Kiss Me Like You Wanna Be Loved

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*** 5340 palavras nesse capítulo, tive que escrever pelo celular, então provavelmente está cheio de erro de digitação, por favor relevem. Eu estou completamente sem tempo pra escrever, então estou tentando escrever em qlqr minuto vago que eu tenha e aí, o jeito é usar o celular mesmo.

Espero que vocês gostem desse capítulo boiola, por favor não esqueçam de votar, os votos caíram muito apesar de as leituras não terem caído, o voto e comentários de vocês me incentiva muito a continuar escrevendo. Aproveitem e boa leitura. ***

*

Em meio ao choque e a surpresa de ter sido beijado por Louis, Harry demora alguns segundos até conseguir entender que aquilo realmente está acontecendo, Louis segura seu rosto com firmeza, mas com delicadeza também, ele não faz menção de aprofundar o beijo, talvez por medo de que Harry vá o rejeitar, Harry sente vontade de rir com esse último pensamento, como se em alguma vida ele fosse ser capaz de rejeitar o beijo de Louis, mas ele também não se move, seu coração parece que vai pular pelos seus lábios e sair correndo para bem longe deles, seus olhos ainda estão abertos e suas mãos ainda estão esticadas ao lado de seu corpo e por mais que ele comande seu corpo a se mover de encontro a Louis, ele permanece estático.

Louis solta uma respiração pesada contra a bochecha de Harry, ele abre os olhos lentamente ao mesmo tempo em que parte o beijo, Harry sente vontade de gritar para que ele não se afaste, mas ele ainda não tem controle sobre o seu corpo e isso dá a Louis a impressão errada. Ele se afasta do cacheado, ainda embalando suas bochechas nas mãos, Louis fecha os olhos e com isso evita olhar para Harry, ele não se afasta muito, somente o suficiente para que suas respirações se misturem e ele possa falar, Harry consegue ver seu rosto e não consegue acreditar que isso está acontecendo, Louis realmente está ali e o beijou.

- Desculpa, eu não deveria... – Louis começa, ainda sem olhar para as orbes verdes de Harry e isso faz com ele perca o brilho intenso que elas emanam. – Eu... E-eu não sei onde estava com a cabeça, desculpa Hazz. Você está namorando, eu te perdi e ainda acho que posso simplesmente chegar e te beijar? Não, me desculpa. Eu nem devia ter vindo.

Louis o solta, quase como se tivesse sido queimado, quando percebe que ainda o segurava e que ainda estava perto demais, ele não tem o direito de colocar Harry nessa situação, nem devia estar aqui para começo de conversa, foi uma decisão precipitada e baseada em uma memória alcoolizada, Louis se sente um estúpido e ele só quer correr para casa, para longe da situação constrangedora em que colocou o garoto que ama e que também é seu melhor amigo.

Ver Louis se afastando com uma expressão triste, envergonha e até derrotada, a julgar pelo olhar voltado para o chão, os ombros caídos e as mãos enfiadas dentro dos bolsos do casaco, faz Harry sair de seu estupor, ele não pode permitir que essa chance se perca, ele não pode deixar Louis ir embora só por que perdeu a capacidade de falar e de se mover.

- Louis! – Harry grita, é como se algo tivesse cortado as cordas que o prendiam e agora ele pudesse respirar e pensar de novo. Ele chama novamente ao perceber que o garoto não tinha parado. – Louis para, espera aí.

Louis para, porém não se vira, então Harry vai até ele, não pensa em nada, não planeja nada, ele apenas decide lutar e agir conforme o seu coração manda. Em apenas três passos grandes ele alcança o garoto de olhos azuis, Harry para a seu lado e Louis se vira para ele, mas ainda encara a grama recém cortada e queimada pelo frio do inverno como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

- Olha pra mim. – Harry pede, sua voz soa determinada e afetuosa ao mesmo tempo.

Louis reluta e Harry pede novamente com a voz de manha que ele sabe que sempre faz o garoto ceder aos seus pedidos, dessa vez não foi diferente, quando os olhos azuis se conectam no verde ele sente o ar escapar, eles sentem como se pudessem se encarar dessa forma por horas, dias até, mas não é o suficiente apenas se olhar, eles querem mais.

If They Only KnewOnde histórias criam vida. Descubra agora