas não passaram de papos furados e brincadeiras e também muitos flertes, talvez seja por isso que estamos indo a caminho da casa dele nesse momento. Só o álcool mesmo para fazer eu ir na casa de alguém no primeiro encontro, e além do mais sendo descuidada.
– Como assim você achou que eu seria mais um chatão, metido a besta sentando na mesa em que você estava? Depois dessa ofensa até vou treinar minha cara para ser mais simpático. Assim está bom?  —  começo a rir sem parar com as caretas que ele faz enquanto estamos no elevador subindo para seu apartamento.
Entre os risos consigo falo:
– Desculpa, mais na hora você parecia aqueles gerentes que vai entrevistar os funcionários e  já vai com uma lista de perguntas prontas. — Anthony ergue uma sobrancelha e faz uma careta sorrindo.
– NOSSA, NOSSA!
O elevador para e ele pega minha mão e vamos seguindo em direção a porta dele.
– Lar doce lar — diz ele se sentando no sofá e batendo no assento ao seu lado.
Sento e observo o apartamento, as paredes são brancas, com algumas mobílias pretas, tudo bem organizado e sotisficado .
– Lindo seu apartamento, é bem a sua cara. — observo as paredes.
– Bom, se for como minha cara mesmo então é lindo. — ele ergue uma sombrancelha. — Espera aquilo foi um flerte?
– Oh, não. Você é tão convencido Anthony, caralho — digo rindo, e olho para ele.
– Bom, cadê os flertes do restaurante então? — deus olhos dançam em desafio —  Gosta de provocar em público só?  — meu deus, ele diz isso de um jeito calmo e sexy que faz uma onda atravessar meu corpo.
– Talvez eu goste — digo em um tom provocativo— Oh o que você está fazendo?
  Anthony pega pela minha cintura e me puxa colocando meu corpo em cima do dele, com as pernas ao redor de suas coxas. Literalmente agora eu estou sentada no colo dele e a poucos centímetros de sua boca.
– Meninas más são meu tipo.— sua voz sai firme.
  Empurro suas costas no sofá e vou se aproximando sem quebrar o contato visual.  Passo uma das minhas mãos na nunca dele e vou subindo até que agarro um pouco de seu cabelo.  Encosto meus lábios nos dele e  ele com pressa invade minha boca num beijo feroz e quente.  Sinto uma de duas mãos apertando minha bunda e outra subindo pelas minhas pernas.
Puxo o cabelo dele para trás, enquanto Deus dedos enviam ondas de choques pelo meu corpo. Puxo o lábio dele inferior com os dentes e aprofundo o beijo novamente. Anthony puxa meu vestido para cima e sinto minha bunda gelar pela exposição. Sua mão percorre o meu corpo inteiro,até ele encontrar meus seios. Arfo quando seus dedos puxam meu vestido para cima em um movimento único. Ainda beijando ele começo a abrir os botões da camisa dele e jogando para o lado do sofá. Paro de beijar quando ele aproxima os lábios do meu orelha e dá uma mordidinha enquanto diz de um jeito ofegante e desesperado.
– Vamos para o quarto, lá poderemos fazer o barulho que quisermos.

A VINGANÇA JÁ FOI SELADA Onde histórias criam vida. Descubra agora