liberando endorfina

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Acordei com minha cabeça latejando. Preferi continuar deitada, sem ânimo para enfrentar o mundo. Decidi que meu fim de semana seria passado na cama, esquecendo que o restante do universo existia.

sexta, Sasuke foi tão legal comigo, parecia até preocupado. É quase cômico. Queria permanecer para sempre neste quarto, mas a fome estava batendo. A melhor forma de evitar o mundo seria pedindo comida pelo aplicativo e só saindo para buscar.

Acordei assustada, acabara cochilando enquanto esperava a comida chegar. No aplicativo, constava como entregue há algum tempo, mas eu não recebi nada. Já estava pronta para ligar e reclamar quando pensei que talvez Sasuke tenha recebido e guardado para mim. Levantei-me com esforço.

— Sasuke, você recebeu minha comida? — perguntei ao encontrá-lo na sala.

— O quê? — ele se virou.

— SASUKE!!! Eu não acredito nisso! Você está comendo a minha comida?! — ele estava devorando minha comida.

— Era sua? — ele respondeu com cinismo.

— Achou que era de quem, idiota?

— Eles me entregaram, como você demorou para pegar, pensei que era para mim. — que desculpinha esfarrapada.

— Porque eu compraria comida para você?!

— Me agradecer pelo outro dia?

— Eu já tinha agradecido.

— Desculpa aí, pensei que era um presente.

— Você é um idiota mesmo. — virei-me para voltar ao meu quarto.

— Espera. — parei.

— O que foi? — me virei de volta.

— Você está se sentindo melhor? Você nem saiu do quarto ontem e hoje...

— Estou sim. — menti.

— Se você quiser conversar... — ele insistiu.

— Não é da sua conta. — acabei sendo um pouco grossa.

— Estou tentando ser legal e você nunca coopera. Não vai dar para conviver assim.

— Então não conviva. Mude-se para bem longe. — péssimo dia para me irritar. Virei-me para sair novamente.

— Espera. — ele me parou novamente.

— O que foi agora?!

— Quer as sobras? — ele só podia estar me zoando.

— Vai se foder. — saí, e ele riu da situação.

Quando minha comida finalmente chegou, Sasuke já tinha saído, para sei lá onde. Acabei dormindo a maior parte do dia, por isso não tinha sono à noite. Decidi assistir a um filme, já eram umas 2 horas da manhã. Sasuke ainda não tinha chegado. Fui para a sala com meu cobertor e chocolates.

Escolhi um filme de terror, os meus favoritos. Comecei com "Invocação do Mal", pretendia assistir a todos de uma vez. Escutei a fechadura da casa, sinal de que Sasuke chegou.

— Ainda acordada? — ele perguntou, deixando a chave na mesa.

— Sem sono. — respondi, focada no filme.

— Fazendo? — não está óbvio?

— Assistindo filme, não tá vendo?!

— Não tem medo de ver terror sozinha?

— Óbvio que não.

— Mas já teve. — por que ele sempre quer falar do passado?

— No passado... o que está fazendo?

— Me sentando.

— Para?

— Assistir filme, não tá vendo?!

— ID... — ele não me deixou terminar.

— Idiota, já sei.

— Não tem nada mais útil para fazer?

— Não estou com sono. Posso passar um tempo na minha sala.

— Nossa sala. — ele parece esquecer que eu também moro aqui.

— Que seja. — ele começou a puxar meu cobertor.

— Ei! Não vou dividir meu cobertor. — puxei de volta.

— Deixa de ser chatinha, implica com tudo. — ele não largou, teimoso.

— Fica então, seu chato. — desisti, me encolhi no canto do sofá.

— O que foi agora? Tá me olhando por quê? — ele não parava de me olhar.

— Você podia colocar mais roupa quando estiver em casa, você não mora sozinha. — que audácia, como se eu estivesse pelada. Eu estava apenas de top e um short leve de dormir.

— Cala a boca, eu me visto como quiser e você não tava em casa. — me encolhi mais.

— Só estou dizendo.

— É só não ficar olhando. — é tão simples.

— Fácil pra você dizer. — então surgiu uma ideia, já sei como vou me divertir hoje.

— Não consegue ficar perto de mim vestida assim? — me aproximei dele.

— Você sabe que não, não se faça de boba. — ele se afastou um pouco, cobrindo seu volume embaixo com o cobertor.

— Engraçado. — mordi o lábio.

— Do que você tá falando? — ele ainda se fazia de bobo.

— Deixa pra lá, acho melhor pausarmos o filme. — peguei o controle e pausei.

— Por quê?

— Não quero perder nenhuma parte dele. — enfiei minha mão embaixo do cobertor em busca do seu membro duro.

— Rosada. — ele sussurrou quando finalmente encontrei o que queria.

— A primeira vez que você me chamou assim, eu fingi não ouvir, mas confesso que gosto muito, me excita.—sussurrei de volta, iniciando um jogo de sedução que mudaria completamente nossa convivência.

-eu não entendo você, não queria minha companhia e agora que chupar meu pau? me ama ou me odeia?!

-eu te odeio, mas uma coisa não tem nada haver com a outra.

ele empurra o cobertor para o canto e me puxa para um beijo profundo, as coisas já estavam pegando fogo, me afasto dele, ele já sabia o que eu queria, então começa a desabotoar a calça o mais depressa possível como se tivesse medo que eu mudasse de ideia.

-sakura não precisa se não quiser, sei que você não tá muito leg... -não o deixo terminar a frase.

-cala a boca, quero que me chame de rosada.
-digo segurando firme seu membro em minhas mãos.

-rosada. -sai como um suspiro.

começo passado a língua e ele suspirava com o contato, fazia movimentos tranquilos de vai e vem com a mão, até decidir abocanhar de vez.
ele se encostou no sofá me olhando fixamente como se não quisesse perder nenhum movimento sequer. continuo em movimentos constantes porém decido ir mais depressa, o engolindo mais profundo, ele segurava meus cabelos, escuto os seus suspiros ficarem mais altos, sei que ele estar quase lá. poxa, estava tão divertido.
ele goza na minha boca e eu faço questão de engolir tudinho.

-já acabou gatinho, pensei que demoraria mais.
-digo sorrindo.

-não me provoca, você que é muito boa nisso.
-ele me puxa para um beijo rápido.

-é um dos meus diversos talentos.

-porque você não me mostra mais alguns deles no meu quarto. -ele não queria me largar.

-hoje já tá muito tarde, e eu ainda preciso terminar meu filminho, melhor você ir dormir.
-digo acabando com a festinha dele.

-safada. -dou mais um beijo molhado em sua boca.

-tenha bons sonhos uchiha. -ele se retira e solto meu filminho, não conseguia disfarçar meu sorriso.

improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora