"Eu irei contar até três, se não se comportar, lhe mandarei para a detenção por desrespeito!"
Ele me olhou com olhos pervertidos e nojentos e foi se aproximando aos poucos.
"Um"
Ele continuou, dessa vez abrindo um sorriso amarelado.
"Dois..."
Eu estava apavorada. Ele tinha uma arma. Phineas, meu aluno, estava agora me ameaçando a remover minhas roupas. Continuei contando com a esperança de que ele fosse parar...
"Tr--"
Antes que eu pudesse terminar de falar, ele avança e tapa minha boca. O mesmo me joga encima de minha própria mesa da sala de aula, começa a remover minhas roupas de forma agressiva. Me sentía nojenta. Até o momento, eu havia me guardado para meu marido após o casamento. Eu era noiva. Quando senti uma ardência horrenda entre minhas pernas, comecei a gritar por ajuda, mas o garoto que tinha o dobro de minha altura tapou minha boca novamente e disse...
"Shh, vai ser melhor se ficar calada, professora. A senhorita não gostaria que seu marido soubesse que alguém a desonrou, certo?"
Jeremie... Meu noivo... Me mataria se soubesse disso, literalmente. Jeremie era o tipo de pessoa egoísta que nunca se preocupava com ninguém além dele, nosso futuro casamento havia sido planejado por meu pai. Céus... Como arde.
Sinto meu corpo partir ao meio, dói, dói, dói.
Eu tentava me soltar, mas aparentemente Phineas havia perdido a paciência... O mesmo encravou uma faca em minha testa e arrastou para baixo, deixando metade de meu rosto com músculos a mostra. O mesmo cortou minha garganta logo em seguida.
"Merda..."
Antes de eu perder a consciência, pude ver a faca com que Phineas havia me cortado. Era linda, seu cabo era branco e a mesma tinha umas bolinhas pequenas próximas da lâmina.
Era algo... Lindo.
O corpo da professora foi deixado sangrando encima de sua mesa, o garoto ficou desesperado, não esperava realmente usar aquela arma, apenas a queria ameaçar. O mesmo terminou o que havia começado e então abandonou o corpo sujo.
°
Quando eu acordei... Fiquei confusa... Não havia morrido? Não... Fora a confusão, um sentimento ainda mais forte brotava de dentro de mim... Raiva... Eu tremia, não de medo, mas de ódio. Havia sido violentada e largada lá mesmo. Por quê? Sempre fui boa, então POR QUÊ????
Não queria respostas, não queria explicações, eu queria vingança.
Me levantei, ainda coberta de sangue e com metade do rosto desfigurado. Não doía, não doía, não fisicamente.
Mas eu sentia uma dor nova, uma ardência, como se eu houvesse sido consumida pelo fogo do próprio inferno. Eu necessitava punir, esse é o trabalho de uma professora, uh? Punir os alunos malvados.
•
Phineas estava deitado em sua cama, o garoto olhava nervosamente para o teto. O que haveria de fazer quando descobrissem o corpo da professora morta? Se certificou de limpar os resíduos que pudessem lhe incriminar, mas e se tivesse deixado passar algo? O garoto estava perdido em seus pensamentos, até ouvir uma risada familiar.
"Hehehe..."
O garoto gelou.
Se levantou rapidamente da cama e olhou ao redor. Não havia ninguém. Seria a culpa? Talvez, mas o garoto saiu correndo de sua casa e foi em direção a escola.
Já era noite, mas o garoto sabia uma forma de entrar em sua escola mesmo quando fechada. Ele correu em direção a sala e cambaleou ao entrar e ver... O corpo da professora não está mais onde ele havia a deixado. Atrás dele, o garoto pôde sentir uma respiração pesada. Se virou assustado, mas não havia nada lá. Ele correu em direção a porta, mas a mesma estava trancada."HEHEHEHEEHEHHEHEHEEH"
Continuou ouvindo a risada, céus, ele sentia que ia enlouquecer.
Tentou forçar a porta, e então a chutou. Assim que a porta se abriu, saiu correndo aos prantos para a sua casa.
"Socorro!"
Assim que chegou, ele trancou a porta de seu quarto e se enfiou debaixo das cobertas.
Phineas tentava dormir, mas sempre que conseguia pegar no sono, aquela mesma risada o acordava.
E então, ele finalmente conseguiu dormir.Um sonho... Não, um pesadelo.
Estava em sua sala de aula, mas estava diferente. A luz de lá era vermelha, o clima era extremamente pesado e fedia a sangue e carne podre.
E enfim, aquela respiração forte novamente em seu pescoço. Ele se virou, com a esperança de ver o nada, assim como anteriormente. Mas dessa vez, a visão que ele teve foi horrenda.
Sua professora, antes morta e imóvel, agora estava em pé bem na sua frente. Sua face deformada deixava tudo aquilo mais perturbador, seu olho estava caindo para fora de suas órbitas. A mulher observava o garoto com um olhar de ódio, o olhar de alguém que queria vingança.
Ela se aproximava lentamente, enquanto o garoto dava passos para trás tentando evita-la.
Agora os papéis haviam sido invertidos.
Phineas sabia exatamente o que iria acontecer. Ao se virar para tentar correr, sentiu a mulher pulando bruscamente em suas costas, e em uma velocidade absurda a mesma mordeu sua garganta, comendo cada pedaço de carne e bebendo cada gota de sangue do garoto.
E então... De repente ele está olhando para o seu teto, suado, com o coração tão acelerado que poderia sair pela sua boca. Ele pega o celular pra tentar se distrair, mas a tela simplesmente congela.
Ele respira fundo.
"Foi só um pesadelo, ela está morta."
Pensou Phineas de certa forma aliviado... até que o mesmo começou a sentir aquele mesmo cheiro poder, aquela mesma respiração, e então um barulho tenebroso.
"tsk"
"tsk"
"tsk"
"meninos malvados precisam ser punidos...""Garoto de 16 anos é encontrado morto mutilado de forma perturbadora em sua cama e suas genitais foram removidas, não se sabe ainda quem é o autor do crime, mas ao lado do corpo havia uma faca branca que é provável que tenha sido a arma."
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Curtas Creepypastas
TerrorSão várias curtas de terror. Alguns exemplos: Jeff The Killer, The Rake, Jason The toy maker, Bloody Painter, etc... Também alguns personagens de minha autoria. aviso: NÃO TEM NADA DE ROMANCE. Obrigada. Aviso 2: Todas as curtas são de minha autoria...